O projeto que visa autorizar a prefeitura pegar 8,6 milhões emprestados do Governo Estadual volta para Câmara mesmo depois de ter sido reprovado pela maioria dos vereadores
Em uma nova versão, mas com o mesmo objetivo o executivo volta a insistir no pedido de liberação para contrair uma dívida no valor de R$8.600.000,00 emprestados da Agência de Fomento do Paraná S.A.
No projeto de LEI 66/2013 não consta exatamente o que será feito com os 8,6 milhões, mas apenas cita que o valor será aplicado em Pavimentação de Vias Urbanas (e recape); Posto de Saúde; Ambulância; Veículos e Micro Ônibus. O executivo não especifica se é compra ou reforma destes veículos ou construção ou reforma do Posto de Saúde e também não cita ou enumera exatamente quais são os projetos que serão executados, ou sequer relata se estes projetos já existem. A reportagem do MANCHETE DO POVO enviou estes questionamentos para a assessoria de imprensa da prefeitura, porém até o fechamento desta edição não obteve nenhum retorno.
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No dia 12 de agosto o projeto 040/2013 foi protocolado na câmara de vereadores e pedia autorização para investimento em pavimentação asfáltica. Após 26 dias tramitando na casa entrou em votação na sessão extraordinária realizada na quinta feira 29 do mesmo mês e foi retirado de pauta sem nenhuma explicação ao público presente.
No início de setembro a Comissão de Legislação, Justiça e Redação da câmara de vereadores, responsável por analisar os projetos antes de entrarem em votação, fez um pedido de emenda solicitando que parte deste valor fosse revertido para investimentos na saúde.
O pedido foi para que parte do montante, cerca de 1,2 milhões, fosse direcionado para reforma dos postos de saúdes do São Fernando e Santiago. R$200.000,00 usados para comprar quatro kombis, ou veículos equivalentes. R$235.000,00 para aquisição de vans ambulâncias. R$250.000,00 para a compra de um micro-ônibus adaptado e um milhão para a reforma do Ginásio Emílio Gomes com instalação de hidrantes e sala de ginástica para a terceira idade.
Ainda sobrariam dois milhões, que somados ao empréstimo de 5,2 milhões já autorizados pela câmara totalizariam 7,2 milhões para investimento em tapa buraco, recape e pavimentação asfáltica. Nesta conta ainda restariam cerca de quatro milhões para serem usados em empréstimos futuros já que Rolândia têm 14,5 milhões de capacidade de endividamento.
A prefeitura negou as solicitações dos vereadores e na sessão do dia 16 de setembro o projeto foi reprovado por 8 votos a 1 já que Sabine Denise Giesen (PMDB), como presidente da casa só vota em caso de empate.
O projeto voltou para a câmara no final de novembro e atualmente está em fase de análise da Comissão de Legislação, Justiça e Redação.