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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Subsídio para aluguel de famílias de Rolândia afetadas pelas chuvas deve terminar em junho

Vítor Ogawa - Grupo Folha - 28/04/2016 -

As chuvas que atingiram todo o Norte do Paraná desde outubro do ano passado até março deste ano, com picos nos dias 11 de janeiro e 18 de fevereiro, geraram uma série de problemas. Muitos permanecem sem solução. Rolândia foi um dos municípios mais atingidos pelas enxurradas e o único da Região Metropolitana de Londrina a ficar mais de uma semana sem abastecimento de água e também a registrar uma pessoa desaparecida, o motorista Odair José, que até hoje não foi encontrado. 

Entre os vários problemas em Rolândia, está o das famílias obrigadas a sair de casa em janeiro porque os imóveis foram interditados pela Defesa Civil. Para esses moradores, começou a contagem regressiva para que a prefeitura deixe de pagar o aluguel social, cuja duração é de cinco meses. Quem se encontra nessa situação está preocupado com a possibilidade do fim do benefício antes que o imóvel próprio seja readequado. 

A maioria das pessoas desabrigadas pelas chuvas eram dos conjuntos Tomie Nagatani, São Fernando, Água Verde, Jardim Rosângela e Santiago. A secretária de Assistência Social de Rolândia, Rozimari Veronez, informa que 27 famílias ainda recebem o aluguel de R$ 500,00 pagos pela prefeitura. "Esse aluguel é regulamentado pela Lei Orgânica do município e estamos pleiteando recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), já que boa parte das casas foi construída pelo programa Minha Casa Minha Vida, mas não obtivemos retorno", afirma, preocupada. 

Celso Pacheco/Grupo Folha
Celso Pacheco/Grupo Folha


Rozimari aponta que o pagamento do aluguel social deverá ser interrompido em junho. "Nós avisamos as famílias que o aluguel seria temporário e orientamos as pessoas a buscarem outras alternativas." Segundo ela, algumas retornaram para seus imóveis de origem, já que as chuvas cessaram e o risco de desabamento diminuiu. 

O prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto, aponta que viaja a cada 15 dias para Curitiba na tentativa de conseguir 50 casas para abrigar as famílias que recebem o aluguel social. "Nem todas vão se encaixar no critério. Nós já temos o terreno definido, mas é preciso o ok da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná)", explica. Segundo ele, a prefeitura tentará continuar pagando o aluguel aos moradores que não se enquadrarem nos critérios. 

(leia mais na edição desta sexta-feira (29) da Folha de Londrina)

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