O momento que o Brasil atravessa requer do seu povo boa dose de sabedoria. Os acontecimentos do mundo político têm acirrado os ânimos entre aqueles que habitam esta terra. Os embates, quer no mundo físico, quer no virtual, parecem não ter fim.
Nesse cenário, ao contrário do que se pensa, não é a indignação com a corrupção o sentimento maior do povo. O que mais se evidencia é a intolerância com o diferente. Dela decorre a inevitável divisão entre “nós e eles”. Rapidamente o intolerante rotula o diferente. São muitos os chavões. De um lado uns bradam: “Coxinha!”, “Direitista!”. Do outro, “Comunista!”, “Petralha!”, etc...
Rotular é perigoso. A história nos mostrou que rotular o diferente foi o primeiro passo para o cometimento de inúmeras barbáries. A imperdoável barbárie perpetrada contra os judeus, a escravidão, o apartheid, a inquisição, entre outros, são exemplos de atos cruentos pelos quais a intolerância e a segregação foram responsáveis.
Vale dizer que, um dos fundamentos da República Federativa Do Brasil insculpido no texto constitucional é justamente o pluralismo político, que não se confunde com pluralismo partidário, mas que se define como a necessidade de que o estado democrático de direito tenha como pilar não um pensamento único, unânime, mas que se sustente sobre diferentes pontos de vista, diferentes ideologias.
Sob essa ótica, conviver respeitosamente com as diferenças, sejam elas de ordem ideológica, religiosa, de raça, de cor ou sexo, é essencial para um povo que pretende avançar e se desenvolver. É passo fundamental para a construção de uma sociedade mais razoável a aceitação de que nem tudo que parece bom é só bom, e de que nem tudo que parece ruim é só ruim.
O Paraná e o sul do Brasil são belos exemplos de como a comunhão dos diferentes pode levar a um extraordinário avanço. Nesta terra, judeus, alemães, italianos, espanhóis, japoneses, negros, entre outros, unidos em torno de um ideal comum, deixando de lado o que os diferenciavam, alcançaram um desenvolvimento extraordinário. Evidente está, portanto, que só a tolerância nos fará avançar.
O desafio está posto. Diante dele, orientemo-nos na certeza de que dividir enfraquece e segregar nos empobrece a alma. Somar, fazendo do diferente nosso aliado, por outro lado, fortalece-nos. Afinal, o que nos une é maior do que aquilo que nos separa: a busca por um amanhã melhor.
Diógenes Cotting
COMENTÁRIO:
Sim... é verdade... vamos deixar que o Dr. Moro e o Supremo Tribunal continuem julgando os crimes da lava-jato... e punindo os excessos de quem está no poder tentando brindar quem está sendo investigado. O Dr. Janot e o Dr.Moro já conseguiram recuperar parte do dinheiro desviado da Petrobras. Pedimos a Deus pelo Brasil e que de uma vez por todas os políticos trabalhem apenas pelo salário que têm direito. Exigimos licitações honestas em todos os níveis de governo. Quem manda no Brasil é o povo e não as empreiteiras. JOSÉ CARLOS FARINA
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Sim... é verdade... vamos deixar que o Dr. Moro e o Supremo Tribunal continuem julgando os crimes da lava-jato... e punindo os excessos de quem está no poder tentando brindar quem está sendo investigado. O Dr. Janot e o Dr.Moro já conseguiram recuperar parte do dinheiro desviado da Petrobras. Pedimos a Deus pelo Brasil e que de uma vez por todas os políticos trabalhem apenas pelo salário que têm direito. Exigimos licitações honestas em todos os níveis de governo. Quem manda no Brasil é o povo e não as empreiteiras. JOSÉ CARLOS FARINA
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