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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Pico Agudo de Sapopema - PR.



Serra Grande de Ortigueira e Pico Agudo de Sapopema: no teto do norte paranaense (PR) - Relato do montanhista Rafael Santiago: http://www.mochileiros.com/serra-grande-de-ortigueira-e-pico-agudo-de-sapopema-no-teto-do-norte-paranaense-pr-mar-13-t81075.html


declarações de Joaquim Barbosa sobre TRFs são ofensivas


Agência Estado
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nota em que chama de "impertinentes e ofensivas" as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, sobre a criação de novos tribunais regionais federais (TRFs). Em reunião com dirigentes de associações de juízes nesta segunda-feira (8), Barbosa afirmou que a aprovação dos quatro tribunais ocorreu de forma "sorrateira" e "à base de cochichos". 

Durante a reunião, Joaquim Barbosa disse, em tom de ironia, que as novas sedes, aprovadas pela Câmara na semana passada, seriam instaladas "em resorts". Em resposta, a OAB afirma que a criação dos tribunais tramitou normalmente no Congresso e foi debatida publicamente. 

"Ao aprovar a PEC 544/2002, após a realização de audiências públicas e intenso debate parlamentar, o Congresso Nacional exerceu, com ponderáveis e justas razões, o poder constituinte derivado, que lhe é exclusivo e indelegável", diz trecho da nota, aprovada na noite desta segunda-feira.

Denise Lemos ( Cornélio Procópio )

THIAGO NASSIF - FOLHA DE LONDRINA - foto by  Milton Takeda

Apaixonada pelo universo da moda desde a infância, Denise Lemos sobe degraus na escala fashion e dá nome a ateliê, em Cornélio Procópio. "Morei em Londrina por oito anos e fiz grandes amigas, que acabaram se tornando clientes. Tenho marca homônima e também mantenho linha de produção no ateliê", declara à FOLHA. A foto é de Milton Takeda

Requião critica MP após ser multado pela Justiça


FOLHA DE LONDRINA

Moreira Marins/Agência Senado
''Penso seriamente em defender a PEC 37, em legítima defesa'', provoca Requião
Curitiba - ''Nunca enviei cartas promocionais. Condenação absurda'', disse ontem Roberto Requião (PMDB) pelo Twitter. O ex-governador emitiu vários comentários como esse ao longo do dia, inclusive recriminando o poder de investigação do Ministério Público (MP), após ser condenado a pagar multa superior a R$ 60 mil pela Justiça Estadual. A decisão é referente a ação movida pelo MP contra o político em 1994, em que Requião é acusado de supostamente ter utilizado servidores da administração para enviar cartas promocionais a eleitores. 


Desde que a acusação foi feita, Requião já foi eleito governador do Paraná mais duas vezes e hoje em dia é senador em Brasília. O político foi absolvido em julgamento na primeira instância, mas o Ministério Público recorreu e obteve a condenação de Requião pela 5 Câmara Cível, presidida pelo desembargador Paulo Roberto Hapner, a quem cabe julgar ações decorrentes de atos de improbidade administrativa. ''Será objeto de recurso'', disse Requião. 



''Hoje não tenho mais dúvida, sou vítima de preconceito ideológico. Penso seriamente em defender a PEC 37, em legítima defesa'', provocou Requião. Em tramitação no Congresso Nacional, a PEC 37 é alvo de uma campanha nacional do MP nesta semana. Os promotores e procuradores de Justiça criticam a medida, que quer retirar do Ministério Público a competência para realizar investigações criminais, restringindo isso somente à polícia. 



Gilberto Giacoia, procurador-geral de Justiça no Paraná, em artigo contra a PEC 37, diz que ''tornou-se cada vez mais importante o desenvolvimento de mecanismos de controle aptos a coibir os desmandos administrativos, as irregularidades e distorções extraídas do desprezo aos princípios da impessoalidade e moralidade''. Ele chama a PEC 37 de ''um golpe contra o povo''. 



Sem se posicionar definitivamente sobre o assunto, Requião acusa o MP de ''sacralização''. ''A base genética e cultural dos três poderes e do MP é a mesma, então vamos detonar esta ideia boba de sacralização de algumas corporações'', afirmou o senador.


José Lazaro Jr. 
Reportagem Local

GAECO PRENDE ATÉ DELEGADO DE APUCARANA - PR.

Olga Leiria

FOLHA DE LONDRINA

Gaeco prende delegado por envolvimento em esquema de pirataria

Policiais e empresários de Apucarana também foram detidos
Estabelecimentos que vendiam produtos falsificados foram lacrados pelos policiais



Apucarana – O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) desarticulou ontem na região norte do Paraná uma quadrilha especializada na produção de bonés e camisetas falsificadas, produtos que abasteciam grandes centros comerciais da capital paulista como da rua 25 de Março e o Brás. A Polícia cumpriu 24 mandados de prisão e 46 de busca e apreensão nas cidades de Apucarana, Londrina e Cambé – 11 fábricas foram lacradas por determinação da Receita Estadual, além de lojas que revendiam produtos piratas. O delegado chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, Valdir Abrahão, dois policiais civis e um militar estão entre os detidos. 


A megaoperação Jolly Roger, nome alusivo à bandeira pirata, foi desencadeada depois de seis meses de investigação e envolveu mais de 100 policiais. A ação foi coordenada pelo Gaeco de Londrina. 


Abrahão e os policiais foram detidos acusados de receber propina para garantir a livre atividade de violação de marcas, sonegação e lavagem de dinheiro. "A suspeita recai sobre o fato de que empresários da cidade de Apucarana, produtores de mercadorias contrafeitas, pirateadas para ser mais claro, estariam promovendo pagamentos periódicos para agentes policiais. Teriam constituído entre si uma espécie de organização com a finalidade de efetuar esses pagamentos", explicou o promotor Claudio Esteves. 


O Gaeco havia pedido a prisão do delegado Valdir Abrahão. No entanto, o juiz da 2ª Vara Criminal José Roberto Silvério rejeitou pedido por falta de provas. "Em tese, ele saberia de tudo, coordenava tudo e o grosso do dinheiro iria para as mãos dele", salientou o promotor do Gaeco, Jorge Barreto. No início da noite, no entanto, o mandado de prisão foi concedido.


O Gaeco obteve no bojo das investigações gravações telefônicas autorizadas pela justiça, vídeos e fotografias documentando os encontros dos empresários com agentes públicos. Em depoimento, um deles confessou o pagamento de R$ 3 mil por mês ao grupo para que os caminhões de produtos piratas não fossem apreendidos. "Isso é o que diz um empresário, mas 21 pessoas ligadas a empresas de confecções presas e 11 fábricas fechadas. Basta multiplicar valores e estimar a propina recebida pelos agentes públicos", comentou Barreto. 


Os detidos durante a operação Jolly Roger serão indiciados por lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, além de corrupção ativa e passiva (um investigador também vai responder processo por tráfico de drogas). 


Os empresários detidos foram encaminhados para a segunda unidade da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II). Já o PM, para a sede do 5º Batalhão. Os investigadores e o delegado seriam conduzidos para Curitiba. Os agentes vão responder processo junto à Corregedoria e podem ser exonerados das funções. 


O Gaeco ainda deve realizar diligências sobre o fato nesta semana. Auditores das receitas Estadual e Federal passam a analisar os documentos contábeis das empresas. Milhares de materiais produzidos pelas indústrias foram apreendidos e estão armazenados em galpões.


O delegado Ítalo Sega, que estava em Jandaia do Sul, vai assumir a chefia da Polícia Civil em Apucarana.