JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
sábado, 12 de novembro de 2011
A SITUAÇÃO DE LUPI SE AGRAVA MUITO
VEJA.ABRIL
Ministro viajou em avião pago por dono de ONGs acusadas de fraudar Ministério do Trabalho; pior: o dito-cujo estava junto. Pior ainda: disse a deputados, em depoimento oficial, que isso não aconteceu
É… O ministro Carlos Lupi ama demais da conta a presidente Dilma Rousseff! Pena que seu amor pela ética pública e pela, como posso chamar?, congruência entre versão e fatos não tenha igual intensidade. A VEJA desta semana traz uma reportagem de seis páginas, de autoria de Daniel Pereira, Hugo Marques, Gustavo Ribeiro e Paulo Celso Pereira, que demonstra, mais uma vez, por que a permanência deste senhor no Ministério do Trabalho é um acinte. Dilma terá de escolher entre a baba amorosa do ministro e a decência. A síntese da pilantragem de agora é a seguinte: em viagem oficial ao Maranhão, Lupi usou um avião alugado por um dos principais acusados de desviar dinheiro de convênios com o ministério. E o tal acusado estava entre os passageiros! Indagado na Câmara se conhecia o dito-cujo ou se já tinha voado com ele, o fanfarrão negou de pés juntos. Vale dizer: contou aos deputados, numa sessão oficial, aquela coisa que é o oposto da verdade. É caso para demissão sumária e para CPI. Insisto: não se tinha uma evidência dessa gravidade contra Orlando Silva, por exemplo.
Reproduzo trechos da reportagem. Leia a íntegra na versão impressa da revista.
Na manhã do dia 13 de dezembro de 2009, um avião de pequeno porte decolou de Imperatriz com destino a Timon, também no estado do Maranhão. Quando o King-Air branco com detalhes em azul, de prefixo PT-ONJ, já cruzava o céu na altitude e na velocidade determinadas no plano de voo, o então assessor do Ministério do Trabalho Weverton Rocha tomou um susto. Pela janela, ele viu um rastro de fumaça perto do tanque de combustível. Disciplinado, avisou imediatamente seu chefe, o ministro Carlos Lupi: “Olha, parece que está vazando querosene”. Osso duro de roer, como se definiu na semana passada, Lupi reagiu com a confiança e a verborragia que lhe são peculiares. “Nada de mau vai nos acontecer. Tenho 49 orixás que me acompanham”, disse, ecoando um de seus mantras prediletos. Em seguida, o ministro avisou o comandante do problema. O avião retornou a Imperatriz, foi consertado e retomou a viagem ao destino final. Estavam a bordo também o ex-governador do Maranhão Jackson Lago, já falecido, o então secretário de Políticas Públicas de Emprego do ministério, Ezequiel de Sousa Nascimento, e um convidado especial - o gaúcho Adair Meira. Naquele domingo, Lupi, Rocha, Lago e Nascimento, todos do PDT, participaram de um ato político em Timon. Nos dois dias anteriores, percorreram sete municípios maranhenses em uma intensa agenda oficial, divulgada no site do Ministério do Trabalho, reservada ao lançamento de um programa de qualificação profissional no estado. Nos trajetos entre cidades, usaram o mesmo King-Air e estiveram sempre acompanhados do convidado especial Adair Meira a bordo.
Meira não é do PDT, mas tem relações intestinais com o partido. Ele comanda uma rede de ONGs que têm contratos milionários com o Ministério do Trabalho. Era, portanto, um interessado direto no programa que estava sendo anunciado no Maranhão. Mais do que isso. Foi Meira quem “providenciou” o King-Air que transportou o ministro e os pedetistas do governo pelo Maranhão, numa daqueles clássicas confraternizações entre interesses públicos e privados, cuja despesa acaba sempre pendurada na conta do contribuinte. O ministro Carlos Lupi cumpriu uma agenda oficial, usando um avião privado, pago por um dono de ONG que tem negócios com o ministério. E, pior, um dono de ONG acusado de fraudar o próprio ministério. (…)
Aos deputados, Lupi afirmou desconhecer Adair Meira. “Eu não tenho relação nenhuma, absolutamente nenhuma, com o - como é o nome? - seu Adair”. afirmou, num providencial lapso de memória. Depois, emendou: “Posso ter e devo ter encontrado com ele em algum convênio público. Não sei onde ele mora.” Quanta descortesia. No fim de 2010, um ano após o tour maranhense, a Fundação Pró-Cerrado e a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renaspi), duas ONGs de Meira, receberam do Ministério do Trabalho, numa solenidade em Brasília, o Selo Parceiros da Aprendizagem, concedido a entidades consideradas de excelência na formação profissional. Na mesma ocasião, a Renaspi foi escolhida pelo ministério como parceira num projeto para qualificar trabalhadores no Maranhão - isso apesar de ter credenciais nem de longe abonadoras. A Procuradoria da República já pediu a devolução de recursos públicos embolsados pelas entidades de Meira. A Controladoria-Geral da União (CGU ), por sua vez, apontou uma série de irregularidades nos contratos executados por ela. Na audiência com os deputados, Lupi garantiu que quase nunca viaja em aviões particulares. E assegurou que jamais se locomoveu à custa de Meira. “Nunca andei em aeronave pessoal nem dele nem de ninguém”, disse o ministro. Lupi esqueceu de combinar a versão com um de seus antigos assessores.
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Leia a íntegra na revista. Como se nota, não precisa ser uma bala para tirar Lupi do Ministério do Trabalho. Basta a ética pública.
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Leia a íntegra na revista. Como se nota, não precisa ser uma bala para tirar Lupi do Ministério do Trabalho. Basta a ética pública.
Por Reinaldo Azevedo
JOVENS DE LONDRINA PROTESTAM CONTRA A DESTRUIÇÃO DO BOSQUE
BONDENEWS
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O MAIOR CRIME AMBIENTAL DE LONDRINA DE TODOS OS TEMPOS
Hoje pela manhã o pessoal autorizado pela Prefeitura fizeram o maior "estrago" no bosque que honrosamente o povo de Londrina conservou por mais de 80 anos. Não foi para isso que a Cia de Terras reservou este bosque. Já em 1930 a Cia de Terras profetizava que Londrina iria se tornar uma grande metrópole e precisaria deste Bosque para rebater o calor e umedecer o ar através da fotossíntese graciosamente feita pelas árvores. Os inteligentes engenheiros ingleses planejaram também com este bosque um lugar para que pudéssemos contemplar a maravilhosa criação de Deus, pois ali temos belas árvores e belas aves que ainda se arriscam pousar e cantar nas alvoradas e no entardecer. Bom, me desculpem os engenheiros atuais da prefeitura de Londrina, mas eu, mesmo não tendo a vossa formação, não deixaria cortar uma árvore sequer desta santuário ecológico. No meu entendimento, comparando o Bosque de Londrina com o Parque do Ingá de Maringá, nós teríamos que plantar o dobro de árvores. Perdemos mais uma vez para Maringá em qualidade de vida. Isso que os novos planejadores da cidade fizeram não passa de um crime contra o meio ambiente. Nunca mais recuperaremos estas centenárias arvores, mesmo que um outro prefeito queira amenizar este prejuízo ambiental. Este pequeno trecho de rua aberto com a morte destas indefesas árvores não vai aliviar nada o caos que vemos em nosso trânsito. São milhares de carros que transitam a todo instante. A única solução para aliviar este intenso trânsito seria proibir o trânsito de véiculos de acordo com as placas em dias alternados. O bosque não é culpado de nada. Sou morador de Rolândia mas estou sentido muita dor no peito pela matança destas pobres e lindas árvores que já estão fazendo falta para o nosso meio ambiente. Deixo aqui o meu protesto. Protesto de alguém que ama e defende o meio ambiente já há mais de 25 anos. Peço ao povo de Londrina que nunca mais permita crimes iguais a este. Deus tenha piedade e misericórdia de quem assinou esta triste ordem. Você será lembrado no futuro como um inimigo do meio ambiente. JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA - FOTO GUTO ROCHA
COMENTÁRIO RECEBIDO
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Vc está certíssimo José Carlos, mas uma coisa eu não sou a favor do que voce mencionou no texto, sobre alternancia de placas em Londrina, vide Sao Paulo.
Sou contra isso porque: Os transportes coletivos de londrina estão sempre lotados; não há semáforos sincronizados, aumentando a dificuldade de fluidez do trânsito; asfaltos irregulares, buracos, falta de sinalização, falta de investimento em educação e consientização no trânsito de Londrina, entre outros fatores. Por isso acho que está longe de ser necessário alternância de carros em Londrina, isso vai prejudicar as pessoas sendo que não há necessidade, haverá impulsão por ter ainda mais carros na garagem com placas diferentes, deixando o sistema totalmente caótico e desnecessário. Este é o meu ponto de vista, espero que reflita. Abraços. HENRIQUE
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