................................POLÍTICA E ... (jpedriali@hotmail.com)
Ao reformar o Calçadão - a obra era necessária, reconheça-se - o (por enquanto) prefeito desconsiderou a opinião de arquitetos e paisagistas. O patrimônio histórico e cultural, representado pelos mosaicos do petit-pavês e outros equipamentos, foi destruído. Irremediavelmente destruído. No Bosque, além de truculento, o (por enquanto) prefeito foi ladino: tentou surpreender os eventuais opositores, iniciando as obras num final de semana, sem que houvesse licenciamento ambiental, sem que o corte de árvores tivesse sido publicado em Diário Oficial, como estabelece o ordenamento do IAP. Obras, aliás, que não dispõem de projeto e disponibilidade orçamentária e não têm claras sua destinação: afinal, a Prefeitura pretende abrir o Bosque ao tráfego de veículos ou para parada de microônibus? Ou ambos? Os secretários se contradizem. Patêntese: aquele desenho que o Ippul divulgou às pressas para aplacar os ânimos dos opositores da obra pode ser feito por qualquer colegial com um mínimo de conhecimento de Corel Draw... Fecha parêntese. Consequência: a Prefeitura foi multada pelo IAP pelo corte de árvores e a obra está embargada pelo Ministério Público. O MP aceita um termo de ajustamento de conduta, para autorizar obras de revitalização, desde que o Bosque se mantenha fechado ao tráfego de veículos. O Bosque, apesar de todos os seus problemas, é uma ilha de sossego em meio ao burburinho urbano. Reabri-lo para o tráfego de veículos, depois de 20 anos de uso exclusivo dos pedestres, é uma ameaça à sua sustentabilidade. Ou não?
Se houvesse um relatório de impacto ambiental, saberíamos.E qual será a fluência do trânsito caso ele seja aberto? Também não sabemos... E não sabemos porque o projeto foi concebido e aplicado na base do "prendo e arrebento". Homero Barbosa se perdeu no labirinto de contradições que ele próprio comandou. E está se arrebentando por isso...
Ao reformar o Calçadão - a obra era necessária, reconheça-se - o (por enquanto) prefeito desconsiderou a opinião de arquitetos e paisagistas. O patrimônio histórico e cultural, representado pelos mosaicos do petit-pavês e outros equipamentos, foi destruído. Irremediavelmente destruído. No Bosque, além de truculento, o (por enquanto) prefeito foi ladino: tentou surpreender os eventuais opositores, iniciando as obras num final de semana, sem que houvesse licenciamento ambiental, sem que o corte de árvores tivesse sido publicado em Diário Oficial, como estabelece o ordenamento do IAP. Obras, aliás, que não dispõem de projeto e disponibilidade orçamentária e não têm claras sua destinação: afinal, a Prefeitura pretende abrir o Bosque ao tráfego de veículos ou para parada de microônibus? Ou ambos? Os secretários se contradizem. Patêntese: aquele desenho que o Ippul divulgou às pressas para aplacar os ânimos dos opositores da obra pode ser feito por qualquer colegial com um mínimo de conhecimento de Corel Draw... Fecha parêntese. Consequência: a Prefeitura foi multada pelo IAP pelo corte de árvores e a obra está embargada pelo Ministério Público. O MP aceita um termo de ajustamento de conduta, para autorizar obras de revitalização, desde que o Bosque se mantenha fechado ao tráfego de veículos. O Bosque, apesar de todos os seus problemas, é uma ilha de sossego em meio ao burburinho urbano. Reabri-lo para o tráfego de veículos, depois de 20 anos de uso exclusivo dos pedestres, é uma ameaça à sua sustentabilidade. Ou não?
Se houvesse um relatório de impacto ambiental, saberíamos.E qual será a fluência do trânsito caso ele seja aberto? Também não sabemos... E não sabemos porque o projeto foi concebido e aplicado na base do "prendo e arrebento". Homero Barbosa se perdeu no labirinto de contradições que ele próprio comandou. E está se arrebentando por isso...
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