Procurados pela reportagem, os vereadores Filipe Barros (PRB), Jamil Janene (PP) e Boca Aberta (PR) defenderam as suas atuações na Câmara e rechaçaram as críticas. Eles negam ter carregado instabilidades para o parlamento londrinense. O presidente da Comissão de Ética, Gérson Araújo (PSDB), preferiu não se manifestar.
Janene, segundo suplente da coligação, não vê problemas. "Estou dentro do que prevê a Justiça Eleitoral". "Fui convocado e estou trabalhando, participando de todas as comissões diariamente, com um bom relacionamento com os vereadores", afirma ressaltando as diferenças com Boca Aberta. "Aqui dentro fui eleito para a Comissão de Ética e os vereadores também me colocaram como corregedor, tenho a confiança dos demais. Esse julgamento de que minha presença causa instabilidade é de quem não acompanha o dia a dia da Câmara", afirmou o pepista.
Já Boca Aberta atribuiu as críticas ao seu "jeito forte" de exercer o mandato. "Eu trago a verdade e não instabilidade. Tem gente dizendo que eu estou manchando a imagem da Câmara, mas eu pergunto qual imagem é essa? É uma imagem que já está arranhada, daqui desse plenário já saíram vereadores presos no passado." Prestes a enfrentar a votação para eventual instauração de Comissão Processante (CP), reafirmou que manterá a fiscalização. "No episódio UPA, me mostra qual vereador já acordou às quatro da manhã para fiscalizar. Eu estou trabalhando do meu estilo, do meu jeito forte".
De acordo com Barros, a atuação dos parlamentares é, na verdade, uma representação dos eleitores que os escolheram. "É importante a gente lembrar que estamos em uma Casa política, onde deve haver o debate ideológico e os especialistas esquecem de dizer que fui eleito porque 4.227 pessoas concordam com as minhas posições ideológicas e políticas, ou seja, as minhas posições refletem as posições de pessoas que estão fora desta Casa. Minhas ações não representam instabilidade."
Edson Ferreira
Reportagem Local
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