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Empresário descreve a promotor de Justiça como foi a participação dos envolvidos na suposta compra de voto
Revelações foram feitas por Bonato no dia de sua prisão
Logo após ser preso em flagrante pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - ligado ao Ministério Público (MP) -, o empresário Ludovico Bonato confessou aos promotores de Justiça que o suposto esquema de pagamento de propina em troca de apoio na Câmara de Vereadores era articulado por integrantes do alto escalão da administração. Em conversa gravada (veja reprodução de trecho no quadro abaixo), na sede do MP, depois de ter sido preso, no dia 24 de abril, Bonato afirma que foi até a prefeitura para se encontrar com o ex-secretário de Governo Marco Antonio Cito, de quem recebeu o dinheiro (R$ 20 mil) prometido ao vereador Amauri Cardoso (PSDB), que denunciou o esquema. As declarações do empresário constam do processo, de sete volumes, consultado pela FOLHA, e que corre na 3 Vara Criminal de Londrina.
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