JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

BLOG DO JOSÉ CARLOS FARINA RECEBE ELOGIO ( José Mira )

Farina:


Antes de mais nada agradeço pela sua atenção e gentileza de me atender hoje ao telefone. Conforme te falei, suas fotos e relatos me fazem retornar com emoção à minha infância e adolescência na Fazenda Bulle nas décadas de 1950 e 1960.

Foto Bulle 7: Igreja onde fui crismado em 1958.

Foto Bulle 9: Na parte da frente era uma farmácia e nos demais cômodos era a residência da minha professora Dona Leoni dos Santos Grattão, casada com o farmacêutico Dorival Grattão.

Foto Bulle 10: Escola onde fiz o primário. Depois fiz admissão ao ginásio e mais três anos de ginásio no Seminário Vicente Pallotti na Avenida Tiradentes em Londrina, no início dos anos 1960. Depois disso fui estudar em Arapongas no Colégio La Salle e finalmente, em 1968, vim para Campinas.

Essas construções estavam no chamado “Patrimônio do Bulle”, que contava com dois bares, um armazém de secos e molhados, um dentista, uma farmácia, uma escola, a igreja, um campo de futebol e algumas outras residências. Quando tinha alguma festa ou quermesse na igrejinha ou torneio de futebol, o lugarejo fervilhava de gente que vinha de toda a região.

Foto Fazenda Bulle: Estrutura de madeira onde tinha um vagão sobre trilhos que levava o café já seco para o beneficiamento. Quando o vagão não estava circulando ali (na entressafra), eu brincava naqueles trilhos.

Quanta lembrança! Quanta saudade!

A Fazenda Bulle era uma fazenda modelo, com 900 alqueires plantados com café da melhor qualidade. Em tempos de colheita, cerca de 50 famílias e mais uns 100/150 peões trabalhavam dia e noite para colher, transportar, lavar, secar, beneficiar e carregar os caminhões rumo ao Porto de Paranaguá.

As constantes geadas, especialmente uma nos anos 1970, acabou com o cafezal e, em seu lugar veio o gado, a soja e outras culturas.

Farina, sua atividade, mais que um trabalho é uma missão: a de resgatar e preservar uma memória que se perderia completamente sem a sua visão, seu esforço e seu amor pelo Norte do Paraná.

Parabéns e obrigado por nos proporcionar tão rico e importante acervo!

Forte abraço! JOSÉ MIRA





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