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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Rolândia registra o primeiro caso de dengue

Entre 26 casos de suspeita de dengue já registrados desde o início do ano, semana passada foi confirmado o primeiro paciente de 2015 com a doença na cidade


Um morador do Jardim Santiago em Rolândia deu entrada no posto de saúde daquela região no dia 15 de janeiro e logo foi diagnosticado como suspeita de dengue. No dia 22 foi coletado o exame e em cinco aproximadamente cinco dias os resultados confirmaram a doença. Segundo o gerente da Vigilância Epidemiológica, Marcelo Marques Ferreira,o paciente já está em tratamento e se recupera em casa sem maiores riscos.
O gerente da Vigilância Ambiental, Alécio Quinhone Júnior, explica que todas as vezes que um caso de suspeita ou confirmação acontece um bloqueio mecânico e químico é realizado ao entorno da região afetada. No bloqueio mecânico, agentes entram nas casas para inspeção e no químico ocorre a aplicação de veneno com bombas costais.
Lira da o dobro que o recomendado

Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Lira) realizado pelo setor de endemias da Secretária de Saúde apontou para apontou índice predial de 2,1% - 1,1% acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Conforme nota encaminhada pela assessoria de imprensa da prefeitura a diretora de Vigilância em Saúde, Anadélia Liaschi Ducci, destaca que os principais focos de proliferação do Aedes aegypti continuam sendo pratos que são utilizados embaixo de vasos de plantas como anteparo. Com vistas à diminuição deste índice, ações pontuais serão tomadas em todo município, além de ações de amplo senso como mutirões de limpeza.
Terreno é alvo de denúncia

A leitora Maria Inês Moraes encaminhou para o E-mail do jornal MANCHETE DO POVO fotos relatando que o terreno ao lado da Casa Abrigo Hans Zischer localizada na Rua Paulo Guimaraesno Jd. Caviúna, se tornou um depósito de lixo.
Segundo ela no terreno é da prefeitura e lá existem muitas garrafas pet, plásticos e todo tipo de lixo que está servindo de criadouro do mosquito transmissor da dengue.
Ela relata que os agentes de endemias passaram pela casa dela vistoriando se há locais que acumulam água parada. “E o terreno da prefeitura será que eles não viram, ou não sabem que é da prefeitura?”, questiona.Até o fechamento desta edição a prefeitura não retornou aos questionamentos.
Comitê reforça combate à dengue

A reunião do secretariado na manhã desta segunda-feira 9 de fevereiro no gabinete do prefeito Johnny Lehmann contou com a presença de diretores de entidades da área de saúde. Marcelo Marques Ferreira (gerente da Vigilância Epidemiológica), Lígia Motta (coordenadora de Endemias), Alécio Quinhone Júnior (gerente da Vigilância Ambiental) e a secretária interina de Saúde, Karla Ulinski, fizeram uma apresentação em que relembraram – com números e estatísticas – o cenário da dengue ano passado em Rolândia, quando duas pessoas morreram por complicações provocadas pela doença.
Segunda a secretária interina de Saúde, as próximas cinco semanas serão decisivas para que a cidade consiga controlar a doença de maneira satisfatória. A proposta – imediatamente acatada pelo prefeito – é a de resgatar a formação de um comitê intersetorial para reforçar o combate à dengue. O objetivo é que outras secretarias municipais, as de Infraestrutura, Meio Ambiente, Serviços Públicos e Educação, principalmente, trabalhem em conjunto.
Cada secretaria indicará um representante para participar das reuniões que vão definir ações conjuntas, como mutirões de limpeza, corpo a corpo com a população e sensibilização dos alunos em sala de aula. No sábado dia 7, agentes de endemias, com auxílio da Polícia Militar, promoveram o “Dia D” no Calçadão, com a distribuição de panfletos e conversas com a população. 
A Saúde pretende promover cursos de capacitação para profissionais como médicos e enfermeiros.

Além da dengue a preocupação é também com a febre chicungunha, transmitida pelo mesmo mosquito, mas que provoca nos pacientes sequelas maiores do que as da dengue.

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