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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

ROLÂNDIA: PREFEITO NÃO FOI INTIMADO

FOLHA DE LONDRINA

Com novo depoimento marcado para a manhã desta segunda-feira (14) no âmbito da Comissão Processante, o prefeito afastado de Rolândia, Luiz Francisconi Neto (PSDB), não compareceu à Câmara Municipal. 

De acordo com o advogado Anderson Mariano, defesa de Francisconi, o prefeito afastado está em viagem com a família e não ficou ciente da data marcada. Esta já foi a segunda tentativa frustrada da CP de ouvir o prefeito, 

A Câmara Municipal de Rolândia tem até o dia 10 de fevereiro para votar em plenária se a denúncia será arquivada ou o prefeito terá o mandato cassado. 

Segundo o Ministério Público, com base em declarações dos ex-secretários de Finanças, Francisco Ramos Vasques Filho, Desenvolvimento Econômico, Dário Campiolo, e de Administração, Milton Faccione, o empresário Edgar Fernando Rufato, um dos proprietários da Somopar, emitiu 12 cheques totalizando R$ 150 mil. 

Também de acordo com as delações dois cheques foram depositados na conta de Milton a pedido de Campiolo, considerado pelo Ministério Público como "gestor operacional das atividades ilícitas". Em seguida estes valores teriam sido repassados a Francisconi por meio de falsas doações eleitorais. 

A defesa do empresário Edgar Fernando Rufato afirma que houve um grande equívoco por parte do MP e que os cheques foram emitidos para a aquisição de equipamentos para o barracão, como exaustores e móveis. 

O advogado Rodrigo Antunes afirma que o processo licitatório foi completamente transparente, e a Somopar, a única empresa interessada.
 
"Vamos demonstrar que houve uma compra de equipamentos de forma legal, de forma clara, porque foi paga em cheque, e isso já com a própria licitação ganha, sem vinculação nenhuma", afirma Antunes. A reportagem não conseguiu contatos com a defesa dos ex-secretários acusados.

Vitor Struck/Reportagem Local

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