(No transcurso de seu 61º aniversário)
Sergio de Sersank (*)
Na gleba ainda em floresta,
como novos bandeirantes,
unem-se e erguem, confiantes,
os heróicos pioneiros,
a princípio, algumas casas,
pequena venda e pensão
e o “Patrimônio São João”
começa a acolher tropeiros.
Desponta, assim, promissora,
a década de cinquenta.
O mundo, então, se orienta
para a pacificação.
Nasce um novo Município.
Traz no nome a sua origem.
Sobre seu solo se erigem
o templo, a escola, a estação.
Surgem as oficinas,
a primeira serraria,
as casas de alvenaria,
o estádio, o clube, o cinema.
Consolida-se o comércio.
E, ante o fascínio do “novo”,
confraterniza-se o povo.
Progredir será seu lema.
Às margens da rodovia
entre os verdes cafezais
das grandes áreas rurais,
ridente, cresce a cidade.
Planta-se a cana-de-açúcar,
o milho, o trigo, o algodão,
o arroz, o soja e o feijão.
E faz-se a prosperidade.
Florestópolis é o berço
da Pastoral da Criança.
Com esse título avança
sua gente varonil.
É terra de bandeirantes,
e, na medida em que cresce,
dignifica e engrandece
o nosso amado Brasil.
Londrina, 14 de novembro de 2012
(*) O poeta Sergio de Sersank, hoje residente em Londrina, é natural de Florestópolis.
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