JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sábado, 3 de setembro de 2011

BARBOSA NETO DE LONDRINA RESPONDE MAIS UMA AÇÃO

BONDENEWS

O prefeito Barbosa Neto é alvo de uma nova ação do Ministério Público. Nesta sexta-feira (2), a Promotoria de Justiça de Proteção do Patrimônio Público de Londrina ajuizou uma ação civil pública contra o prefeito por improbidade administrativa. 


Além de Barbosa, a ação responsabiliza o então secretário de Gestão Pública, Marco Cito, o ex-procurador geral do Município, Fidélis Canguçu, a empresa Proguarda e seu responsável, Marcelo Macedo da Fonseca. Segundo a ação, Barbosa, Marco Cito e Fidélis Canguçu teriam concedido um aumento de verba no contrato entre a Proguarda e o município de Londrina, através de um aditivo contratual irregular. Com isso, cerca de R$ 1,1 milhão teriam sido gastos indevidamente dos cofres municipais. 
SENHORES PREFEITOS: Aditivos contratuais não podem ser concedidos assim, de compadre para compadre. Tem regras. Dinheiro público só pode ser gasto com total controle e trasnparência....

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ROLÂNDIA NO MAIS VOCÊ DA GLOBO ANA MARIA BRAGA


Mais Você mostra o processo que resulta nos objetos construídos com madeira de demolição


“Existe uma coisa que nunca sai de moda: móvel de madeira. É clássico, é chique e pode sim ser muito moderno. Você aí em casa já ouviu falar em madeira de demolição? Esse é o ‘hit do momento’ nas lojas de decoração do Brasil todo. Pedaços muito antigos de madeiras raras são reaproveitados e viram cada peça mais linda do que a outra”, anunciou Ana Maria Braga no Mais Você desta quarta-feira, 31 de agosto.

Revestimento de parede: a volta por cima!
O repórter Fabrício Bataglini acompanhou o processo. A história começou em Rolândia, uma cidadezinha do interior do Paraná. Uma casa construída por imigrantes alemães, na década de 40, desapareceu. A propriedade estava abandonada e os herdeiros decidiram vender. Ela era toda feita em peroba rosa, uma preciosidade para quem trabalha com madeira de demolição.

Depois, a equipe de reportagem foi atrás do móvel em São João Del Rei, cidade histórica de Minas Gerais, muito famosa pelas suas igrejas. Lá, a magia acontece e a madeira se transforma. O repórter acompanhou a transformação da madeira e mostrou para o Brasil como acontece todo o processo de demolição. Bataglini também conferiu quais são os objetos feitos com o material.

Secretário inaugura 10 leitos de UTI em Rolândia


Secretário inaugura 10 leitos de UTI em Rolândia

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O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, inaugurou nesta quarta-feira (31) 10 leitos de UTI no Hospital São Rafael, em Rolândia – região norte do Estado. Os leitos foram totalmente equipados pelo Governo do Paraná, com investimentos de R$ 190 mil. Além dos equipamentos, o hospital foi inserido na primeira fase do programa HOSPSUS, lançado em julho deste ano pelo governador Beto Richa. Por mês receberá R$ 50 mil para o atendimento de Urgência e Emergência. O hospital também recebe investimentos mensais da Prefeitura Municipal de Rolândia.


“Este hospital será referência para atender casos graves na região norte. Agora, com a abertura da Unidade de Tratamento Intensivo, que era uma das condições para o Hospital ser incluído no HOSPSUS, este hospital conseguirá dar o respaldo necessário aos pacientes que precisarem de atendimentos mais complexos”, disse o secretário.

Outros cinco hospitais da região foram contemplados com os investimentos do programa HOSPSUS: Universitário de Londrina, Santa Casa de Londrina, Evangélico, Santa Casa de Ibiporã e Santa Casa de Cambé.

Também foram inaugurados dois andares do hospital, que foram construídos com recursos da Fundação Martin Hilti, de Liechtenstein, um principado localizado em entre a Suíça e a Áustria. O investimento para a obra foi de aproximadamente U$ 785 mil. Secr. est. de saude

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

AVANÇOS DA MODERNIDADE - GAFES - ESTÓRIAS ENGRAÇADAS - CRÔNICAS - HORÁCIO NEGRÃO


AH A MODERNIDADE...

Muitas coisas evoluem, todavia, nem sempre com a praticidade desejada.
Dia desses, em momento de refeição ligeira, deparei-me com um sachê de tempero para salada. Belo invólucro, colorido e com dizeres enaltecendo o produto. Todavia, como é comum ocorrer com esses artigos, a indicação do local próprio para abertura era quase invisível e, seguindo meu instinto natural para gafes, já tentei abrir pelo lado errado. Percebendo a falha, atentei que a inscrição “abra aqui” estava do lado oposto do envelope.
Com as unhas tentei, sem sucesso, o rompimento desejado. Movimentos alternados em sentido contrário não surtiram efeito. Parti para ignorância. Deixando a higiene de lado apelei para intervenção dos dentes. Apesar do relativo sucesso não alcancei o objetivo pois, embora tenha rasgado parte da inscrição “abra aqui”, o sache não se abriu e piorou a situação uma vez que não tinha mais “pega” para nova tentativa...Melhor deixar a salada de lado.
Estas e(in)voluções tecnológicas por vezes nos tiram do sério, mas, de outra parte, resultam em lembranças e associações com outros produtos que alteraram sua embalagem trazendo junto seus casos.
Houve um tempo em que o leite era vendido de porta em porta pelos produtores. Na rua, ao grito de “leiteiro”, recordo-me de minha mãe apanhar um recipiente e ir ao encontro do respeitoso senhor que enchia um litro de vidro com o produto (medida) e o despejava na leiteira.
Após fervido o leite “gordo” oferecia uma espessa camada de nata, subproduto que, tal qual times de futebol, é amado por uns e detestado por outros.
Pois com o tempo esta rotina mudou. O leite passou a ser comercializado pelas “vendas” e depois supermercados e padarias. Primeiro em garrafas de vidro, substituída, por questões de custo, pelo sacos de plástico.
Pois bem. Quando o leite começou a ser comercializado em sacos de plásticos recordo-me que havia propaganda na televisão (TV Coroados de Londrina) sobre as vantagens do produto. O protagonista era o palhaço “Picolino”, personagem criado pelo excelente humorista circense Ricardo Queirolo, que fez sucesso na região no final da década de 60 início da de 70 com as artimanhas praticadas junto a seu fiel escudeiro “Castelinho” (não recordo o nome do ator que o interpretava). Em alta, o personagem era atração de outros comerciais, como o da “Balas Chita”, por exemplo, com sua embalagem (por falar nelas) com a figura de um macaco em referência ao filme do Tarzan, mas isto é outra história.
Lembro-me que, no comercial, “Picolino” falava sobre as qualidades da nova embalagem e, no final, com o intuito de mostrar a resistência do material, o palhaço erguia o saco de leite até a altura do ombro e o deixava cair, assegurando que não estourava.
Pois bem....Naqueles dias recebemos em nossa casa a visita da querida Tia Janda (Jandira), proveniente da cidade de Dourados-MS (‘MS’ hoje, na época, ‘MT’).
A noite, depois do jantar, em conversa de atualização dos assuntos da família, meu pai, em seus repentes de celebridade, resolveu mostrar para sua irmã a novidade, posto que esta desconhecia o produto. Repetindo os dizeres do comercial, ele discorreu sobre as vantagens da higienização, mencionou que o produto era  pasteurizado dispensando a fervura e, pretendendo fechar com chave de ouro, relatou sobre a resistência da embalagem e, mesmo sem que minha tia manifestasse desconfiança, repetiu o gesto final da propaganda, arremessando o saco de leite ao chão...
Ainda me lembro da “bronca” de minha mãe e das ordens para buscar panos, rodo e balde. No dia seguinte, não tivemos leite no
café da manhã... HORÁCIO NEGRÃO FILHO
COMENTÁRIO:  Ri bastante Horácio de tudo o que você escreveu. Eu já passei por isso também. Principalmente essa maratona de tentar romper o sache de Catchup. Um dia cheguei a pedir uma  tesoura para abriu um. Lembro-me também do palhaço Picolino abrindo o saquinho de leite Cativa com um tesoura e depois bebendo em grandes goles. Foi uma grande novidade. O que tinha de criança no outro dia pedindo para a mãe comprar... É que - conforme você escreveu - 99% das famílias compravam leite diretamente do leiteiro, que passava todos os dias com a carroça puxada por cavalo.  Como tive o prazer de ser amigo do seu saudoso pai, fantasiei a cena que você contou dele explicando as vantagens do leite pasteurizado. Foi como eu estivesse vendo um filme, imaginei a cara dele (e de vocês) quando o saquinho explodiu sujando a cozinha. Cara... você é um grande escritor. Isso dá um roteiro de cinema. Que tal rodarmos um vídeos sobre essa e demais estórias? Um abraço meu amigo. Continue escrevendo. A Academia lhe espera. JOSÉ CARLOS FARINA