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Uma atividade saudável e prazerosa
O trabalho nas Hortas Comunitárias resulta em muito mais que alimentos orgânicos e renda extra; para muitos, o prazer está em cultivar
José Mendes Cardoso, do Conjunto Roseira, cuida dos canteiros há sete meses
''Tem que ter muito carinho e dedicação'', conta Maria Aparecida Martins, da Vila Industrial
Implantado em 2010, o programa de Hortas Comunitárias colhe bons frutos em alguns bairros de Londrina. Apesar do projeto ser uma parceria entre a Prefeitura Municipal e a comunidade de cada região, são os próprios moradores os responsáveis pelo cultivo dos alimentos.
Ao percorrer a cidade, a equipe da FOLHA encontrou hortas dignas de serem admiradas pela abundância e qualidade de verduras e legumes, que recebem apenas água, adubo orgânico e muito carinho.
Essa é a fórmula encontrada pelos moradores que possuem um canteiro em uma das 46 hortas comunitárias implantadas em praças e fundos de vale. ''Peguei um canteiro para cuidar há nove meses, como uma ocupação. Hoje, sinto falta quando não venho aqui'', conta a dona de casa Geni de Oliveira Santos, de 50 anos.
Moradora do Jardim Ideal, na zona leste, Geni fica satisfeita em saber que a família come verduras saudáveis e fresquinhas, mas a satisfação maior é, segundo ela, ver o canteiro ''verdinho'' e bem cuidado. ''As pessoas já conhecem meu alface e garanto que meu canteiro chama a atenção. Tudo isso porque eu peguei amor por esse trabalho'', diz ela, que dedica 4 horas por dia na horta. ''Tiro os matinhos, rego as mudas e fico conversando com as plantinhas. Essa é a melhor parte'', brinca, aos risos.
Outro ponto considerado importante pelos cultivadores é a fonte de renda extra. Dona Geni, por exemplo, chega a vender 150 pés de alface por semana. ''É um dinheiro que ganho para mim. Dentro de um mês, que é o tempo para eles estarem prontos para o consumo, começo tudo outra vez'', comenta.
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