Gaeco prende auditor e advogado por participação em esquema na Receita
Guilherme Batista - Redação Bonde - 29/06/2015 --
Um auditor fiscal de Jacarezinho (Norte Pioneiro) e um advogado e contador de Rolândia (região metropolitana de Londrina) foram presos, na manhã desta segunda-feira (29), suspeitos de integrar o esquema de cobrança de propina descoberto dentro da Receita Estadual. A prisão da dupla é um desdobramento da segunda fase da Operação Publicano, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no último dia dez. Os pedidos de prisão foram expedidos pela 3.ª Vara Criminal de Londrina.
De acordo com informações do Ministério Público (MP), o auditor Ataliba José de Souza Filho e o advogado e contador Jorge Dias Paiva tiveram os nomes citados por suspeitos que já haviam sido presos pelo Gaeco. "A conduta dos dois é semelhante à dos demais auditores e advogados presos. Eles teriam cobrado propina de empresários para deixar de fiscalizar (a sonegação de impostos)", explicou o coordenador do Gaeco em Londrina, promotor Jorge Barreto da Costa, em entrevista à rádio Paiquerê AM.
Mais de 60 pessoas já foram presas durante a Publicano dois; no último dia dez, um ônibus da PM foi usado no transporte dos detidos
O Gaeco já indiciou 112 pessoas por participação no esquema de corrupção descoberto na Receita. A ação penal contra os acusados deve ser proposta pelo MP ainda nesta segunda-feira. Eles vão responder por corrupção tributária e formação de organização criminosa.
O delegado Alan Flore pretende abrir uma nova investigação para apurar a conduta dos suspeitos que estão sendo identificados agora. Ele também não descartou a possibilidade da realização de uma terceira fase da Publicano.
De acordo com informações do Ministério Público (MP), o auditor Ataliba José de Souza Filho e o advogado e contador Jorge Dias Paiva tiveram os nomes citados por suspeitos que já haviam sido presos pelo Gaeco. "A conduta dos dois é semelhante à dos demais auditores e advogados presos. Eles teriam cobrado propina de empresários para deixar de fiscalizar (a sonegação de impostos)", explicou o coordenador do Gaeco em Londrina, promotor Jorge Barreto da Costa, em entrevista à rádio Paiquerê AM.
Arquivo Folha
Mais de 60 pessoas já foram presas durante a Publicano dois; no último dia dez, um ônibus da PM foi usado no transporte dos detidos
O Gaeco já indiciou 112 pessoas por participação no esquema de corrupção descoberto na Receita. A ação penal contra os acusados deve ser proposta pelo MP ainda nesta segunda-feira. Eles vão responder por corrupção tributária e formação de organização criminosa.
O delegado Alan Flore pretende abrir uma nova investigação para apurar a conduta dos suspeitos que estão sendo identificados agora. Ele também não descartou a possibilidade da realização de uma terceira fase da Publicano.
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