Turistas ambientalistas alemães vieram ao Brasil para descansar dos três anos exaustivos de demonstrações, sem resultados. Eles relataram de manifestações com até 100 mil integrantes protestando contra a instalação de uma estação de trem na Alemanha. A obra, segundo a propaganda, faria “os trens chegarem 8 minutos mais rápido ao seu destino”. Quanta história seria destruída sem necessidade, por capricho! Devido a interesses econômicos, polícia, juízes, meios de comunicação e governos não se sensibilizaram com os protestos. Os visitantes afirmaram que, apesar da falta de chance de sucesso, não dá para cessar de lutar, “temos que marcar presença!”. Os “desenvolvimentistas” defendem: “Demonstrações ambientais são um perigo, não podem ter sucesso, tem que ser reprimidas!”. No extremismo idéias perdem o seu sentido. Times opostos e sociedade são prejudicados.
Em Rolândia, há mais de 15 anos, ambientalistas vêm questionando muita coisa... Descansar, nem pensar! E juntar 100 mil manifestantes, quem dera! Já é atestado de valentia se meia dúzia vai à rua. Violência verbal e indiferença é praxe, agressão física ainda não. Os turistas se prontificaram a passar listas de contatos para apoio. Pensando bem, na nossa ingenuidade de “3º Mundo”, podemos ser mais “pé no chão”.
Demonstrações ou “votar melhor” não vão mudar a situação. Como sociedade unida, podemos defender uma idéia básica da educação: “Antes arrumar a bagunça para depois inventar novas brincadeiras”. Sustentar esta lógica seria confrontar a norma em vigor do “quanto mais bagunça, mais negócios” com os não calculados prejuízos causados pela bagunça já existente e não resolvida. Quanta economia poderá ser feita no “arrumar da bagunça”! Fazer ordem seria o aprendizado para permitir e possibilitar novos desenvolvimentos. Temos que resgatar nosso lema “Ordem e Progresso” DANIEL STEIDLE
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