quinta-feira, 21 de maio de 2015
CRIMES VIRTUAIS ( INTERNET ) COMO AGIR
FOLHA DE LONDRINA
Cresce registro de crimes virtuais em cartórios do Paraná
Foram mais de 8 mil registros de atas notariais para comprovação de crimes na internet ou em aplicativos em 2014, número só inferior a SP; documento pode servir como prova judicial
O coordenador da Comissão de
Direito Digital da OAB-Londrina, Thalles Alexandre Takada: atas
notariais podem ser usadas como provas mesmo quando ofensa é apagada na
internet
Londrina – O Paraná é o
segundo Estado no País com maior número de atas notariais registradas no
ano passado para comprovação de crimes virtuais, com 8.288 documentos
expedidos pelos cartórios, o que significa aumento de 24% nos últimos
dois anos. Em 2012, foram 6.675. O número de 2014 fica atrás apenas de
São Paulo, que em 2014 teve 9.688 atas notariais registradas. Ao todo no
Brasil foram registrados 33.455 documentos que comprovam delitos como
calúnia, difamação, falsidade ideológica, divulgação de conteúdo
pornográfico e outros crimes em sites, redes sociais e aplicativos de
celulares. De 2012 para 2014, as ocorrências registradas nos cartórios
do País cresceram aproximadamente 80%.
O coordenador da Comissão de Direito Digital da OAB-Londrina, Thalles Alexandre Takada, explica que a publicação de imagens em sites e aplicativos, ameaças escritas ou em áudio, e-mails e outros conteúdos podem ser registrados nas atas notariais para utilização dos documentos como provas em um eventual processo, caso os materiais sejam deletados. "O cartorário avalia se o conteúdo pode ser aceito como elemento probatório pela Justiça, que considera a fé pública do tabelião", afirma.
Ele considera que o número de atas notariais aumentou nos últimos anos devido ao crescimento de internautas e de usuários de aplicativos e redes sociais. Takada ainda avalia que o Marco Civil da Internet retrocedeu no ponto que limita em seis meses o armazenamento de dados e imagens nos servidores, o que torna necessário o documento do cartório que reconhece as provas. "Ainda há muitas dúvidas sobre o Marco Civil que estão sendo discutidas na Justiça, mas neste ponto o período de armazenamento poderia ser mais extenso", opina.
PREÇO ACESSÍVEL
Para o diretor da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg-PR), Cid Rocha, a ata notarial "congela no tempo" as provas, o que facilita a ação judicial mesmo que os acusados apaguem do mundo virtual os indícios criminosos. "O advogado entra em juízo com a prova pré-constituída atestada pela fé pública do cartorário", afirma.
Rocha lembra que a função do tabelião e das atas notariais foi regulamentada na Constituição Federal de 1988. "Não acredito que os legisladores imaginavam que as atas notariais seriam utilizadas após o ‘boom’ da internet. A procura aumentou muito nos últimos anos quando comparado com a última década", comenta.
Segundo o cartorário, o preço acessível do serviço também pode ser um dos motivos para o aumento da emissão das atas notariais no Paraná. Um documento que registra o conteúdo inadequado de um site em duas páginas custa cerca de R$ 70,00, mas o preço pode variar conforme o material. "Por exemplo, a transcrição de uma conversa em áudio de 10 minutos necessita de mais tempo de trabalho e mais páginas, o que aumenta o valor cobrado pela ata notarial", explica.
O coordenador da Comissão de Direito Digital da OAB-Londrina, Thalles Alexandre Takada, explica que a publicação de imagens em sites e aplicativos, ameaças escritas ou em áudio, e-mails e outros conteúdos podem ser registrados nas atas notariais para utilização dos documentos como provas em um eventual processo, caso os materiais sejam deletados. "O cartorário avalia se o conteúdo pode ser aceito como elemento probatório pela Justiça, que considera a fé pública do tabelião", afirma.
Ele considera que o número de atas notariais aumentou nos últimos anos devido ao crescimento de internautas e de usuários de aplicativos e redes sociais. Takada ainda avalia que o Marco Civil da Internet retrocedeu no ponto que limita em seis meses o armazenamento de dados e imagens nos servidores, o que torna necessário o documento do cartório que reconhece as provas. "Ainda há muitas dúvidas sobre o Marco Civil que estão sendo discutidas na Justiça, mas neste ponto o período de armazenamento poderia ser mais extenso", opina.
PREÇO ACESSÍVEL
Para o diretor da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg-PR), Cid Rocha, a ata notarial "congela no tempo" as provas, o que facilita a ação judicial mesmo que os acusados apaguem do mundo virtual os indícios criminosos. "O advogado entra em juízo com a prova pré-constituída atestada pela fé pública do cartorário", afirma.
Rocha lembra que a função do tabelião e das atas notariais foi regulamentada na Constituição Federal de 1988. "Não acredito que os legisladores imaginavam que as atas notariais seriam utilizadas após o ‘boom’ da internet. A procura aumentou muito nos últimos anos quando comparado com a última década", comenta.
Segundo o cartorário, o preço acessível do serviço também pode ser um dos motivos para o aumento da emissão das atas notariais no Paraná. Um documento que registra o conteúdo inadequado de um site em duas páginas custa cerca de R$ 70,00, mas o preço pode variar conforme o material. "Por exemplo, a transcrição de uma conversa em áudio de 10 minutos necessita de mais tempo de trabalho e mais páginas, o que aumenta o valor cobrado pela ata notarial", explica.
Rafael Fantin
Reportagem local
Reportagem local
quarta-feira, 20 de maio de 2015
ROLÂNDIA: ADEUS PARQUE YUMÊ
ROLÂNDIA - PARQUE YUMÊ "DEU ZEBRA"
A própria prefeitura informou que o prazo dado pelo governo federal para "consertar" os projetos do Parque Yumê era 31/12/2012. Já estamos 20/05/2015 e ninguém da prefeitura informou se os problemas foram sanados. acreditamos que os recursos foram perdidos e que tudo voltou a estaca zero. Um terreno enorme doado pelo Município em 1974 para ser uma escola agrícola continua no "mato". TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA
CADÊ AS TRINCHEIRAS DO TREM PARA ROLÂNDIA ??
Dizem que havia um projeto para três trincheiras para Rolândia... que os projetos haviam sido encaminhados através do deputado Canziani. Aí veio uma eleição para deputado... novamente a promessa... aí veio mais uma eleição para prefeito em 2012 e veio a notícia que já haviam aprovado uma trincheira ( ao lado do posto Yamada)... mostraram o valor... foto do projeto... e mais uma promessa... que o projeto foi licitado e as obras começariam em janeiro de 2013... hoje estamos em maio de 2016 e NADA... Espero que algum vereador vá atrás desta denúncia e mostre ao povo o que de fato está acontecendo.... JOSÉ CARLOS FARINA
OBS.: PERGUNTAS PARA SEREM RESPONDIDAS:
1)- Se existe projeto; 2)- se o projeto já foi aprovado; 3)- Se existe licitação; 4)- quem venceu a licitação; 5)- data para início das obras; 6)- Se já desapropriaram ou compraram o terreno da antiga Tapú onde parte da obra se desenvolverá. JOSÉ CARLOS FARINACOBRA APRESENTA EMENDA PARLAMENTAR PARA ROLÂNDIA E OUTROS
Parceria garante emendas a municípios
Uma parceria minha com o deputado federal Edmar Arruda (PSC) garantiu recursos para a área da saúde para os municípios de Cambé, Rolândia e Tamarana.
Leia mais no meu Blog: http://bit.ly/1HfsqbK
Uma parceria minha com o deputado federal Edmar Arruda (PSC) garantiu recursos para a área da saúde para os municípios de Cambé, Rolândia e Tamarana.
Leia mais no meu Blog: http://bit.ly/1HfsqbK
ROLÂNDIA: PALESTRA SOBRE TURISMO RURAL e ECOLOGIA
FOTOS By VERONICA HAYDU e JOÃO ARDIGO
Reunião do Conselho de Turismo de Rolândia com palestras sobre Rota do Café ministrada por Adrian Saegesser (Pousada Marabu) e sobre Beija-flores e suas Flores apresentada pelo José Francisco Haydu.
FARINA FALA AO PREFEITO E AOS FAKES DE PLANTÃO
Zé de Paula você está no caminho certo. Fakes ligados ao pessoal que foi afastado da administração cassada por 7 a zero continua lhe atacando. Como a luz incomoda quem está nas trevas tenho a certeza que Rolândia agora está no caminho certo. Continue assim. O povo já não aguentava mais tanta notícia ruim toda a semana. Cassa ou não cassa. Entra prefeito.. sai prefeito... Agora é definitivo... sete a zero.. CHEGA!...".... Podem falar o que quiserem de mim e de meu blog... Lutei mais de seis anos contra um monte de coisas erradas aqui na cidade... eu e a população não aguentávamos mais... mesmo que você não tivesse alugado o meu antigo escritório.. mesmo que você não tivesse contratado o noivo de minha filha... estaria torcendo e publicando todas as boas atitudes e decisões que você tomar em favor de Rolândia.. a cidade que eu amo e que sempre dei provas do meu amor. Ser governado por um cristão como você para mim é garantia que cada centavo dos nossos impostos voltarão em obras... Só de você contratar apenas a metade dos 100 cargos de confiança que estavam no passado fazendo sei lá o que para mim já valeu a pena. Com tantas deficiências no setor de saúde, era inadmissível tanto gasto desnecessário. Quero que você cuide bem da saúde... da limpeza... traga indústrias limpas que não mexam com chumbo... acabe com a farra das horas extras e funções gratificadas pagas a apenas ao puxa-sacos dos poderosos... mande cortar apenas as árvores secas e podres... faça com que o museu volte a ser um museu histórico.. recupera as peças e fotos perdidas...termine a reconstrução do Hotel Rolândia.. (que graças a minha ação popular está sendo executada)... recupere o Ginásio de esportes que continua interditado... que faça uma Oktoberfest para as famílias... não deixe lobistas e pessoas estranhas aos quadros da prefeitura colocarem as botas na sua mesa.... Se tiver que comprar marmitas pague o preço que todos pagam... Não dê certidões frias que não correspondam a verdade. Não contrate assessores falsos e caloteiros. Cerque-se de pessoas do bem.. da verdade.. que sejam competentes... honestos e trabalhadores. Não contrate pessoas covardes que usam fakes para atacar pessoas do bem. Peço a você Zé de Paula... e a você Alex Santana... mandem investigar que está ameaçando e comprado vereadores com cargos... Isso sim é que o povo quer saber...Eu acredito que o João Ardigo não mentiu... ou mentiu?? Mandem investigar tbm as denuncias do Odir Polaco. Elas são muito sérias e tem que ir para a Promotoria. É dinheiro do povo que estava indo para o esgoto. Se aparecer algum lobista lá em seu gabinete... expulse-o. JOSÉ CARLOS FARINA
OBS.: Uma pergunta ao chefe dos fakes: Você foi meu companheiro na campanha de Fábio Nogaroto. O que você viu de bom no pessoal do prefeito cassado que o fez mudar de lado? Será que foi apenas os lindos olhos verdes?
OBS. 2: Obrigado por dar tanta importância assim a mim e ao meu blog. Como sempre soube que ninguém chuta cachorro morto, somente tenho que agradecer.
OBS.: Uma pergunta ao chefe dos fakes: Você foi meu companheiro na campanha de Fábio Nogaroto. O que você viu de bom no pessoal do prefeito cassado que o fez mudar de lado? Será que foi apenas os lindos olhos verdes?
OBS. 2: Obrigado por dar tanta importância assim a mim e ao meu blog. Como sempre soube que ninguém chuta cachorro morto, somente tenho que agradecer.
BIG FRANGO DE ROLÂNDIA VOLTA A EXPORTAR PARA A CHINA
FOLHA DE LONDRINA
Acordo entre Brasil e país asiático pôs fim ao embargo de mais oito frigoríficos de carne bovina
A equipe do MTE continua a
vistoria esta semana na planta da JBS em Rolândia para analisar se houve
melhoria nas condições de trabalho
Um acordo assinado ontem por
representantes dos governos do Brasil e da China pôs fim ao embargo do
país asiático a oito plantas de carne bovina dos estados do Mato Grosso,
São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás. A ministra da Agricultura, Kátia
Abreu, recebeu em Brasília o ministro da Administração de Inspeção de
Qualidade e Quarentena da China, Vhi Shiping, e obteve a habilitação das
plantas. A expectativa é que mais 17 sejam habilitadas no futuro.
A grande surpresa do acordo para o Paraná, entretanto, foi a reabilitação imediata da planta da Big Frango, unidade da JBS em Rolândia, que a partir de agora volta a exportar para o mercado chinês. A comercialização dessa planta de aves estava suspensa desde 2012 em função das divergências sobre o corte do produto. Agora, são oito plantas no Estado autorizadas a exportar para os chineses. No País, as plantas autorizadas ontem, junto com as 17 que podem ser habilitadas no futuro, têm potencial para gerar US$ 520 milhões em negócios por ano, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Vale lembrar que durante toda a semana passada a unidade da JBS em Rolândia foi alvo de uma força-tarefa envolvendo representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), INSS, Receita Federal e Advocacia Geral da União (AGU), que fiscalizaram as condições de trabalho no local. Após a averiguação, a empresa recebeu 75 autos de infração, que podem gerar multas que ultrapassam R$ 50 milhões.
Na planta foi encontrado um cenário degradante de trabalho: maquinários em situação perigosa, frio e ruídos intensos, falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias. Muitos colaboradores se queixavam das condições físicas em que permaneciam, sendo que em um ano os atendimentos de enfermagem atingiram o número de 70.279.
A equipe do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) continua a vistoria esta semana na planta de Rolândia para analisar se houve melhoria nas condições de trabalho. De acordo com o auditor da entidade, Rodrigo Caldas, na segunda-feira a JBS protocolou um pedido da suspensão de interdição de algumas máquinas que estavam paradas pois traziam perigos à segurança dos colaboradores. "Na maioria delas, eles instalaram sistemas de segurança e, aquelas que foram eliminadas, já foram substituídas por novas. Agora eles estão cumprindo a Norma Regulamentadora (NR-12), que trás o princípio da "falha segura". Das 51 máquinas, 36 estão regularizadas até o momento", explica Caldas.
Outras atividades que foram regularizadas dizem respeito ao carregamento total de produtos por colaborador, que girava entre 20 e 30 toneladas por dia e agora está abaixo de 10 toneladas. Situações de ergonomia mais críticas também foram sanadas. "Vale ressaltar que muitas irregularidades persistem. A empresa sanou aquelas mais críticas, que geraram os autos de infração, mas ainda há questões complexas, como a diminuição dos ruídos e repetividade na linha de produção", complementa o auditor.
A FOLHA entrou em contato com a JBS para saber o que mudou após a força-tarefa e o impacto produtivo na planta de Rolândia após o anúncio da retomada das vendas para o mercado chinês, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
A grande surpresa do acordo para o Paraná, entretanto, foi a reabilitação imediata da planta da Big Frango, unidade da JBS em Rolândia, que a partir de agora volta a exportar para o mercado chinês. A comercialização dessa planta de aves estava suspensa desde 2012 em função das divergências sobre o corte do produto. Agora, são oito plantas no Estado autorizadas a exportar para os chineses. No País, as plantas autorizadas ontem, junto com as 17 que podem ser habilitadas no futuro, têm potencial para gerar US$ 520 milhões em negócios por ano, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Vale lembrar que durante toda a semana passada a unidade da JBS em Rolândia foi alvo de uma força-tarefa envolvendo representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), INSS, Receita Federal e Advocacia Geral da União (AGU), que fiscalizaram as condições de trabalho no local. Após a averiguação, a empresa recebeu 75 autos de infração, que podem gerar multas que ultrapassam R$ 50 milhões.
Na planta foi encontrado um cenário degradante de trabalho: maquinários em situação perigosa, frio e ruídos intensos, falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias. Muitos colaboradores se queixavam das condições físicas em que permaneciam, sendo que em um ano os atendimentos de enfermagem atingiram o número de 70.279.
A equipe do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) continua a vistoria esta semana na planta de Rolândia para analisar se houve melhoria nas condições de trabalho. De acordo com o auditor da entidade, Rodrigo Caldas, na segunda-feira a JBS protocolou um pedido da suspensão de interdição de algumas máquinas que estavam paradas pois traziam perigos à segurança dos colaboradores. "Na maioria delas, eles instalaram sistemas de segurança e, aquelas que foram eliminadas, já foram substituídas por novas. Agora eles estão cumprindo a Norma Regulamentadora (NR-12), que trás o princípio da "falha segura". Das 51 máquinas, 36 estão regularizadas até o momento", explica Caldas.
Outras atividades que foram regularizadas dizem respeito ao carregamento total de produtos por colaborador, que girava entre 20 e 30 toneladas por dia e agora está abaixo de 10 toneladas. Situações de ergonomia mais críticas também foram sanadas. "Vale ressaltar que muitas irregularidades persistem. A empresa sanou aquelas mais críticas, que geraram os autos de infração, mas ainda há questões complexas, como a diminuição dos ruídos e repetividade na linha de produção", complementa o auditor.
A FOLHA entrou em contato com a JBS para saber o que mudou após a força-tarefa e o impacto produtivo na planta de Rolândia após o anúncio da retomada das vendas para o mercado chinês, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Victor Lopes
Reportagem Local
Reportagem Local
Relojão do Edifício América de Londrina
FOLHA DE LONDRINA
Falta de peças ameaça Relojão
Relojão do Edifício América é considerado um dos símbolos de Londrina. relojoeiro Tetsuo Ueda é o responsável pela manutenção do equipamento há quatro décadas
Londrina - O relojão do
Edifício América, localizado na esquina do Calçadão com a Avenida Rio de
Janeiro, um dos símbolos de Londrina, deixou os londrinenses na mão. O
equipamento ficou parado por seis semanas nos últimos tempos por conta
de um problema técnico. O cabo de alimentação da bateria do motor que
move os ponteiros apresentou defeito. Relojoeiro responsável pela
manutenção do equipamento há quatro décadas, Tetsuo Ueda, de 78 anos,
fez o conserto, mas revela que o trabalho está cada vez mais complicado.
O problema é que esse cabo de alimentação, que era fabricado por uma
empresa de Londrina, saiu de linha. Foi necessário esperar que outra
empresa fornecesse o material para que finalmente os ponteiros voltassem
a se movimentar.
O Relojão é um dos maiores do País, com 6,50m de comprimento por 6,50m de largura, totalizando uma área de 42,25 metros quadrados. Fica sobre uma estrutura de suporte que mede 3,50m. O equipamento tem mostrador e marcos de concreto, com ponteiros de zinco galvanizado. O maior deles tem 3 metros e o menor, 2,80m. A parte interna do relógio é oca e abriga um mecanismo de engrenagens que tem entre 40 e 60 cm. É justamente ali que ficam as buchas dos ponteiros, que se tornaram outra preocupação para manter o relógio funcionando.
Segundo Carlos Yukio Ueda, filho de Tetsuo, esse desgaste faz com que os ponteiros apresentem uma certa folga. Isso proporciona que o ponteiro se movimente perigosamente nos dias de vento mais forte. Em 1990 um problema semelhante fez com que o ponteiro se quebrasse em um vendaval. Na época foi necessário construir um novo ponteiro e o transporte foi feito pela parte externa do edifício, já que não havia possibilidade de levá-lo ao topo do prédio de 16 andares pela escada ou pelo elevador.
Carlos é o sucessor natural de Tetsuo na manutenção do equipamento. Há dez anos passou a acompanhar o pai na atividade para aprender a cuidar da manutenção e há cinco passou a fazer os consertos mecânicos sozinho. Ele revelou ainda que o maior desafio foi aprender a regular o relógio mestre a quartzo de alta precisão, que fica na farmácia, no térreo. "É muito difícil deixar ele regulado", revelou.
O proprietário do Relojão, Samir Ali Zebian, diz que, por ser um relógio único, é difícil encontrar peças de reposição. "Vou conversar com o Tetsuo sobre essa manutenção. Vou pedir relação das peças necessárias para fazer o conserto", declarou. A manutenção custa R$ 550 por mês e é bancada pela farmácia que ocupa o térreo do imóvel. O responsável pelo estabelecimento não quis conceder entrevista.
Para Carlos Ueda, uma das maiores dificuldades para fazer a troca das buchas é a necessidade de instalação de andaimes para retirar os ponteiros. "A Prefeitura poderia ajudar a custear isso, pois é muito difícil. Nós não temos equipamentos para isso", revelou.
Segundo a diretora de Patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura, Vanda de Moraes, tudo depende de um encaminhamento oficial. "Nunca pediram ajuda para a gente, mas posso começar a me movimentar para conseguir parcerias para viabilizar isso, já que dificilmente teremos recursos", adiantou. Vanda garantiu que vai entrar em contato com o proprietário do Relojão e com o relojoeiro responsável pela manutenção do equipamento. Segundo ela, a lei 11.188 de 2011, que trata da preservação do patrimônio cultural de Londrina pode ser um mecanismo para que o Relojão seja tombado. "Já houve manifestação da Câmara Municipal solicitando o tombamento do Relojão. Na última reunião do conselho foi feito um levantamento dos itens do município que podem ser tombados e ele está na lista. Mas vale ressaltar que, com o tombamento, não significa que o município passe a ser o responsável pela manutenção do equipamento ou que passe a figurar entre os bens do município. Permanece como sempre foi. O proprietário é o responsável pela manutenção. O município apenas contribui para que a preservação seja feita da melhor forma, principalmente por meio de parcerias", explicou. Vítor Ogawa - Reportagem Local
O Relojão é um dos maiores do País, com 6,50m de comprimento por 6,50m de largura, totalizando uma área de 42,25 metros quadrados. Fica sobre uma estrutura de suporte que mede 3,50m. O equipamento tem mostrador e marcos de concreto, com ponteiros de zinco galvanizado. O maior deles tem 3 metros e o menor, 2,80m. A parte interna do relógio é oca e abriga um mecanismo de engrenagens que tem entre 40 e 60 cm. É justamente ali que ficam as buchas dos ponteiros, que se tornaram outra preocupação para manter o relógio funcionando.
Segundo Carlos Yukio Ueda, filho de Tetsuo, esse desgaste faz com que os ponteiros apresentem uma certa folga. Isso proporciona que o ponteiro se movimente perigosamente nos dias de vento mais forte. Em 1990 um problema semelhante fez com que o ponteiro se quebrasse em um vendaval. Na época foi necessário construir um novo ponteiro e o transporte foi feito pela parte externa do edifício, já que não havia possibilidade de levá-lo ao topo do prédio de 16 andares pela escada ou pelo elevador.
Carlos é o sucessor natural de Tetsuo na manutenção do equipamento. Há dez anos passou a acompanhar o pai na atividade para aprender a cuidar da manutenção e há cinco passou a fazer os consertos mecânicos sozinho. Ele revelou ainda que o maior desafio foi aprender a regular o relógio mestre a quartzo de alta precisão, que fica na farmácia, no térreo. "É muito difícil deixar ele regulado", revelou.
O proprietário do Relojão, Samir Ali Zebian, diz que, por ser um relógio único, é difícil encontrar peças de reposição. "Vou conversar com o Tetsuo sobre essa manutenção. Vou pedir relação das peças necessárias para fazer o conserto", declarou. A manutenção custa R$ 550 por mês e é bancada pela farmácia que ocupa o térreo do imóvel. O responsável pelo estabelecimento não quis conceder entrevista.
Para Carlos Ueda, uma das maiores dificuldades para fazer a troca das buchas é a necessidade de instalação de andaimes para retirar os ponteiros. "A Prefeitura poderia ajudar a custear isso, pois é muito difícil. Nós não temos equipamentos para isso", revelou.
Segundo a diretora de Patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura, Vanda de Moraes, tudo depende de um encaminhamento oficial. "Nunca pediram ajuda para a gente, mas posso começar a me movimentar para conseguir parcerias para viabilizar isso, já que dificilmente teremos recursos", adiantou. Vanda garantiu que vai entrar em contato com o proprietário do Relojão e com o relojoeiro responsável pela manutenção do equipamento. Segundo ela, a lei 11.188 de 2011, que trata da preservação do patrimônio cultural de Londrina pode ser um mecanismo para que o Relojão seja tombado. "Já houve manifestação da Câmara Municipal solicitando o tombamento do Relojão. Na última reunião do conselho foi feito um levantamento dos itens do município que podem ser tombados e ele está na lista. Mas vale ressaltar que, com o tombamento, não significa que o município passe a ser o responsável pela manutenção do equipamento ou que passe a figurar entre os bens do município. Permanece como sempre foi. O proprietário é o responsável pela manutenção. O município apenas contribui para que a preservação seja feita da melhor forma, principalmente por meio de parcerias", explicou. Vítor Ogawa - Reportagem Local
terça-feira, 19 de maio de 2015
ROLÂNDIA: NOVA DENUNCIA DE ODIR GIORDANI ( SUMIÇO DE EQUIPAMENTOS )
Equipamentos adquiridos por emendas não foram encontrados. O vereador Odir Polaco denunciou o “sumiço” de equipamentos novos
adquiridos pela Prefeitura de Rolândia através de emendas parlamentares.
De acordo com Odir, muitos desses equipamentos não foram localizados
mesmo havendo nota fiscal de sua aquisição. A denúncia foi feita
pelo vereador durante o período das lideranças partidárias na sessão
ordinária desta segunda-feira (18), quando o Odir questionou que vários
equipamentos que foram adquiridos
recentemente não se encontram nos locais onde foram destinados. Alguns
equipamentos foram adquiridos através de uma emenda parlamentar do
ex-deputado Reinhold Stephanes.A prefeitura teria adquirido com esses recursos uma máquina New Holand
Bob Cat L 215, Carreta basculante, Mini Carregadeira de pneus, trator
agrícola, roçadeira e reservatórios em fibra de vidro para água,
totalizando R$ 300 mil. Boa parte destes equipamentos não foram
localizados pelo vereador que pede explicações. “Alguns dos equipamentos
não estão na Secretaria de Meio Ambiente, na Infraestutura e fica o
ponto de interrogação. Cadê os equipamentos?” questiona Odir.Odir trouxe outro problema, quanto a Bob Cat L 215 a máquina foi
entregue, porém a prefeitura teria utilizado sem a liberação da CAIXA
que devia fazer as inspeções antes de liberar o uso do equipamento. O
vereador teme pelas consequências. “Numa situação como essa a CAIXA pode
tomar uma medida que venha até mesmo impedir a prefeitura de usar o
equipamento, deixando trabalhos importantes sem fazer por conta disso”,
alerta.Reportagem: Assessoria da Câmara Rolândia – Texto: Ted Perez – Foto e Edição Geral: Rodrigo Stutz
ROLÂNDIA: PREFEITURA DERRUBOU A ANTIGA CASA DO CHEFE DA ESTAÇÃO
19/05/2015 - A casa que havia aqui foi cedida em comodato à prefeitura pela ALL e RFFSA por ser histórica. Na administração anterior permitiram que a mesma fosse invadida por muitos meses tendo virado um depósito de lixo, onde abundava ratos e baratas. Até que um dia atearam fogo na casa e lá se foi mais um prédio histórico. Virou ruínas.. tristes ruínas... Este que vos escreve denunciou por escrito o descaso e desídia junto a Promotoria local onde pediu providências e punição. texto e foto by José Carlos Farina
segunda-feira, 18 de maio de 2015
ROLÂNDIA: MELHORIAS NA SINALIZAÇÃO
Não
importa quem está no comando. O que importa é o bem estar dos cidadãos
de Rolândia. O trabalho está em ritmo acelerado. A Prefeitura realizou
na semana passada a sinalização da av. Armando do Lago Albuquerque. Esta
importante avenida faz a ligação do Parigot com o Horácio Cabral.as
ROLÂNDIA: MELHORIAS NAS ESTRADAS RURAIS
Não
é apenas o perímetro urbano que merece a atenção da Prefeitura de
Rolândia. Agora, estamos promovendo melhorias nas estradas rurais.
Várias delas estão recebendo melhorias. Na semana passada espalhamos o
cascalho que vai ajudar o tráfego das conduções pelas propriedades
rurais.
ROLÂNDIA: PREFEITO REUNE-SE COM LIDERANÇAS NO NANUK
Para estimular e incentivar a participação do cidadão de Rolândia, o
Prefeito Zé de Paula Martins (PSD) e seu secretariado receberam
lideranças eclesiásticas, políticas, públicas, comunitárias e comunidade
em geral em um café da manhã no Centro Cultural Nanuk nesta
segunda-feira, 18 de maio. Na ocaisão, foi aberto um novo canal junto a
população de Rolândia, para conversar diretamente com o Prefeito e os
secretários. Assim, a comunidade pode levar diretamente seu reclame a autoridade e colaborar no processo de resolver as dificuldades, no que tange o serviço público. Segundo o Prefeito Zé de Paula, "quanto mais o cidadão participa, mais
ele fiscaliza e mais ele se beneficia. Por isso queremos fazer uma
gestão participativa e para todos".
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