Foto: José Cruz / Agência Brasil.
A ex-ministra dos Direitos Humanos e deputada federal
pelo PT, Maria do Rosário, criticou, neste domingo, as notícias sobre o
destino das cinzas de Marco Archer Cardoso Moreira, executado no sábado
(17) na Indonésia após ser condenado por tráfico de droga. Em sua conta
no Twitter, ela escreveu: "Mas que interesse há para onde as cinzas
serão levadas no Brasil? O sujeito não era herói, era traficante". Ela explicou, porém, ser contra a aplicação da pena de morte: "fui contra execução. Sou contra pena de morte". Marco foi preso em 2003 ao tentar entrar no aeroporto
internacional de Jacarta, na Indonésia, com 13,4 quilos de
cocaína escondidos em uma asa-delta. Ele conseguiu fugir do local, sendo
preso duas semanas depois. No ano seguinte, foi condenado à pena de
morte. O governo do país asiático ignorou os apelos de
clemência da presidente Dilma Rousseff, que se disse indignada com o
fato. Após a execução, o governo brasileiro chamou o embaixador do
Brasil em Jacarta para consulta, um sinal de descontentamento
diplomático.
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