Li
agora cedo na Folha de Londrina a matéria sobre a nova data do
aniversário de Rolândia. A maioria das pessoas entrevistadas na reportagem disseram ser contra a nova data. Apenas o prefeito, uma professora e uma funcionaria da prefeitura apoiaram a nova lei. Respeito a opinião dos que pensam assim, mas ouso divergir.
Filio-me na corrente adotada por São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
Penso que todos ( pessoas e cidades) devam comemoram o dia em que
nasceram. Quanto ao dia da emancipação, é claro que é uma data
importante para a história. Faz parte do conteúdo que deve ser ensinado nas
escolas. É uma data que deva ser lembrada, mas não comemorada. Fiquei
feliz quando completei 18 anos, mas nunca mais comemorei aquele dia.
Penso sempre como devia ser Rolândia em 29 de junho de 1934... a mata
virgem... os pássaros.. os bichos.. as primeiras derrubadas de árvores..
as primeiras ruas.. a primeira construção.. as primeiras pessoas a
pisar aqui.. o Hotel Rolândia.. um "porto seguro" para quem chegava com
tantos sonhos e medos... esperança... mas nunca parei para pensar o que o
povo pensava e fazia em 28 de janeiro de 1944. O 29 de junho de 1934 é
tão importante que eu ajuizei uma ação popular contra a prefeitura para
comprarmos as madeiras do nosso "marco zero". E graças a Deus consegui
dissuadir o prefeito, digo prefeita, da época. (Obrigado Sabine). Mas, se eu fosse
prefeito ou vereador deixava para o povo decidir. Isso não é lei para
aprovar em uma "canetada"... Nós vamos passar, mas Rolândia continuará
sempre. Não ouçam o prefeito.. o vereador.. o Farina... as professoras.. ouçam o POVO. Pensem nas futuras gerações. JOSÉ CARLOS FARINA
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