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A Câmara de Vereadores de Rolândia arquivou o pedido de abertura de uma Comissão Processante (CP) contra o presidente da Casa, Eugênio Serpeloni (PSD), na sessão desta segunda-feira (25). Eram necessários 2/3 dos votos dos vereadores, ou seja, 7 votos, para que a CP fosse aberta, mas apenas seis parlamentares votaram pela abertura – quatro votaram contra.
Dessa maneira, o pedido da CP, feita pela eleitora Cristina Pieretti, foi arquivado. A solicitação da CP pedia a cassação e o afastamento do vereador e presidente da Casa de Leis, Eugênio Serpeloni, por quebra de decoro parlamentar devido à divulgação de um vídeo íntimo particular. Muitas pessoas se manifestaram contra o resultado da votação depois de terminada a sessão.
Conduzida pelo vice-presidente da Casa, João Gaúcho (PSC), já que Eugênio está de licença médica até o dia 29 de março, a sessão teve seu momento mais tenso em seu final. João Gaúcho convocou o suplente Guilherme Spanguemberg, do partido Patriotas, que fez seu juramento. Um dos discursos mais inflamados contra Eugênio era de Reginaldo Silva (SD), que lembrou da CP contra ele e de como sua vida particular fora exposta.
A votação
A votação foi aberta e por ordem alfabética, comandada pelo secretário Irineu de Paula. O primeiro a ser chamado foi Alex Santana (PSD), do mesmo partido de Eugênio, que votou pela abertura da CP. NA sequência, Andrezinho da Farmácia (PSC) também deu seu sim e Edileine Griggio (PSC) votou pelo não: Sim 2 x 1 Não. Guilherme deu o terceiro voto para abertura, Irineu de Paula (PSDB) votou não e João Ardigo (PSB) votou sim: Sim 4 x 2 Não.
João Gaúcho votou pelo não, assim como Maria do Carmo (PSDB) – decretando o arquivamento do pedido de abertura da CP, pois já eram 4 votos. O Sim só poderia chegar a seis, como o fez, com os votos finais de Reginaldo Silva e Rodrigão (SD). Eram necessários sete votos.
Ainda assim, há expectativa para uma possível renúncia de Eugênio do cargo de presidente da Câmara. Se isso se confirmar, uma nova eleição para a presidência da Casa deve acontecer. Outra possibilidade aventada no Legislativo é por uma destituição do presidente – o que necessitaria de seis assinaturas dos parlamentares. Nesse casso, também uma nova eleição deverá ser feita.
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