JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

FOTO DE LONDRINA NOS ANOS 50


(Estação de Londrina nos anos 50 - Francisco de Almeida Lopes)

" CARGA DOIDA " DE CAMINHÃO


BLOG DO FARINA PARTICIPA DO MOVIMENTO EM FAVOR DO RIO BANDEIRANTES

LOGO MAIS EXIBIREMOS O VÍDEO DA REUNIÃO OCORRIDA EM  ARAPONGAS ONTEM ( 19/02)

ROLÂNDIA - JOVEM BALEADO NO "SÃO FERNANDO"

Acaba de chegar a redação uma notícia dando conta que um jovem conhecido como Chaves ( Thiago Vidigal de 18 anos)foi baleado esta noite (19/02) no Conjunto São Fernando em Rolândia. O autor da tentativa de homicídio teria sido um rapaz conduzindo uma moto de cor vermelha.  A  vítima foi encaminhada à Londrina em estado grave, correndo risco de morte. Nas próximas horas estaremos informando motivos do crime que estão sendo investigados pela polícia. JOSÉ CARLOS FARINA

FARINA CONTESTA HISTORIADOR DE LONDRINA ( HOTEL ROLÂNDIA )

(CARTA ENVIADA À FOLHA DE LONDRINA) Concordo parcialmente com a opinião do historiador Marco Antonio Neves Soares sobre a falta de visão das autoridades de Rolândia que não se empenharam para comprar o Hotel Rolândia e que também não estão cuidando adequadamente das madeiras adquiridas para futura reconstrução (Folha de Londrina, Espaço Aberto, 20/02 - pág. 2). Na verdade, pode ser muito pouco a aquisição destas madeiras, mas elas somente foram adquiridas após este missivista ajuizar uma Ação Popular contra o prefeito Johnny Lehmann e contra a prefeitura para que este patrimônio histórico e cultural fosse preservado. Mas concordo integralmente com a opinião de Marco Antonio no sentido de que muito pouco se fez e se faz para preservar a história do norte do Paraná. No caso de Rolândia, em uma população de 60.000 habitantes apenas eu preocupei-me com a preservação do Hotel Rolândia. Pela  vontade do restante da população o Hotel Rolândia já tinha virado móveis finos nas grandes cidades brasileiras. Mas de qualquer forma agradeço o eminente historiador em se preocupar com a história da minha cidade, a cidade que eu nasci e que sempre amarei. Obrigado. TEXTO  e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA

EIS A MATÉRIA REBATIDA:

ESPAÇO ABERTO - Agonia e morte do Hotel Rolândia
É fundamental que as novas gestões dos municípios do Norte do Paraná estabeleçam políticas públicas de conservação e preservação dos bens edificados de cunho histórico
O Norte do Paraná é uma das regiões do País que, mesmo distante do litoral e das capitais, mesmo tendo uma história muito recente, as suas memórias e os seus patrimônios marcam profundamente as suas identidades cotidianas. As universidades oferecem cursos de pós-graduação na área patrimonial, que a cada ano recebem um número maior de interessados nas questões que envolvem as histórias locais, sem o viés clientelista do pioneirismo, reconhecendo que todos os cidadãos colaboram para a construção deste espaço, uma vez que simultaneamente marcam e são marcados por ele. 


No entanto, via de regra, o poder público tem se omitido nessa questão, ameaçando a integridade dos bens edificados reconhecidos como históricos. O caso mais flagrante e visível desta omissão foi o do Hotel Rolândia. Construído em 1932, ele era um marco, não apenas para aquela localidade, mas para todo o Norte do Paraná e para a história da imigração no Brasil. Diferentes gestões ignoraram sua importância, mantendo-o nas mãos privadas mesmo quando já não tinha condições técnicas de funcionar como um hotel. E nada de virar museu, memorial do imigrante ou um espaço cultural. Os ex-proprietários colocaram o edifício à venda, e nem assim a municipalidade de Rolândia se interessou em proteger e salvar o hotel. Ao que se sabe, nenhuma proposta de compra foi feita pela prefeitura, sequer uma assessoria foi formada para debater a questão e propor as soluções, como um processo de desapropriação, por exemplo. 


Depois de alguma grita da população e da imprensa, a Prefeitura de Rolândia teve a mais infeliz das ideias: desmontar o hotel na pretensão de manter ao menos sua fachada. Sem técnica e sem método, o prédio não foi desmontado, foi demolido e seus restos amontoados de qualquer maneira em um galpão sem proteção contra a insolação, umidade e furtos. Resultado: é pouco provável que possamos ver novamente a fachada do Hotel Rolândia, e a vocação turística da região fica ameaçada, uma vez que por falta de uma política patrimonial consistente, simulacros são construídos, na tentativa de tornar uma cidade multiétnica como Rolândia, em uma cidade alemã. O pode público optou por inventar tradições ao invés de proteger eficazmente as edificações que fizeram e fazem a sua história. 


Outros lugares de memória em Rolândia estão ameaçados, são descaracterizados ou destruídos sem que a população e as instituições interessadas na defesa desse patrimônio tenham tempo de se mobilizar. Isso é agravado quando se observa que a maior parte desses bens está em mãos privadas, que não têm nenhuma preocupação na sua preservação, e o poder público, que poderia ser um órgão fiscalizador e orientador da manutenção das características históricas, se omite. O conjunto da fazenda Gilgala já foi destruído, a Fazenda Janeta tem sido reformada, retocada, mudada sem nenhum acompanhamento técnico necessário e o conjunto da Igreja do São Rafael, se não for feito nada, brevemente nada dirá às gerações futuras. 


Os erros que envolvem a destruição do Hotel Rolândia servem de alerta. É fundamental que as novas gestões dos municípios do Norte do Paraná estabeleçam políticas públicas de conservação e preservação dos bens edificados de cunho histórico, pois como nos alerta um belo samba, pensar o futuro implica em não esquecer o passado. 


MARCO ANTONIO NEVES SOARES 


é professor do departamento de 
História e coordenador do Centro 
de Documentação e Pesquisa Histórica 
da Universidade Estadual de Londrina 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Navio com maior tobogã aquático estará no Brasil em 2014

Divulgação/MSC Cruzeiros
MSC Preziosa será inaugurado em março e terá o maior tobogã aquático a bordo de um cruzeiro, o Vertigo
Redação Bonde
Divulgação/MSC Cruzeiros
Um navio que será inaugurado no próximo mês de março, na Itália, terá o maior tobogã aquático em navios de todo o mundo. O Preziosa impressiona pelo tamanho. São 333 metros de comprimento e 140 mil toneladas, para carregar 4.345 hóspedes. A nova embarcação da MSC Cruzeiros chegará ao Brasil na próxima temporada de cruzeiros, a de 2013/2014. 

O Preziosa possui design elegante, trabalho dos arquitetos navais do escritório italiano De Jorio International. Uma das principais atrações do navio, no entanto, será uma de suas piscinas. No deck 16, destinado à diversão aquática, ficará o Vertigo, maior tobogã aquático a bordo de um navio de cruzeiro, integrado ao extenso parque chamado Doremi Castle Aqua Park. 

O Vertigo tem 13 metros de altura e 90 milímetros de diâmetro, e quem quiser acessá-lo terá que subir até o deck 18, onde embarcam em um tobogã com trajeto radical de 120 metros. As voltas e curvas que descem contornam um trecho da popa e, nos momentos de maior adrenalina, saem da área do transatlântico e passam por cima do mar. A velocidade média na descida é de 6 metros por segundo, e nos trechos em que ultrapassa os limites do navio há 9 metros de tubo transparente, que proporcionam uma vista incrível do oceano. Para poder brincar na atração basta ter mais de 1,20 metro de altura, e peso máximo de 150kg. E claro, muita coragem. (Fonte: Terra)