O crime começou por volta das 14h00. A professora relatou que recebeu uma ligação de uma mulher dizendo que alguém estava tentando fazer compras com o cartão dela do Banco do Brasil em Belo Horizonte. Para deixar o plano longe de qualquer suspeita, a criminosa pediu para que a vítima ligasse no 0800 do Banco do Brasil e cancelasse o cartão.
A vítima então ligou no 0800 escrito no cartão e o suposto atendente conversou com ela por horas, demonstrando ter conhecimentos especiais sobre ela, o que fez com ela completasse outros dados e passado informações pessoais. Ela também repassou os 4 últimos números do Cartão do Banco do Brasil, bem como da Caixa Econômica e Santander.
Após isso, o suposto atendente pediu para que ela cortasse os cartões permitindo que um funcionário buscasse os mesmos para fazer uma perícia, já que os cartões estariam clonados. Isso foi feito e o suposto funcionário aparentando ter 30 anos, gordo, com marcas de espinhas no rosto, foi até a casa dela na Rua Minas Gerais e apanhou os cartões.
Mais tarde, foram constatados diversos saques e compras com os cartões dela. Um saque de R$1000,00 foi realizado no caixa do Posto Caiçaras. Depois foram realizados mais 2 saques em equipamentos da Caixa Econômica no valor de R$1000,00 e R$500,00. E não parou por aí. Foram feitas duas compras, sendo uma no valor de R$2180,00 e outra de 1000,00, totalizando um prejuízo de R$ 5680,00.
A vítima contou que o telefone estava diferente e que havia parado de funcionar após conversar com o golpista. A suspeita é de que os bandidos tenham grampeado o telefone dela. Os policiais orientaram a vítima a procurar as agências bancárias para tentar recuperar os valores.
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