Whatsapp de pai e avó de Eduarda foram apagados, diz polícia
O juiz Alberto José Ludovico acatou nesta terça-feira (28) o pedido da Polícia Civil para prorrogação das prisões temporárias do pai e da avó de Eduarda Shigematsu, 11 anos, encontrada morta e enterrada no quintal de uma residência em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina) no dia 28 de abril. O laudo indicou que a menina foi a óbito por esganadura (constrição do pescoço com a utilização das mãos).
O pai da vítima, Ricardo Seidi Shigematsu, e a avó, Terezinha de Jesus Guinaia, estão presos acusados do crime. Como o pai foi preso no dia 28, os 30 dias de prisão temporária venceriam no dia 27. Ambos os mandados de prisão foram prorrogados por 30 dias.
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No pedido, datado de segunda-feira (27), o delegado Bruno Silva Rocha afirma que "restam diligências necessárias para a conclusão satisfatória do inquérito".
Ainda conforme o documento, nos celulares analisados, "um utilizado por Terezinha e outro por Ricardo, evidenciam que havia "Whatsapp" neles instalado, em virtude de arquivos típicos gerados por tal aplicativo (áudios e imagens). Porém, estranhamente, apesar de haver arquivos, em ambos os aparelhos, de criação recente, não havia mais o aplicativo em si instalado nos celulares. Tal fato impossibilitou a extração e observação de conversas mantidas por texto".
Colaborou Rafael Machado.
Larissa Ayumi Sato - Grupo Folha
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