JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

sábado, 3 de outubro de 2020

NOVIDADES DO CASO DANILSON DE ROLÂNDIA

bonde

imagens da câmera de segurança demonstraram que o jogador Vinicius permaneceu bastante tempo em frente a empresa do Danilson antes do crime.

O juiz da Vara Criminal de Rolândia, Alberto José Ludovico, aceitou nesta quinta-feira (1º) a denúncia do Ministério Público contra o jogador Vinícius Henrique Corsini da Silva por homicídio qualificado praticado contra o então presidente do NAC (Nacional atlético Clube) de Rolândia, José Danilson Alves de Oliveira.

Danilson foi golpeado com uma faca de cerca de 18 centímetros de lâmina na região central de Rolândia no dia 16 de setembro. Ele foi levado às pressas para a Santa Casa de Londrina, onde passou por procedimento de emergência com a equipe de cirurgia torácica, mas não resistiu aos ferimentos.

Corsini foi autuado em flagrante pouco tempo depois do ocorrido. Em seu depoimento à Polícia Civil, o jogador disse que não tinha boa relação com Danilson porque ele teria "flertado com sua mãe” e que, devido ao ódio crescente, pediu para sair do time. No dia do crime, entretanto, ele disse que pretendia "assar uma carne” e, por isso, comprou uma faca de churrasco. Entretanto, ao voltar para casa, passou em frente a empresa da qual Danilson era sócio e o encontrou entrando no carro. Ainda no depoimento, disse ter tido um "apagão” e que só se recordava de "de ter dado uma facada no ombro e na perna, mas sem intenção de matá-lo”.

Ele teve a prisão decretada pelo mesmo magistrado no dia 17 de setembro, mas pediu transferência por sofrer supostas ameaças. O delegado que investigou o caso, Bruno Silva Rocha, concluiu que o assassinato foi cometido por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa de Danilson. Além disso, imagens da câmera de segurança demonstraram que o jogador permaneceu bastante tempo em frente a empresa do dirigente esportivo antes do crime.

JURI

Corsini irá responder pelo crime de homicídio qualificado pelas seguintes ações: utilizou de meio cruel, motivo torpe e a vítima não teve chance de defesa.

A pena pode ultrapassar 20 anos de detenção em regime fechado.

Corsini está preso preventivamente e a promotoria do MPPR defende que o jogador seja julgado por júri popular.

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