O Comandante Geral da Polícia Militar (PMPR) César Kogut isentou o
secretário de Segurança Pública Fernando Francischini pelas ações dos
policiais militares durante a manifestação dos professores da rede
pública de ensino na tarde desta quarta-feira (29) no bairro Centro
Cívico, em Curitiba. A declaração foi dada na noite de ontem, durante
uma entrevista coletiva no 1º Distrito Policial, no Centro de Curitiba.
De acordo com o Comandante, não houve interferência superior e os
policiais agiram de momento. “O secretário observou de longe e não
participou em momento algum das ordem dada a nível de campo. Os
comandantes, junto com a tropa que estava no local, agiram de momento e
não tivemos interferência dizendo faça isso ou aquilo”, defende.
Para Kogut, os policiais militares agiram corretamente ao enfrentar
os professores para evitar que eles entraram na Assembleia Legislativa
do Paraná. “Vocês vão ver em todos os momentos pedras e paus sendo
arremessados e policiais feridos. Essa desproporção será avaliada e não
será pela Polícia Militar, teremos fiscais e até mesmo o Ministério
Público. Não estou defendendo, mas eu acredito que a tropa agiu de
maneira correta”, conta o Comandante.
Feridos
Depois do confronto entre Polícia Militar (PM) e servidores da
educação, 36 pessoas ficaram feridas, 13 foram encaminhadas à delegacia e
20 policiais também precisaram de atendimentos médicos. “Esse excesso,
realmente, será apurado durante o transcorrer desse processo
administrativo. Todo esse conjunto probatório será analisado e esperamos
contar com imagens, relatos e fotos da imprensa para que o Ministério
Público não tenha dúvida com relação a toda essa apuração”, disse o
Comandante.
Na coletiva, ainda não havia informações oficiais sobre os
manifestantes encaminhado ao 1º Distrito Policial. Segundo os policiais,
nenhum deles seria professores. A APP-Sindicato, que representa a
categoria, não confirmou a informação.
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