MOVIMENTO PRETENDE ARRIGEMENTAR 900 PESSOAS NO MÍNIMO
O movimento "Acorda Rolândia", formado por mais de 900 pessoas na rede social Orkut, prepara um protesto inusitado para a manhã deste sábado (30) no calçadão do centro da cidade.
A intenção é chamar a atenção do maior número de rolandenses possível para questões que, segundo o grupo, estão prejudicando o município. "Queremos fazer um manifesto bem humorado, que consiga atrair aquele morador que está indignado, mas não tem coragem de protestar. É por isso que vamos utilizar fantasias, de diversos tipos, para esconder a identidade das pessoas e chamar ainda mais a atenção de quem passar pelo calçadão", contou o agricultor Adrian Saegesser, que é um dos organizadores do evento.
Além de dar mais liberdade aos manifestantes, as fantasias vão conseguir transformar o protesto em um evento apolítico. "Não queremos que a manifestação seja utilizada como palanque por políticos que já estão pensando nas eleições do próximo ano. Com os 'disfarces', todo mundo vai poder brincar e protestar, sem precisar tomar partido", destacou.
A principal reivindicação do grupo envolve a possível instalação de uma fábrica de baterias para carros e fundição de chumbo. Segundo a Prefeitura de Rolândia, a empresa, que já conseguiu uma autorização prévia do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), pretende investir mais de R$ 20 milhões e criar cerca de 300 empregos na cidade.
Entretanto, de acordo com o organizador da manifestação, a negociação com a fábrica começou a ser feita pelo poder público antes mesmo da população ser ouvida. "O rolandense está cansado destas indústrias pesadas. Não queremos que a cidade se transforme em uma Cubatão no futuro", ressaltou Saegesser, referindo-se ao município paulista que é considerado um dos mais poluídos do mundo.
Melhorias para as áreas de segurança e saúde também estão na pauta do grupo. "Rolândia sempre teve a fama de ser uma cidade violenta. Isso precisa mudar." Já na saúde, o manifestante citou o estado precário do Hospital São Rafael. "Quando eu nasci, há quase 30 anos, Rolândia contava com seis hospitais. Hoje em dia, o morador depende de um espaço que não está conseguindo se manter", argumentou.
Por fim, o protesto vai pedir soluções para a passagem dos trens pela cidade. O problema causa reclamação frequente de moradores de bairros como a Vila Oliveira e Manoel Muller. O local mais crítico é o cruzamento da linha férrea com a avenida Aylton Rodrigues Alves, que dá acesso à PR-170, saída para Jaguapitã. "Temos que resolver esta situação. Os vagões dividem diariamente a cidade ao meio e prejudicam a locomoção dos moradores", completou Adrian Saegesser.
Ele não soube informar o que será feito após o protesto de sábado, mas garantiu que o grupo pretende entregar às reivindicações ao prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann e aos vereadores. "Não sei se vamos entregar uma carta, um abaixo-assinado. Vamos nos reunir e decidir isto depois da manifestação", completou.
A intenção é chamar a atenção do maior número de rolandenses possível para questões que, segundo o grupo, estão prejudicando o município. "Queremos fazer um manifesto bem humorado, que consiga atrair aquele morador que está indignado, mas não tem coragem de protestar. É por isso que vamos utilizar fantasias, de diversos tipos, para esconder a identidade das pessoas e chamar ainda mais a atenção de quem passar pelo calçadão", contou o agricultor Adrian Saegesser, que é um dos organizadores do evento.
Além de dar mais liberdade aos manifestantes, as fantasias vão conseguir transformar o protesto em um evento apolítico. "Não queremos que a manifestação seja utilizada como palanque por políticos que já estão pensando nas eleições do próximo ano. Com os 'disfarces', todo mundo vai poder brincar e protestar, sem precisar tomar partido", destacou.
A principal reivindicação do grupo envolve a possível instalação de uma fábrica de baterias para carros e fundição de chumbo. Segundo a Prefeitura de Rolândia, a empresa, que já conseguiu uma autorização prévia do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), pretende investir mais de R$ 20 milhões e criar cerca de 300 empregos na cidade.
Entretanto, de acordo com o organizador da manifestação, a negociação com a fábrica começou a ser feita pelo poder público antes mesmo da população ser ouvida. "O rolandense está cansado destas indústrias pesadas. Não queremos que a cidade se transforme em uma Cubatão no futuro", ressaltou Saegesser, referindo-se ao município paulista que é considerado um dos mais poluídos do mundo.
Melhorias para as áreas de segurança e saúde também estão na pauta do grupo. "Rolândia sempre teve a fama de ser uma cidade violenta. Isso precisa mudar." Já na saúde, o manifestante citou o estado precário do Hospital São Rafael. "Quando eu nasci, há quase 30 anos, Rolândia contava com seis hospitais. Hoje em dia, o morador depende de um espaço que não está conseguindo se manter", argumentou.
Por fim, o protesto vai pedir soluções para a passagem dos trens pela cidade. O problema causa reclamação frequente de moradores de bairros como a Vila Oliveira e Manoel Muller. O local mais crítico é o cruzamento da linha férrea com a avenida Aylton Rodrigues Alves, que dá acesso à PR-170, saída para Jaguapitã. "Temos que resolver esta situação. Os vagões dividem diariamente a cidade ao meio e prejudicam a locomoção dos moradores", completou Adrian Saegesser.
Ele não soube informar o que será feito após o protesto de sábado, mas garantiu que o grupo pretende entregar às reivindicações ao prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann e aos vereadores. "Não sei se vamos entregar uma carta, um abaixo-assinado. Vamos nos reunir e decidir isto depois da manifestação", completou.
Adrian Saegesser (BONDNEWS)