ALAGAMENTOS EM LONDRINA

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Walter Ney

Aterro do Igapó, no sábado

Os estragos causados pelas intensas chuvas que caíram em Londrina, sobretudo no sábado (15) das 11h às 17h, causaram estragos e exigiram trabalho imediato da Prefeitura de Londrina. Segundo o Simepar, somente no sábado o índice foi de 94,8 milímetros, sendo que a média histórica do mês é de 139 milímetros.

O Corpo de Bombeiros fez mais de 100 atendimentos, entre alagamentos, resgates e interdições.

O músico e cinegrafista João Vidotti, do estúdio Mágico Multimídia, postou no Youtube um vídeo com registros do Igapó e região logo após a chuva forte.

>Assista ao vídeo

Por determinação do prefeito Barbosa Neto, cerca de 320 servidores municipais atuaram nas ruas, em ação integrada da Defesa Civil, Guarda Municipal, Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Companhia Habitação de Londrina (Cohab), Secretarias de Obras e Assistência Social.

Deste contingente total, foram 200 guardas municipais em revezamento; 80 funcionários da CMTU, entre agentes de trânsito e operários, além de 40 servidores da Secretaria de Obras. As ações começaram no sábado, por volta das 11h, seguiram no domingo e continuam no início da semana.

De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Joaquim Antonio de Melo, secretário de Defesa Social, foram registrados 42 alagamentos, 29 residências que tiveram vistorias solicitadas e destas 14 casas foram vistoriadas; 5 afundamentos de fossas, duas quedas de muros, entre outros.

Os números são preliminares e conforme o coordenador, os dados oficiais devem ser divulgados até hoje. “Foi um verdadeiro trabalho em equipe. Em pouco tempo mobilizamos diversos secretários e centenas de servidores. Isto é compromisso com a cidade”, destacou Joaquim Antonio de Melo.

De acordo com o presidente da CMTU, André Nadai, a companhia atendeu muitos deslizamentos de terras que foram para as vias da cidade. Ele informou que foram pelo menos 20 ocorrências atendidas, na remoção de terras e lavagem de ruas. Ele destacou a ação na avenida Dez de Dezembro; na Angelina Ricci Vezzozo; na avenida Castelo Branco, acesso a Uel; na barragem do lago Igapó 1; além das interdições na ligação dos bairros dos jardins Bandeirantes e Sabará, e na avenida das Maritacas, que teve a ponte quebrada no trecho que separa o urbano e rural. Em todos estes locais, a CMTU esteve fazendo isolamento da área e orientação do trânsito.

Conforme o diretor de Operações da CMTU, Luciano Borrozino, a enxurrada mandou 200 metros quadrados da taboa, planta que chega até a 3 metros de altura, que vive em águas rasas, para a avenida da Liberdade com a rua Aguia Imperial, nos fundos do jardim Paraíso, na região norte. “Já retiramos 15 caminhões de taboa”, informou Borrozino, no meio da tarde de domingo, ao Núcleo de Comunicação. Borrozino informou que recolheu arvores caídas no lago Igapó 4, Vale no Rubi e calçadão em frente ao cine Teatro Ouro Verde.

Os Guardas Municipais atuaram no bloqueio de vias, sinalização de ruas e deslocamento de desabrigados.