JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

quarta-feira, 20 de maio de 2015

BIG FRANGO DE ROLÂNDIA VOLTA A EXPORTAR PARA A CHINA

FOLHA DE LONDRINA

Divulgação/MPTApós multa milionária, planta da JBS volta a exportar para China

Acordo entre Brasil e país asiático pôs fim ao embargo de mais oito frigoríficos de carne bovina

A equipe do MTE continua a vistoria esta semana na planta da JBS em Rolândia para analisar se houve melhoria nas condições de trabalho
 
Um acordo assinado ontem por representantes dos governos do Brasil e da China pôs fim ao embargo do país asiático a oito plantas de carne bovina dos estados do Mato Grosso, São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, recebeu em Brasília o ministro da Administração de Inspeção de Qualidade e Quarentena da China, Vhi Shiping, e obteve a habilitação das plantas. A expectativa é que mais 17 sejam habilitadas no futuro.

A grande surpresa do acordo para o Paraná, entretanto, foi a reabilitação imediata da planta da Big Frango, unidade da JBS em Rolândia, que a partir de agora volta a exportar para o mercado chinês. A comercialização dessa planta de aves estava suspensa desde 2012 em função das divergências sobre o corte do produto. Agora, são oito plantas no Estado autorizadas a exportar para os chineses. No País, as plantas autorizadas ontem, junto com as 17 que podem ser habilitadas no futuro, têm potencial para gerar US$ 520 milhões em negócios por ano, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Vale lembrar que durante toda a semana passada a unidade da JBS em Rolândia foi alvo de uma força-tarefa envolvendo representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), INSS, Receita Federal e Advocacia Geral da União (AGU), que fiscalizaram as condições de trabalho no local. Após a averiguação, a empresa recebeu 75 autos de infração, que podem gerar multas que ultrapassam R$ 50 milhões.

Na planta foi encontrado um cenário degradante de trabalho: maquinários em situação perigosa, frio e ruídos intensos, falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias. Muitos colaboradores se queixavam das condições físicas em que permaneciam, sendo que em um ano os atendimentos de enfermagem atingiram o número de 70.279.

A equipe do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) continua a vistoria esta semana na planta de Rolândia para analisar se houve melhoria nas condições de trabalho. De acordo com o auditor da entidade, Rodrigo Caldas, na segunda-feira a JBS protocolou um pedido da suspensão de interdição de algumas máquinas que estavam paradas pois traziam perigos à segurança dos colaboradores. "Na maioria delas, eles instalaram sistemas de segurança e, aquelas que foram eliminadas, já foram substituídas por novas. Agora eles estão cumprindo a Norma Regulamentadora (NR-12), que trás o princípio da "falha segura". Das 51 máquinas, 36 estão regularizadas até o momento", explica Caldas.

Outras atividades que foram regularizadas dizem respeito ao carregamento total de produtos por colaborador, que girava entre 20 e 30 toneladas por dia e agora está abaixo de 10 toneladas. Situações de ergonomia mais críticas também foram sanadas. "Vale ressaltar que muitas irregularidades persistem. A empresa sanou aquelas mais críticas, que geraram os autos de infração, mas ainda há questões complexas, como a diminuição dos ruídos e repetividade na linha de produção", complementa o auditor.

A FOLHA entrou em contato com a JBS para saber o que mudou após a força-tarefa e o impacto produtivo na planta de Rolândia após o anúncio da retomada das vendas para o mercado chinês, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Victor Lopes
Reportagem Local

Relojão do Edifício América de Londrina

FOLHA DE LONDRINA

Falta de peças ameaça Relojão

Fotos: Anderson CoelhoDificuldade de manutenção deixou equipamento parado por seis semanas nos últimos tempos

Relojão do Edifício América é considerado um dos símbolos de Londrina.  relojoeiro Tetsuo Ueda é o responsável pela manutenção do equipamento há quatro décadas
Londrina - O relojão do Edifício América, localizado na esquina do Calçadão com a Avenida Rio de Janeiro, um dos símbolos de Londrina, deixou os londrinenses na mão. O equipamento ficou parado por seis semanas nos últimos tempos por conta de um problema técnico. O cabo de alimentação da bateria do motor que move os ponteiros apresentou defeito. Relojoeiro responsável pela manutenção do equipamento há quatro décadas, Tetsuo Ueda, de 78 anos, fez o conserto, mas revela que o trabalho está cada vez mais complicado. O problema é que esse cabo de alimentação, que era fabricado por uma empresa de Londrina, saiu de linha. Foi necessário esperar que outra empresa fornecesse o material para que finalmente os ponteiros voltassem a se movimentar.

O Relojão é um dos maiores do País, com 6,50m de comprimento por 6,50m de largura, totalizando uma área de 42,25 metros quadrados. Fica sobre uma estrutura de suporte que mede 3,50m. O equipamento tem mostrador e marcos de concreto, com ponteiros de zinco galvanizado. O maior deles tem 3 metros e o menor, 2,80m. A parte interna do relógio é oca e abriga um mecanismo de engrenagens que tem entre 40 e 60 cm. É justamente ali que ficam as buchas dos ponteiros, que se tornaram outra preocupação para manter o relógio funcionando.

Segundo Carlos Yukio Ueda, filho de Tetsuo, esse desgaste faz com que os ponteiros apresentem uma certa folga. Isso proporciona que o ponteiro se movimente perigosamente nos dias de vento mais forte. Em 1990 um problema semelhante fez com que o ponteiro se quebrasse em um vendaval. Na época foi necessário construir um novo ponteiro e o transporte foi feito pela parte externa do edifício, já que não havia possibilidade de levá-lo ao topo do prédio de 16 andares pela escada ou pelo elevador.

Carlos é o sucessor natural de Tetsuo na manutenção do equipamento. Há dez anos passou a acompanhar o pai na atividade para aprender a cuidar da manutenção e há cinco passou a fazer os consertos mecânicos sozinho. Ele revelou ainda que o maior desafio foi aprender a regular o relógio mestre a quartzo de alta precisão, que fica na farmácia, no térreo. "É muito difícil deixar ele regulado", revelou.

O proprietário do Relojão, Samir Ali Zebian, diz que, por ser um relógio único, é difícil encontrar peças de reposição. "Vou conversar com o Tetsuo sobre essa manutenção. Vou pedir relação das peças necessárias para fazer o conserto", declarou. A manutenção custa R$ 550 por mês e é bancada pela farmácia que ocupa o térreo do imóvel. O responsável pelo estabelecimento não quis conceder entrevista.

Para Carlos Ueda, uma das maiores dificuldades para fazer a troca das buchas é a necessidade de instalação de andaimes para retirar os ponteiros. "A Prefeitura poderia ajudar a custear isso, pois é muito difícil. Nós não temos equipamentos para isso", revelou.

Segundo a diretora de Patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura, Vanda de Moraes, tudo depende de um encaminhamento oficial. "Nunca pediram ajuda para a gente, mas posso começar a me movimentar para conseguir parcerias para viabilizar isso, já que dificilmente teremos recursos", adiantou. Vanda garantiu que vai entrar em contato com o proprietário do Relojão e com o relojoeiro responsável pela manutenção do equipamento. Segundo ela, a lei 11.188 de 2011, que trata da preservação do patrimônio cultural de Londrina pode ser um mecanismo para que o Relojão seja tombado. "Já houve manifestação da Câmara Municipal solicitando o tombamento do Relojão. Na última reunião do conselho foi feito um levantamento dos itens do município que podem ser tombados e ele está na lista. Mas vale ressaltar que, com o tombamento, não significa que o município passe a ser o responsável pela manutenção do equipamento ou que passe a figurar entre os bens do município. Permanece como sempre foi. O proprietário é o responsável pela manutenção. O município apenas contribui para que a preservação seja feita da melhor forma, principalmente por meio de parcerias", explicou.  Vítor Ogawa -  Reportagem Local

terça-feira, 19 de maio de 2015

ROLÂNDIA: LIMPEZA EM VOLTA DO LAGO SÃO FERNANDO


ROLÂNDIA: MELHORIAS NA ESTRADA DO CEBOLEIRO


ROLÂNDIA: NOVA DENUNCIA DE ODIR GIORDANI ( SUMIÇO DE EQUIPAMENTOS )

Equipamentos adquiridos por emendas não foram encontrados.  O vereador Odir Polaco denunciou o “sumiço” de equipamentos novos adquiridos pela Prefeitura de Rolândia através de emendas parlamentares. De acordo com Odir, muitos desses equipamentos não foram localizados mesmo havendo nota fiscal de sua aquisição. A denúncia foi feita pelo vereador durante o período das lideranças partidárias na sessão ordinária desta segunda-feira (18), quando o Odir questionou que vários equipamentos que foram adquiridos recentemente não se encontram nos locais onde foram destinados. Alguns equipamentos foram adquiridos através de uma emenda parlamentar do ex-deputado Reinhold Stephanes.A prefeitura teria adquirido com esses recursos uma máquina New Holand Bob Cat L 215, Carreta basculante, Mini Carregadeira de pneus, trator agrícola, roçadeira e reservatórios em fibra de vidro para água, totalizando R$ 300 mil. Boa parte destes equipamentos não foram localizados pelo vereador que pede explicações. “Alguns dos equipamentos não estão na Secretaria de Meio Ambiente, na Infraestutura e fica o ponto de interrogação. Cadê os equipamentos?” questiona Odir.Odir trouxe outro problema, quanto a Bob Cat L 215 a máquina foi entregue, porém a prefeitura teria utilizado sem a liberação da CAIXA que devia fazer as inspeções antes de liberar o uso do equipamento. O vereador teme pelas consequências. “Numa situação como essa a CAIXA pode tomar uma medida que venha até mesmo impedir a prefeitura de usar o equipamento, deixando trabalhos importantes sem fazer por conta disso”, alerta.Reportagem: Assessoria da Câmara Rolândia – Texto: Ted Perez – Foto e Edição Geral: Rodrigo Stutz

ROLÂNDIA: PREFEITURA DERRUBOU A ANTIGA CASA DO CHEFE DA ESTAÇÃO

19/05/2015 - A casa que havia aqui foi cedida em comodato à prefeitura pela ALL e RFFSA por ser histórica. Na administração anterior permitiram que a mesma fosse invadida por muitos meses tendo virado um depósito de lixo, onde abundava ratos e baratas. Até que um dia atearam fogo na casa e lá se foi mais um prédio histórico. Virou ruínas.. tristes ruínas... Este que vos escreve denunciou por escrito o descaso e desídia junto a Promotoria local onde pediu providências e punição. texto e foto by José Carlos Farina