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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ROLÂNDIA - HOMEM ENTRA CAVALO NO LAGO E MORRE AFOGADO


LONDRINA.ODIARIO.COM
Em um acidente inusitado, um homem de 53 anos morreu afogado, na começo da noite desta quinta-feira (16), em Rolândia (27 km de Londrina).
Segundo a Polícia Militar, Luís Benedito da Silva estava cavalgando quando decidiu levar seu cavalo para beber água no lago San Fernando, na saída para Arapongas. Porém, ao invés de ficar à margem do lago, ele entrou na água com o animal.
Testemunhas relataram aos policiais que atenderam a ocorrência que o cavalo teria se agitado por não encontrar profundidade no lago. Tentando acalmar o animal, Silva desequilibrou-se e caiu embaixo do cavalo.
Apesar dos relatos, as pessoas não souberam informar se a vítima também teria sido atingida pelo animal antes da queda. Silva foi resgatado por socorristas do Siate em estado grave e foi encaminhado ao Hospital San Rafael. No entanto, diante do quadro, não resistiu e morreu durante os primeiros atendimentos médicos.

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Requião é condenado por 'mau uso' da TV Educativa


FOLHAWEB


Valor a ser pago ainda será definido; defesa irá recorrer
Curitiba - A Justiça Federal condenou o senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião (PMDB) a ressarcir a Rádio e Televisão Educativa do Paraná (RTVE) - hoje É-Paraná - pelos valores gastos com a elaboração e a transmissão dos programas que ele utilizou, durante a sua gestão a frente do Estado, para atacar adversários políticos, imprensa e instituições públicas, principalmente durante a Escola de Governo, encontro semanal que Requião promovia com os secretários estaduais. Também há indícios de uso do veículo de comunicação para promoção pessoal do ex-governador. A decisão da Justiça atende a uma ação civil pública proposta em 2007 pelo Ministério Público Federal (MPF) e a uma ação popular proposta pelo deputado estadual Fábio Camargo (PTB), em 2009. Cabe recurso. 


O valor a ser pago ainda será fixado na liquidação da sentença. Na ação inicial, o pedido do MPF era de R$ 50 mil de multa por cada programa de TV utilizado de forma indevida por Requião. Como a ação civil pública cita quase 40 programas de TV, o valor pode chegar próximo de R$ 2 milhões, caso a Justiça acate o pedido. De acordo com o MPF, houve desvirtuamento das finalidades da emissora e lesão aos princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade. Além disso, Requião foi condenado a pagar 10% do valor da condenação em honorários advocatícios. 

A juíza federal Tani Maria Wurster atesta que o ex-governador ''desfilava inúmeras e reiteradas críticas à imprensa paranaense, às instituições públicas, em especial ao Ministério Público estadual (e a alguns de seus integrantes), e inclusive à própria Justiça Federal em razão de decisões proferidas nesta alçada contrárias aos interesses do Estado do Paraná, assim como aos seus adversários políticos''. A juíza completa que as críticas eram feitas de modo contundente e incisivo. ''Não raro fez críticas ácidas, utilizou vocabulário pouco formal, e lançou mão de metáforas.'' 

Segundo a juíza, embora seja pouco ortodoxo, o comportamento de Requião não pode ser, em princípio, reprimido, porque as opiniões políticas são próprias do exercício do regime democrático. Apesar de destacar que Requião podia expressar suas opiniões, através da RTVE, a juíza pondera que a emissora deve obediência aos princípios da administração pública e que ''não se pode admitir que o governante utilize bem ou direito público em proveito próprio''. 

Requião também fez uso de programas político-partidários, como na manifestação em favor de uma das chapas que concorreu à diretoria da Associação dos Delegados do Paraná, no qual a juíza reconheceu que não há defesa de interesses do Estado, mas particulares. Houve, também, condutas consideradas irregulares nos programas ''Governo Hoje'', ''Diário do Governo'', ''Opinião do Governador'', ''Flash Educativa'' e ''Pra seu Governo'', além das propagandas institucionais. Tani decide que, como é custeada pelo erário público, a propaganda institucional não pode veicular informação que não seja oficial do governo e que por isso houve desvio de finalidade. ''E a crítica ou opinião nunca é do governo, mas de seu governante'', sustenta. Isso ocorreu em casos como na propaganda ''os investimentos de pedágio no Paraná''. 

O advogado de Requião no caso, Osmar Alfredo Kohler, informou que vai recorrer da decisão no Tribunal Regional Federal da 4 Região. ''Vou defender a livre manifestação do pensamento de Requião, ninguém pode ser tolhido disso'', afirmou.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ROLÂNDIA - LADRÕES ROUBAM FIOS DA ILUMINAÇÃO DO LAGO SÃO FERNANDO


TNONLINE
Nesta terça-feira (13), uma notícia ruim revoltou os rolandenses. Bandidos ainda não identificados, roubaram 1.200 metros de fiação da nova iluminação do Lago San Fernando, no Conjunto San Fernando.

A ação aconteceu por volta das 7 horas. Considerado um dos cartões postais da cidade, o Lago vem sendo local de encontro diário das famílias rolandenses que com o calor passam momentos agradáveis no local. Com o roubo, a iluminação do lago ficou prejudicada em aproximadamente 30%.


O Prefeito Johnny Lehmann, inconformado com a situação, já tomou as medidas necessárias. “Rolândia é uma cidade Norte Paranaense modelo para se viver. Os rolandenses são pessoas trabalhadoras e honestas. Não serão estes pequenos infratores que irão manchar a nossa honra. A fiação do Lago será restabelecida para que a iluminação volte ao normal”, afirmou o Prefeito Johnny.


A iluminação do Lago San Fernando foi inaugurada há poucos meses, mais especificamente no dia 19 de dezembro de 2011.  A obra é resultado de investimento de recursos próprios.

ESCRITOR DOMINGOS PELLEGRINI ESCREVE SOBRE DANIEL STEIDLE E A FAZENDA BIMINI DE ROLÂNDIA - PR.


 Fazenda Bimini
 Diante das piores notícias, Dalva diz que não devemos nos amargurar, pois o  mal produz mais notícias que o bem, e as pessoas boas fazem coisas boas em  silêncio. 

 Passamos a manhã de sábado na Fazenda Bimini, ali em Rolândia, pertinho de  São Martinho, onde a família Steidle arrenda a maior parte da propriedade e,  no restante, plantou árvores nativas que não tem qualquer intenção de cortar  ou vender. 

Quanto menos a gente lida com dinheiro, mais felizes somos – diz Daniel,  enquanto mostra sua lagoa, onde seus meninos brincam com bóias de pneus.
 Depois tomamos banho no tanque da fonte, com fundo de pedra, água fria e  gostosa como só a água das fontes. 
 Vamos visitar o terreirão, onde a fazenda antigamente secava café, hoje  serve para receber gente que vai apreciar o silêncio, a paz, o canto dos  passarinhos, a convivência na simplicidade.
 Em volta, silenciosos e dignos, grandes barracões de peroba guardam  utensílios antigos, num museu que ganha vida com o entusiasmo de dona Ruth  lembrando que cada coisa, ali, tem história para contar. 
São velhas ferramentas, malas, baús, privadas, louças, baldes, móveis, tudo  a nos olhar como a dizer: -Não tenham pressa, o tempo passa mais depressa  para os apressados...
 Num salão com toras para a gente sentar, Daniel tira duma caixa uma  cascavel, coloca no piso de tijolões antigos e mostra como a cobra, tão  temida e quase sempre massacrada, é um bicho tranqüilo, que só quer viver em  paz e caçar algum rato de vez em quando. 
Enquanto isso, sua mulher Dora e os meninos Endí e Erê amamentam, com  mamadeiras, filhotes duma gambá que um dos cachorros matou. 
Nos oferecem bananas deliciosas como só mesmo as colhidas no pé e no tempo  certo. Comemos pãezinhos de centeio com queijo temperado com alho cru,  tomando chá de ibisco, tudo muito simples e muito gostoso.
 Em volta do barracão, estão pendurados quadros pintados por crianças  visitantes. 
Perguntamos o que ganham recebendo os quatro mil visitantes anuais para educação  Ambiental e artística, riem abrindo os braços:
Ganhamos isso! 
 Entenda-se que “isso” é tudo: o frescor da mata, o canto dos passarinhos, a  alegria de receber e conhecer gente, a felicidade dos meninos sempre  sorridentes.
Daniel arranca uma muda de bananeira para a gente levar. 
Viemos pensando que haveria uma taxa de visitação, mas nada cobram, nada  recebem. Ou recebem tudo “isso”. 
Então digo que lhes mandarei livros, que já devem estar lá quando esta  crônica for publicada.  Mas nada paga a crença entusiasmada da Família Steidle num mundo melhor, e  eles são a evidência de que esse mundo já existe. 
 Ali, na Fazenda Bimini, ou no coração de quem quiser adotar seu lema:
 -É preciso muito pouco dinheiro para viver bem, se a gente amar as coisas  simples e simplesmente viver.
DOMINGOS PELLEGRINI

VÍDEO - ESGOTAMENTO DO LAGO DO INGÁ / INGAZINHO - ROLÂNDIA - PR.