JOSÉ FARINA FILHO - nasceu em Jardinópolis-SP. aos 02 de outubro de 1928, faleceu em Rolândia-Pr. no dia 22 de setembro de 2006, aos 77 anos de idade.
Era casado com a Sra. Sebastiana Martin Farina e teve 6 filhos, Pedro Argemiro e Marco Antonio (comerciantes), Paulo Ademir (engenheiro), José Carlos (advogado), Maria Dolores e Sandra Mara (professoras), 14 netos e uma bisneta.
Foi pioneiro do município da gleba cafezal onde chegou em 1940 em companhia dos pais José e Adelaide e dos irmãos Antonio, Irineu e Laura. trabalhou na lavoura até 1953, derrubando mata, plantando, colhendo e comercializando lenha para os moradores da cidade que utilizavam este combustível para os fogões.
De 1953 até a sua aposentadoria foi corretor de imóveis, chegando a vender terras para a Companhia de Terras Norte do Paraná, na região de Umuarama e Uniflor. Sempre usando chapéu de feltro e óculos, era muito conhecido também pelo seu inconfundível Jipe Wilys 1951, verde.
Como agricultor e depois corretor de imóveis ajudou a desbravar o interior do Município, trazendo compradores de terras de outras regiões e de outros Estados, que acabaram se fixando em Rolândia, aumentando ainda mais as nossas riquezas e produção. Naquela época não havia estradas asfaltadas e o serviço do corretor era muito duro. Quando era época de estiagens havia muita poeira e em ocasiões de chuva era quase que impossível o deslocamento de veículos, mesmo que fossem jipes. Seu conhecimento era tão grande sobre o nosso município que conhecia lote por lote, gleba por gleba, os antigos proprietários.
Além do amor pela nosso município, pelas nossas terras e pela família, tinha também muito amor pelo Nacional Atlético Club, o NAC, time de seu coração, onde chegou a exercer o cargo de diretor de publicidade, fazendo a propaganda dos jogos através de alto-falantes ambulante em Rolândia, Cambé, Arapongas e Jaguapitã, convocando a torcida para comparecerem ao estádio em dia de jogos. Os filhos iam atrás na caçamba do jipe jogando os panfletos na rua.
O Sr. José Farina Filho não perdia nenhum jogo do Nacional, mesmo que o time se apresentasse em locais distantes. Com o seu radinho de pilha colado no ouvido não perdia nenhum lance. O seu grito era sempre este: Vamos! vamos lá Nacional! aí garoto! muito bem!
Após se aposentar em 1992 trabalhava todo dia na Eletrônica Central, localizada na Av. Expedicionários, 65, consertando chuveiros e ferros elétricos, trabalho que fazia com muito amor, mais como uma distração.
Como pioneiro, corretor de imóveis e técnico de chuveiros angariou muitos amigos, que compareciam diariamente para conversar sobre muitos assuntos. Mesmo tendo estudado apenas o antigo curso primário, tinha uma boa cultura, e durante muitos anos lia jornais diariamente e não perdia sequer um Jornal Nacional estando sempre bem informado sobre todos os assuntos e também sobre a política nacional e municipal.
Tudo o que conseguiu através do seu trabalho como agricultor, corretor e depois comerciante investiu em Rolândia, a cidade do seu coração, onde ainda moram sua esposa, seus 6 filhos, netos, bisneta, irmãos e sobrinhos, e onde estão sepultados os seus pais, sogros e um irmão.
OBS.: Seu pai, José (GIUSEPPI) Farina nasceu em Bérgamo, Itália, em 1894, tendo imigrado ao Brasil com seus pais (Pietro farina e Marina Pivoni ) em 1896. TEXTO DE JOSÉ CARLOS FARINA
Era casado com a Sra. Sebastiana Martin Farina e teve 6 filhos, Pedro Argemiro e Marco Antonio (comerciantes), Paulo Ademir (engenheiro), José Carlos (advogado), Maria Dolores e Sandra Mara (professoras), 14 netos e uma bisneta.
Foi pioneiro do município da gleba cafezal onde chegou em 1940 em companhia dos pais José e Adelaide e dos irmãos Antonio, Irineu e Laura. trabalhou na lavoura até 1953, derrubando mata, plantando, colhendo e comercializando lenha para os moradores da cidade que utilizavam este combustível para os fogões.
De 1953 até a sua aposentadoria foi corretor de imóveis, chegando a vender terras para a Companhia de Terras Norte do Paraná, na região de Umuarama e Uniflor. Sempre usando chapéu de feltro e óculos, era muito conhecido também pelo seu inconfundível Jipe Wilys 1951, verde.
Como agricultor e depois corretor de imóveis ajudou a desbravar o interior do Município, trazendo compradores de terras de outras regiões e de outros Estados, que acabaram se fixando em Rolândia, aumentando ainda mais as nossas riquezas e produção. Naquela época não havia estradas asfaltadas e o serviço do corretor era muito duro. Quando era época de estiagens havia muita poeira e em ocasiões de chuva era quase que impossível o deslocamento de veículos, mesmo que fossem jipes. Seu conhecimento era tão grande sobre o nosso município que conhecia lote por lote, gleba por gleba, os antigos proprietários.
Além do amor pela nosso município, pelas nossas terras e pela família, tinha também muito amor pelo Nacional Atlético Club, o NAC, time de seu coração, onde chegou a exercer o cargo de diretor de publicidade, fazendo a propaganda dos jogos através de alto-falantes ambulante em Rolândia, Cambé, Arapongas e Jaguapitã, convocando a torcida para comparecerem ao estádio em dia de jogos. Os filhos iam atrás na caçamba do jipe jogando os panfletos na rua.
O Sr. José Farina Filho não perdia nenhum jogo do Nacional, mesmo que o time se apresentasse em locais distantes. Com o seu radinho de pilha colado no ouvido não perdia nenhum lance. O seu grito era sempre este: Vamos! vamos lá Nacional! aí garoto! muito bem!
Após se aposentar em 1992 trabalhava todo dia na Eletrônica Central, localizada na Av. Expedicionários, 65, consertando chuveiros e ferros elétricos, trabalho que fazia com muito amor, mais como uma distração.
Como pioneiro, corretor de imóveis e técnico de chuveiros angariou muitos amigos, que compareciam diariamente para conversar sobre muitos assuntos. Mesmo tendo estudado apenas o antigo curso primário, tinha uma boa cultura, e durante muitos anos lia jornais diariamente e não perdia sequer um Jornal Nacional estando sempre bem informado sobre todos os assuntos e também sobre a política nacional e municipal.
Tudo o que conseguiu através do seu trabalho como agricultor, corretor e depois comerciante investiu em Rolândia, a cidade do seu coração, onde ainda moram sua esposa, seus 6 filhos, netos, bisneta, irmãos e sobrinhos, e onde estão sepultados os seus pais, sogros e um irmão.
OBS.: Seu pai, José (GIUSEPPI) Farina nasceu em Bérgamo, Itália, em 1894, tendo imigrado ao Brasil com seus pais (Pietro farina e Marina Pivoni ) em 1896. TEXTO DE JOSÉ CARLOS FARINA