JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

terça-feira, 3 de março de 2015

Controle do fogo na Mansão Palhano exigiu mais de seis horas de trabalho dos bombeiros

Jornal de Londrina

Rescaldo do incêndio durou até às 2 horas desta quarta-feira. Pelo menos 25 membros dos bombeiros participaram da ação. Mais de 110 mil litros de água foram necessários no combate ao fogo


O rescaldo do Corpo de Bombeiros na boate Mansão Palhano terminou por volta das 2 horas desta terça-feira (3), cerca de seis horas do após o início do fogo que destruiu completamente o local. O incêndio de grades proporções mobilizou pelo menos 25 bombeiros – entre brigadistas, socorristas do Siate e equipe que estava de folga – além de funcionários da Sanepar, Polícia Militar e Guarda Municipal. No total, foram utilizados pouco mais de 110 mil litros para conter as chamas, que foram controladas por volta das 22h30 de segunda-feira (2).

Foto atingiu a Mansão Palhano, em Londrina (Crédito: Foto compartilhada pelo Whatsapp)


Após este horário, a preocupação dos bombeiros era resfriar o local para que o calor ou o fogo não atingissem uma revenda de gás, localizada próxima à boate, ou residências da região. A Avenida Madre Leônia Milito chegou a ter o trânsito interrompido durante a noite de segunda-feira para garantir a segurança e a movimentação da equipe de combate ao incêndio.

De acordo com os bombeiros, o comunicado do fogo à corporação foi realizado por uma pessoa que se identificou como um dos proprietários da Mansão Palhano. Ninguém ficou ferido durante o acidente, segundo o Corpo de Bombeiros. Até o início da manhã desta terça-feira (3), não havia informações sobre a possível causa do incêndio.

Segurança

Em entrevista ao JL em 2013, Flávio Sambatti, sócio da Mansão Palhano, uma das casas mais conhecidas da noite londrinense, explicou os investimentos feitos em segurança. Paredes e teto – além da cozinha – foram revestidos por lã de rocha, um caro material isolante térmico e acústico, que só derrete a 1.200º C.

As portas de emergência se comunicam diretamente com a rua. “Ficam sempre destrancadas”, garantiu, à época. A casa comporta até 1.050 pessoas.

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