FONTE: cbn londrina.com.br
A novela do pedágio entre Arapongas e Rolândia continua sem solução
Moradores reabriram, mais uma vez, uma estrada alternativa que liga as duas cidades e dizem que chegam a gastar até R$ 800 por mês só com o pedágio.
(IMAGEM FACEBOOK)
Já foram várias reuniões e protestos. Sem definição para o assunto, mais uma vez os moradores de Rolândia e Arapongas reabriram uma via alternativa ao pedágio da BR 369 neste fim de semana. O movimento quer a isenção da tarifa para quem mora nas duas cidades. O abre e fecha da chamada estrada do Ceboleiro já dura alguns meses. Até um muro de concreto foi construído. Os moradores dizem que a passagem existe há mais de 40 anos, antes mesmo da instalação do pedágio. O comerciante Claudinei Muniz, conta que mora em Arapongas e trabalha em Rolândia e há dias que precisa passar pelo pedágio até quatro vezes. Ele diz que a despesa mensal só com o pedágio gira em torno de R$ 600. Mas que já houve meses em que gastou até R$ 800.
O comerciante afirma que o movimento não quer acabar com o pedágio, mas deseja pelo menos um preço mais baixo que os R$ 8,20 atuais.
O vereador João Ardigo, do PSB de Rolândia, afirma que os moradores pedem uma solução parecida à que ocorreu no pedágio de Mandaguari, onde a população também se mobilizou e acabou conseguindo uma tarifa especial. O vereador afirma que a situação já impacta na economia das duas cidades.
João Ardigo diz que o movimento quer buscar uma solução com a Viapar pelo diálogo. E conta que, desde maio, foi impedido de participar dos protestos pela justiça federal.
Em 2006, a concessionária Viapar conseguiu na Justiça impedir o uso da estrada do Ceboleiro. Depois de vários recursos, a última decisão da justiça federal determinou o fechamento da estrada, alegando que ela era clandestina. A assessoria da Viapar informou que a empresa não vai se manifestar sobre o assunto.
Por Marcos Garrido
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