JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

AUMENTO DO CONSUMO DE ÁGUA MINERAL EM SÃO PAULO FAZ SUBIR PREÇO

Falta d’água nas represas faz disparar venda de água mineral em São Paulo

Preço da água mineral em supermercados subiu com a alta demanda. Em algumas empresas, aumentou 300% a procura por caminhões-pipa.

Janaína Lepri São Paulo, SP-G1/GLOBO
Em São Paulo, empresas que trabalham vendendo água, estão se dando bem com a seca. Aumentou muito a distribuição por caminhões-pipa e em alguns supermercados já começa a faltar água mineral.
Em um supermercado da Zona Oeste de São Paulo, já começou a faltar água mineral. As vendas dobraram e algumas marcas não estão conseguindo repor os pedidos na mesma velocidade.
"O consumidor está preocupado, ele está comprando para estocar em casa. Então o consumidor que eu percebo que pegava um pacote, ele pega dois. Pegava uma garrafa, ele pega duas. Ele está preocupado com o amanhã, se vai ou não ter água na casa dele", diz Antônio Ferreira de Souza, gerente do supermercado.
E já teve empresa que aproveitou o momento para subir os preços. A garrafa que no início da semana custava R$ 2,19 agora custa R$ 2,39.
As empresas de caminhões-pipa também dizem que estão vendendo água como nunca. A produção do Jornal da Globo ligou para várias delas. Em alguns casos, os pedidos aumentaram 300%. Para dar conta, estão até contratando motoristas.
No supermercado, caminhão não para no pátio e o preço pode chegar a R$ 3 mil. O poço artesiano está funcionando na capacidade máxima: produz 80 mil litros de água por hora. E o proprietário diz que o perfil do consumidor mudou.
"No período normal, a minha clientela residencial é em torno de 5% porque usam apenas para o abastecimento de piscinas. No período agora desse recesso, dessa seca, essa clientela residencial foi pra 70%", conta Edmilson Gusmão, proprietário de uma empresa de caminhão-pipa.
Na quinta-feira (16), o nível do Sistema Cantareira, que responde pelo abastecimento de 6,5 milhões de pessoas, caiu para 4,1% da capacidade.
O governo de São Paulo conseguiu derrubar a liminar que impedia a retirada de água do chamado "segundo volume morto". São 106 bilhões de litros que estão abaixo das bombas de captação da Sabesp.
A companhia também anunciou um novo sistema de bônus na conta de quem economiza água. É melhor mesmo economizar. Os meteorologistas dizem que a previsão de chuva é só para a semana que vem.

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