JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

segunda-feira, 5 de junho de 2017

FECHAMENTO DA ESTRADA DO CEBOLEIRO NA FOLHA DE LONDRINA

FOLHA DE LONDRINA

APÓS UMA SEMANA


Viapar fecha estrada vicinal que liga Rolândia e Arapongas sem pedágio

A concessionária Viapar fechou, na manhã desta segunda-feira (5), a Estrada do Ceboleiro, vicinal que liga Rolândia a Arapongas. Por volta das 5h, a concessionária abriu valas no curso da via e colocou blocos de concreto para impedir a passagem. A estrada voltou a ser usada como alternativa não pedagiada entre os dois municípios.

A via, fechada desde 2007, foi reaberta no sábado retrasado (27 de maio) pelo movimento Tarifa Zero. Segundo o vereador João Ardigo (PSB), que integra o movimento, a Estrada do Ceboleiro existe desde 1942. 

Reprodução/WhatsApp Grupo Folha

Porém, após a concessão do trecho da BR 369, a Viapar obteve na Justiça liminar, em 2007, que obrigava a Prefeitura de Rolândia a manter a vicinal bloqueada, por ser considerada uma rota de fuga. "Depois a Copel instalou postes lá e ela ficou esquecida. Mas, quando Mandaguari abriu uma estrada alternativa, nosso movimento resolveu fazer o nosso", diz. A sociedade civil organizada arrecadou recursos e reabriu o trecho, liberando a passagem. 

O vereador diz que a base do "Tarifa Zero" é o artigo quinto da Constituição Federal, que garante o direito de livre locomoção a todos os brasileiros. "Se a pessoa não tem dinheiro para pagar pedágio, fica impedido de chegar até a cidade vizinha", justifica. Ele ainda afirma que o movimento se reúne nesta terça-feira (6) para decidir o que fazer e que uma ação civil pública está em vias de ser impetrada na Justiça para liberar a passagem para os moradores. 


Reprodução/WhatsApp Grupo Folha

O Bonde entrou em contato com a Viapar e aguarda manifestação oficial da empresa. Em seu site, a concessionária defende que a liberação de pedágios apenas para moradores das cidades vizinhas seria injustiça, porque as rodovias ligam vários municípios, e que o tráfego pelas rodovias é livre, mas não gratuita – taxas de licenciamentos e manutenção de veículos e até os custos para obter carteira de habilitação são citados para justificar a tese.

Luís Fernando Wiltemburg
Grupo Folha

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