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quarta-feira, 20 de junho de 2012

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PARQUE ESTADUAL EM CORNÉLIO PROCÓPIO - "SÃO FRANCISCO"

FOLHAWEB

Um oásis verde no Norte Pioneiro

Parque São Francisco, nos municípios de Cornélio Procópio e Santa Mariana, é o principal remanescente da Mata Atlântica na região
A mata apresenta uma biodiversidade considerável que está sendo estudada por universitários
Fotos: Wilhan Santin e Divulgação/IAP
Na última segunda-feira uma onça-parda se refugiou em uma propriedade da zona rural próxima ao parque
Devanil José Bonni, chefe do IAP, ao lado de uma peroba-rosa, uma das espécies mais imponentes do parque
O Parque Estadual Mata São Francisco, com pouco mais de 832 hectares, é um pedaço da Mata Atlântica que restou na regiãoNesta semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2012. Os dados são tristes em relação à Mata Atlântica, o bioma mais devastado do País. Restam apenas 12% - ou 149,7 mil km2 - da área original, que já foi de 1,8 milhão de km2. 

No Norte Pioneiro do Paraná, às margens da BR-369, ocupando áreas dos municípios de Cornélio Procópio e Santa Mariana, está um pequeno, porém rico, pedaço do que restou de Mata Atlântica na região. O Parque Estadual Mata São Francisco tem pouco mais de 832 hectares e guarda uma biodiversidade considerável segundo biólogos ouvidos pela FOLHA. 


Desde 1997 pertencente ao governo do Paraná, a mata São Francisco foi comprada de uma família que era proprietária das terras pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), naquela época responsável pela construção das usinas hidrelétricas de Canoas 1 e Canoas 2, no Rio Paranapanema, na divisa dos Estados de São Paulo e Paraná. ''Foi uma compensação ambiental devido ao alagamento de terras paranaenses por causa das usinas. A Cesp comprou e doou ao governo do Paraná'', explica Devanil José Bonni, chefe do escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e gerente do parque. 



Antes disso, a mata esteve ameaçada de ter grande parte de suas árvores derrubadas. Como não fazia parte de uma fazenda, mas era considerada uma propriedade individual, com escritura própria, a legislação permitia que 80% da área fosse desmatada, restando apenas a reserva legal de 20%. 



Houve mobilização de ambientalistas e de outros setores da sociedade e a São Francisco permaneceu em pé, tornando-se parque estadual e unidade de conservação. 



Atualmente, o parque conta com estrutura para receber grupos de visitantes, tem salas de recepção e vídeo, banheiros e funcionários, como guarda-parque e vigilantes, e uma trilha de 1,6 mil metros por dentro da mata. O passeio por ela é boa oportunidade de contato muito próximo com a natureza. Em torno de 350 pessoas por mês, principalmente estudantes, visitam o parque. 



Quem percorre a trilha tem uma boa noção de como era o Norte do Paraná quando os primeiros colonizadores chegaram à região. Árvores imponentes como a peroba-rosa são várias pelo caminho. Quanto aos animais, é difícil visualizar algum durante o passeio. Eles preferem manter prudente distância dos humanos, buscando esconderijos entre a vegetação. Bugios e macacos-prego são o que mais costumam se mostrar aos visitantes, segundo o gerente do parque. 



Mas embora não se mostrem com frequência, os animais estão por ali. Pesquisadores já registraram, com fotos ou colhendo vestígios como pegadas e fezes, entre outros animais, veados, tamanduás, macacos, capivaras, pacas, cutias e até onças-pardas. 



Durante a visita da reportagem, só foi possível ver papagaios que estão em processo de introdução, ou reintrodução como prefere o gerente - já que os papagaios um dia habitaram as matas do Norte do Paraná -, no parque. 



''Eles foram apreendidos no fim de 2011 pela Polícia Rodoviária Federal. Estavam nas mãos de contrabandistas. Trinta exemplares ficaram conosco'', comenta Bonni. Ontem, a FOLHA publicou reportagem que mostra que aumentou 256,8% de 2010 para 2011 o número de apreensões de animais silvestres nas rodovias federais que cortam o Paraná. 



Nos próximos meses, um projeto que visa oferecer aulas regulares aos alunos de escolas de Cornélio Procópio e Santa Mariana deve começar na Mata São Francisco. 

O QUE COMER NO INVERNO... SEM ENGORDAR...

FOLHAWEB
Ao contrário do que muita gente imagina, o inverno é a melhor estação do ano para perder peso, conforme explica a nutricionista Sílvia Regina Serra, de Londrina. ''No inverno, o metabolismo fica acelerado para manter corpo o aquecido. Esse processo acaba resultando numa queima maior de calorias.'' 

Sílvia diz que o fato de a maioria das pessoas ganhar alguns quilos extras nesse período se deve aos excessos, ao consumo de alimentos mais calóricos e à falta de exercícios físicos. ''O ganho de peso acontece porque as pessoas acabam comendo mais devido ao metabolismo acelerado e deixam de fazer exercícios físicos'', alerta. 

Aos que não resistem às sopas, fondues e vinhos típicos convidativos neste período do ano, Silvia dá alguns conselhos. ''Não é preciso deixar de comer nada, basta evitar excessos e manter uma dieta balanceada ao longo da semana. Seguindo um cardápio saudável, pode-se cometer alguns exageros de vez em quando'', orienta a nutricionista. 

Silvia diz que o ideal é comer de três em três horas e deixar os alimentos mais calóricos de lado, como caldos gordurosos e doces. ''É recomendado tomar café da manhã, almoçar e jantar normalmente e fazer lanches com frutas nos intervalos entre as refeições.'' 

A nutricionista também aconselha a ingestão de chá verde e outros líquidos. ''Como a gente transpira menos no inverno, muita gente acaba se esquecendo de se manter hidratado tomando água e outros líquidos..'' (M.R.)

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PROTESTO CONTRA O CHUMBO SÁBADO

SE O PREFEITO NÃO DESMENTIR A NOTÍCIA ANTES....


 Moradores, agricultores e ambientalistas de Rolândia e cidades vizinhas lançam neste sábado, dia 23, uma campanha que busca transformar o município no “Central Park do Norte do Paraná”. O objetivo é valorizar a Economia Verde do município, combinando desenvolvimento regional com preservação ambiental.

 A campanha vai distribuir flores e frutas e inicia às 10 horas, na estátua de Roland, no centro. E dá seqüência aos atos que têm sido realizados com o objetivo de alertar a comunidade sobre a industrialização em áreas propícias ao lazer e que garantem a segurança alimentar.

 Segundo os organizadores, o Central Park de Nova Iorque, famoso mundialmente graças aos festivais, museus e gastronomia em seu entorno, é um referencial. Milhões de pessoas desfrutam de qualidade de vida graças à Economia Verde, que une planejamento urbano a conservação do ambiente.

 Moradores, agricultores e ambientalistas de Rolândia e região alertam que a falta de planejamento regional ignora áreas valiosas à qualidade de vida e à segurança alimentar. Eles citam pelo menos 13 espaços que convidam ao lazer, ao estudo e à economia sustentável.

 Entre eles a Chácara Rolândia, jardim botânico que teve seu início no pioneirismo; a Chácara Marabú, que preserva uma floresta original de 2 alqueires no espaço urbano; a Pousada das Alamandas, que guardam jardins e remanescentes naturais.

 Têm ainda  o Distrito  Bartira ou Nossa Senhora Aparecida como modelo de “cidade jardim” e a Fazenda Bimini, que concentra a 2ª maior coleção de árvores nativas da Embrapa-Florestas.

 Na gastronomia, o Município é reconhecido desde o pólo de embutidos do Distrito de São Martinho a estabelecimentos tradicionais.

 O Museu Agrícola JAPONÊS abrigou as festividades dos 100 anos da imigração japonesa, enquanto a Oktoberfest lembra a influência alemã.

 No que diz respeito à segurança alimentar, Rolândia tem o título de “Berço do Plantio Direto”. A técnica é utilizada desde 1972 pelo produtor Herbert Bartz. Ele trouxe dos Estados Unidos uma máquina para o plantio direto. Fez os testes em sua propriedade e a técnica se espalhou pelo País.  Palha e restos vegetais de outras culturas são mantidos na superfície do solo, garantindo cobertura e proteção contra erosão, mantendo os microorganismos na terra e permitindo o uso de menos herbicidas.

 Mas a falta de uma política clara que combine desenvolvimento regional com preservação ambiental põe em perigo a importância de Rolândia como possível “Central Park do Norte do Paraná”.
 O município sofre com empresas poluidoras e se encontra em processo acelerado de crescimento. Infra-estrutura precária em loteamentos habitacionais e avanço do parque industrial em áreas destinadas à segurança alimentar também ameaçam a campanha.

 Rolândia tem 57 mil habitantes, segundo o censo do IBGE, dos quais quase 3,4 mil trabalham na zona rural; 5 mil no comércio; 1,2 mil na educação e 5,6 mil na indústria de produtos alimentícios, bebida e álcool etílico.
A maior produção agrícola é de soja (23 mil hectares); seguida do trigo (17 mil hectares). Também se produz cana, milho, laranja e café, entre outros.

SERVIÇO:
Lançamento da campanha “Rolândia, o Central Park do Norte do Paraná”
Neste sábado, dia 23, às 10 horas, na estátua  de Roland