O promotor de Justiça, Dr. Vitor Hugo Nicastro Honesko, entrou hoje com recurso contra a decisão do juiz que deixou de pronunciar Terezinha de Jesus Guinaia, no processo que investiga os autores da morte da menina Eduarda Shigematsu.
O juiz deixou de pronunciar Terezinha alegando que não existe nos autos elementos que afirmem que ela tenha colaborado de qualquer forma na execução do homicídio.
Segundo o promotor, há indícios sim de que a avó Terezinha , junto com o filho Ricardo, sabiam que a menina estava morta e mesmo assim tentaram desviar as investigações policiais, dando a entender que ela estava apenas desaparecida. "tentavam desviar o foco das investigações para se livrarem das suspeitas" diz a peça processual.
A promotoria pretende com o recurso que Terezinha seja julgada pelo Tribunal do Júri pela prática de crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
O recurso foi enviado ao juiz criminal dr. Alberto José Ludovico, que irá decidir se reforma ou não a sua decisão, ou submete o pedido para apreciação do Tribunal de Justiça.
A menina Eduarda Shigematsu foi dada como desaparecida no dia 24 de abril (2019) e foi encontrada morta no dia 28 do mesmo mês. O corpo dela foi encontrado enterrado na garagem da casa do seu avô na rua Manoel Carreira Bernardino. Em um Vídeo gravado por um vizinho, Ricardo foi filmado chegando de carro na tarde do dia 24 e entrando na garagem de ré. Ricardo em seus depoimentos confessou que enterrou a filha, mas que a encontrou morta, enforcada.
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