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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Aprovada quebra de sigilos bancário e telefônico de tesoureiro do PT

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Carolina Martins, do R7, em Brasília
Vaccari estaria envolvido no escândalo de corrupção da Petrobras Ed Ferreira/Estadão Conteúdo – 30.3.2010
Com diferença de apenas um voto, deputados e senadores da CPMI da Petrobras aprovaram, nesta terça-feira (18), o pedido de quebra dos sigilos bancário e telefônico do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, nos últimos nove anos.
De acordo com o requerimento aprovado, as movimentações financeiras e as ligações telefônicas feitas por Vaccari entre janeiro de 2005 e maio de 2014 devem se tornar públicas para os integrantes da CPMI.
Parlamentares da base aliada ao governo se posicionaram contra a quebra de sigilo de Vaccari, alegando que a comissão não pode se pautar por questões políticas. O argumento é de que, se o tesoureiro do PT for investigado, o sigilo dos tesoureiros de todos os outros partidos também precisa ser quebrado.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) foi um dos parlamentares que se posicionou contra. Segundo ele, é “perigoso” convocar tesoureiros de partidos.
— Qual é o papel do tesoureiro do partido? É dirigir a verba do partido e arrecadar a verba. Todos os tesoureiros de partidos cumprem esse papel, de arrecadar fundos legais.
O pedido de quebra de sigilo foi feito baseado em denúncia de que Vaccari teria recebido US$ 8 milhões da construtora Odebrecht a partir de um contrato fechado com a área internacional da Petrobras. A suspeita é de que o repasse teria ocorrido durante a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010. ​

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