A água e a saúde da população são duas coisas inseparáveis. A disponibilidade de água de qualidade é condição indispensável para a própria vida e, mais do que qualquer outro fator, a qualidade da água condiciona a qualidade da vida. Há que considerar que o crescimento industrial implica o crescimento populacional e, consequentemente, aumenta o consumo de bens e serviços, é verdade que o ideal seria que a zona residencial não estivesse inserida na área Industrial, pois o risco de saúde é maior em relação à população que vive distante da zona industrial. Entretanto, bem sabemos, pelos exemplos já ocorridos no município, como a empresa avícola citada na carta da prefeitura, que saiu de uma zona residencial e agora se encontra novamente cercada de bairros, que onde tiver indústrias terá residência nos arredores, pois os trabalhadores querem ficar próximos dos seus empregos. Assim, se por um lado o desenvolvimento industrial é importante para a economia do município, por outro a existência das fábricas são prejudiciais a saúde da população. Pois a população inala partículas e substâncias emitidas por essas fábricas, causando sérios problemas de saúde. E ainda, quando se lança resíduos industriais, na água, no solo ou no ar, esses elementos podem ser absorvidos pelos vegetais e animais das proximidades, provocando graves intoxicações ao longo da cadeia alimentar. Dessa forma, o objetivo principal da política ambiental deve ser de assegurar um desenvolvimento sustentável do município, considerando as suas condições específicas, através de um compromisso aceitável e sustentável entre o progresso socio/econômico e a proteção do meio ambiente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 30% dos danos na saúde estejam relacionados com os fatores ambientais decorrentes de inadequação do saneamento básico (água, lixo, esgoto), poluição atmosférica, exposição a substâncias químicas e físicas, desastres naturais, fatores biológicos (vetores, hospedeiros e reservatórios) entre outros. Os resíduos industriais são um dos maiores responsáveis pelas agressões fatais ao ambiente. Nele estão incluídos produtos químicos (cianeto, pesticidas, solventes), metais (mercúrio, cádmio, chumbo) e solventes químicos que ameaçam os ciclos naturais onde são despejados, pois atualmente, os resíduos sólidos são amontoados e enterrados; os líquidos são despejados em rios e mares; os gases são lançados no ar. Assim, a saúde do ambiente, e consequentemente dos seres que nele vivem, torna-se ameaçada, podendo levar a grandes tragédias. A decisão de industrializar uma área verde e economicamente desenvolvida, e com legítima identidade com a população Rolandiense, como a Estrada da Fartura, retrata uma Barreira ambiental, entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento no que diz respeito às tendências de evolução da degradação ambiental nos respectivos territórios soberanos. Por isso, mais uma vez, pedimos encarecidamente aos nobres vereadores, que antes de aprovar um projeto dessa magnitude, experimentem conhecer a situação real sobre a gestão dos resíduos tóxicos, e assim, quem sabe, contribuir para uma futura minimização de produção dos resíduos perigosos e dos riscos decorrentes, que permita a atenuação dos efeitos e atos que prejudiquem a saúde da população, e aponte para o recurso a novas tecnologias sustentáveis, mesmo que seja necessário rever as políticas praticadas no país, referentes ao meio ambiente de forma que sejam abrangentes e que se cumpram integralmente as leis existentes. GERSON MEDEIROS.
OBS.: Condensei a sua importante matéria, para que a maioria pudesse entender... é que redações longas a maioria dos leitores não gostam. Espero que entenda e me perdoe. Mas parabéns pela profundidade em que abordou o tema, tão importante para as atuais e futuras gerações. JOSÉ CARLOS FARINA
OBS.: Condensei a sua importante matéria, para que a maioria pudesse entender... é que redações longas a maioria dos leitores não gostam. Espero que entenda e me perdoe. Mas parabéns pela profundidade em que abordou o tema, tão importante para as atuais e futuras gerações. JOSÉ CARLOS FARINA
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