FOLHA DE LONDRINA
Os eleitores paranaenses
optaram por trocar 21 dos 54 deputados estaduais para a próxima
legislatura, ou seja, um a cada três parlamentares não faz parte do
quadro atual. O índice de renovação é de 38,8%, cuja metade ficou com o
PSC. O partido ampliou suas atuais duas cadeiras para 12 a partir do ano
que vem.
Apesar de ser o segundo maior colégio eleitoral do Paraná, apenas dois representantes de Londrina foram eleitos: Tercílio Turini (PPS) e Repórter Cobra (PSC), beneficiado pela votação expressiva de seu partido.
O desempenho do PSC tem a ver com sua principal "estrela", o deputado federal Ratinho Júnior, que teve mais de 300 mil votos. A coligação "Paraná mais forte", composta pelo PSC, PR e PTdoB, obteve mais de 1,1 milhão de votos, mas as duas últimas legendas não elegeram parlamentares. Ratinho não quis dar entrevista ontem. Sua assessoria informou que ele estava recluso com seus familiares, a quem viu muito pouco durante a campanha eleitoral.
Já a coligação que mais elegeu deputados foi a "Avança Paraná", composta por PSDB, DEM, PSB, Pros e PHS. Dos 13 eleitos, a maior parte (7) é tucana como o governador reeleito Beto Richa.
Boa parte da renovação vindoura, entretanto, é composta de herdeiros políticos. Dois deles tinham parentes concorrendo no mesmo pleito: Requião Filho (PMDB) é filho do senador e candidato derrotado ao governo Roberto Requião (PMDB); e Maria Victória (PP) é filha da vice-governadora eleita e deputada estadual Cida Borghetti (Pros) e do ex-deputado federal Ricardo Barros.
Também são filhos de políticos Paulo Litro (PSDB), filho da deputada estadual Rose litro (PSDB) e do ex-deputado Luiz Fernandes da Silva Litro; Felipe Francischini (SD), filho do deputado federal reeleito Fernando Francischini (SD); e Tiago Amaral (PSB), filho do conselheiro do Tribunal de Contas (TC) do Paraná Durval Amaral.
Reeleito pela quarta vez, o segundo mais bem votado de ontem, Alexandre Curi (PMDB), também teve antepassados na AL: é neto do ex-presidente da AL Anibal Khury. Ele atribui ao nome parte da votação expressiva que teve. "Nas últimas cinco eleições para deputado no Paraná, em três tivemos a maior votação (a última de Anibal e a segunda e a terceira de Alexandre) e, nesta, a segunda maior", enumera. Em 2014, ele admite que já esperava a explosão de votos do "fenômeno Ratinho".
Para ele, a diferença deste pleito foi a valorização, por parte do eleitor, de candidatos ligados à localidade. "Tive menos votos onde havia outro nome mais próximos das cidades pequenas."
Para ele, as brigas internas do partido prejudicaram o desempenho da sigla, que ainda saiu sozinha nas proporcionais, derrubando o quociente eleitoral. Com isso, o PMDB perdeu cinco das atuais 13 cadeiras. O deputado também não soube dizer se a legenda permanecerá na base de apoio do governo. "Temos que acordar amanhã (hoje) e restabelecer a conversa interna", justificou.
Com a composição eleita, aliás, Beto terá o apoio de dois a cada três deputados. As 17 legendas que compuseram sua coligação, "Todos Pelo Paraná", elegeram 36 parlamentares.
Apesar de ser o segundo maior colégio eleitoral do Paraná, apenas dois representantes de Londrina foram eleitos: Tercílio Turini (PPS) e Repórter Cobra (PSC), beneficiado pela votação expressiva de seu partido.
O desempenho do PSC tem a ver com sua principal "estrela", o deputado federal Ratinho Júnior, que teve mais de 300 mil votos. A coligação "Paraná mais forte", composta pelo PSC, PR e PTdoB, obteve mais de 1,1 milhão de votos, mas as duas últimas legendas não elegeram parlamentares. Ratinho não quis dar entrevista ontem. Sua assessoria informou que ele estava recluso com seus familiares, a quem viu muito pouco durante a campanha eleitoral.
Já a coligação que mais elegeu deputados foi a "Avança Paraná", composta por PSDB, DEM, PSB, Pros e PHS. Dos 13 eleitos, a maior parte (7) é tucana como o governador reeleito Beto Richa.
Boa parte da renovação vindoura, entretanto, é composta de herdeiros políticos. Dois deles tinham parentes concorrendo no mesmo pleito: Requião Filho (PMDB) é filho do senador e candidato derrotado ao governo Roberto Requião (PMDB); e Maria Victória (PP) é filha da vice-governadora eleita e deputada estadual Cida Borghetti (Pros) e do ex-deputado federal Ricardo Barros.
Também são filhos de políticos Paulo Litro (PSDB), filho da deputada estadual Rose litro (PSDB) e do ex-deputado Luiz Fernandes da Silva Litro; Felipe Francischini (SD), filho do deputado federal reeleito Fernando Francischini (SD); e Tiago Amaral (PSB), filho do conselheiro do Tribunal de Contas (TC) do Paraná Durval Amaral.
Reeleito pela quarta vez, o segundo mais bem votado de ontem, Alexandre Curi (PMDB), também teve antepassados na AL: é neto do ex-presidente da AL Anibal Khury. Ele atribui ao nome parte da votação expressiva que teve. "Nas últimas cinco eleições para deputado no Paraná, em três tivemos a maior votação (a última de Anibal e a segunda e a terceira de Alexandre) e, nesta, a segunda maior", enumera. Em 2014, ele admite que já esperava a explosão de votos do "fenômeno Ratinho".
Para ele, a diferença deste pleito foi a valorização, por parte do eleitor, de candidatos ligados à localidade. "Tive menos votos onde havia outro nome mais próximos das cidades pequenas."
Para ele, as brigas internas do partido prejudicaram o desempenho da sigla, que ainda saiu sozinha nas proporcionais, derrubando o quociente eleitoral. Com isso, o PMDB perdeu cinco das atuais 13 cadeiras. O deputado também não soube dizer se a legenda permanecerá na base de apoio do governo. "Temos que acordar amanhã (hoje) e restabelecer a conversa interna", justificou.
Com a composição eleita, aliás, Beto terá o apoio de dois a cada três deputados. As 17 legendas que compuseram sua coligação, "Todos Pelo Paraná", elegeram 36 parlamentares.
Luís Fernando Wiltemburg
Reportagem Local
Reportagem Local
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