Um homem foi preso depois de carregar cerca de 150 quilos de pasta base de cocaína. Droga é avaliada em R$ 8 mil e foi apreendida em aeronave (Senica II, PT-RCX). Polícia descobre que Aeroclube de Goiânia estava sendo usada para descarregamento de entorpecentes que saem de outros Países e abastecem tráfico goiano.
O piloto prático (sem Brevê — habilitação para voar) Whylason Ribeiro da Silva Neto, 20, foi encaminhado ao Departamento de Polícia Federal de Goiânia por tráfico internacional de drogas. Ele trazia a matéria-prima para o refino da droga direto da Bolívia, segundo apuraram os policiais.
GOLPE
O golpe de R$ 8 milhões foi avaliado pelo major André Ribeiro, do Grupo de Radiopatrulhamento Aéreo da Polícia Militar (Graer). Segundo ele, com essa quantidade de droga no estado bruto, após o refino, pode render entre 600 e 700 quilos de cocaína nos estados de pó e crack.
A Polícia Federal também participou das investigações. Desde a prisão dos irmãos gêmeos espanhóis, com 67 Kg de cocaína escondida no assoalho de um avião americano (Cesna, N40-1NA), em dezembro de 2017, policiais receberam informações de que o aeródromo estaria sendo usado para o tráfico internacional.
Irmãos espanhóis foram presos em 2017 com cocaína no aeródromo (Reprodução: TV Anhanguera)
“É uma situação que ainda está sendo apurada e não vai demorar para se saber se há reponsabilidades de pessoas com base em Goiânia. O que se sabe é que essas práticas serão sempre combatidas”, disse o major André Ribeiro.
AERONAVE
A aeronave que estava com a droga, no final da manhã dessa terça-feira, de prefixo PTRC-X pertenceu até o mês de janeiro a uma empresa de táxi aéreo com sede em Goiânia. A reportagem entrou em contato com funcionários da companhia, que informaram a venda a uma pessoa que até o momento não foi possível fazer contato. Segundo o funcionário da empresa, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já foi informada sobre a venda da aeronave.
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