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A Justiça decretou as prisões preventivas do ex-secretário de Governo e coordenador da campanha do PDT em Londrina, Marco Antonio Cito, e do empresário Ludovico Bonato. Eles vão continuar detidos, por tempo indeterminado, na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2), acusados de corrupção ativa, por terem, supostamente, oferecido dinheiro para o vereador Amauri Cardoso (PSDB) com o objetivo de conseguir o apoio dele em votações de interesse do Executivo municipal na Câmara. Além do arquivamento da Comissão Processante (CP) da Centronic, que investiga a relação da empresa com a rádio da família do prefeito Barbosa Neto (PDT), Cito e Bonato estariam atrás do apoio do vereador em outros projetos polêmicos, como a manutenção da Lei da Muralha e a remissão de dívidas da Universidade Norte do Paraná (Unopar).
Com a decretação das preventivas, pela juíza de plantão, Fabiana Bressan, o delegado do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Alan Flore, tem dez dias, a contar de terça-feira, data das prisões, para concluir o inquérito policial.
O advogado João dos Santos Gomes Filho, que defende o ex-secretário municipal, informou, apenas, que vai entrar com o pedido de habeas corpus hoje. Já a defesa de Bonato afirmou que vai apresentar a tese dos bons antecendentes do empresário e ''chef gourmet'', segundo disse à FOLHA o advogado Guilherme Cavalcanti. ''Ele é primário, tem bons antecedentes, residência fixa e tem profissão, ele é chef gourmet.''
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