JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
sexta-feira, 17 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
BELEZA INCRÍVEL DO MONTE RORAIMA - FOTO BELÍSSIMA
BELEZA BRASILEIRA: RORAIMA (Busca: TRILHA DO MONTE RORAIMA). Caroline Vilar Busca: http:// waldyrneto.blogspot.com.br/ 2012/02/ monte-roraima-o-tempo-comeca-me lhorar.html
CAUSOS ENGRAÇADOS E HISTÓRIA POLÍTICA DE ROLÂNDIA - POR FARINA e ARNO
CRÔNICAS - CAUSOS E FATOS ENGRAÇADOS DE POLÍTICOS DE ROLÂNDIA
DUELO NA CÂMARA
Converso sempre com os políticos antigos de Rolândia. O falecido Horácio Negrão (pai) de saudosa memória contou-me um dia que no tempo em que ele era secretário da Câmara Municipal, nos anos 50, uma noite ele estava redigindo a ata, quando o "pau comeu". Os vereadores da época (Benedito Ferreira era o presidente) começaram a discutir, de repente os ânimos se exaltaram e começaram a "rancar" revólveres e colocar em cima de mesa. Ele (Sr. Horácio) e o presidente abandonaram o recinto e foram se esconder lá nos fundos do quintal, em uma moita de bananeira. A Câmara funcionava nesta época ao lado da atual prefeitura, onde funciona a junta militar. Abdo Saca, de saudosa memória, concedeu-me uma entrevista para o Youtube e na ocasião disse que este fato aconteceu sim.. citou os nomes.. e concluiu dizendo que um dos vereadores chegou a atirar mas o revólver falhou. Vejam tbm o vídeo. JOSÉ CARLOS FARINA
Converso sempre com os políticos antigos de Rolândia. O falecido Horácio Negrão (pai) de saudosa memória contou-me um dia que no tempo em que ele era secretário da Câmara Municipal, nos anos 50, uma noite ele estava redigindo a ata, quando o "pau comeu". Os vereadores da época (Benedito Ferreira era o presidente) começaram a discutir, de repente os ânimos se exaltaram e começaram a "rancar" revólveres e colocar em cima de mesa. Ele (Sr. Horácio) e o presidente abandonaram o recinto e foram se esconder lá nos fundos do quintal, em uma moita de bananeira. A Câmara funcionava nesta época ao lado da atual prefeitura, onde funciona a junta militar. Abdo Saca, de saudosa memória, concedeu-me uma entrevista para o Youtube e na ocasião disse que este fato aconteceu sim.. citou os nomes.. e concluiu dizendo que um dos vereadores chegou a atirar mas o revólver falhou. Vejam tbm o vídeo. JOSÉ CARLOS FARINA
No tempo em que fui vereador, uma noite recebemos a visita do Sr. Berger que havia sido convidado para falar sobre a poluição que sua firma causava em nossa cidade. Um colega pediu a palavra e dirigindo ao convidado, assim falou: - "Novos vereadores, eu quero dizer que o Sr. Evaldo Ulinski não fede muito, mais o Sr. Berger tá difícil de aguentar. A carniça está insuportável". JOSÉ CARLOS FARINA
QUASE CAIU NO PÚBLICO
Em um comício que participei há mais de 20 anos atrás, no bairro rural São Rafael um dos nossos candidatos (primeiro nome começa com N....) estava tão bêbado que em um determinado momento ele estava caindo sobre o público. Só não caiu porque Perazolo o segurou pelo paletó, pegando-o em pleno ar. JOSÉ CARLOS FARINA
ARNO GIESEN
Essa do N... bêbado me contaram que ele estava prá lá de Bagdá, e tinha um buraco no chão da carroceria do caminhão do comício. Aí ele pisou dentro do buraco e desabou. Quem levantou ele parece que foi o Paulo Sato. Em outra ocasião num comício, na mesma campanha, o Nelson estava tão bêbado que, quando foi fazer o discurso, gesticulando muito, o microfone escapou da mão dele e caiu sobre o público... não preciso comentar a reação do povão...
ARNO GIESEN
Aliás, candidato turbinado em campanhas eleitorais era coisa comum em Rolândia. Uns tomavam para criar coragem, outros é porque gostavam mesmo. Duro era quando esqueciam o que queriam falar. Me lembro de um que quis começar o discurso, mas não conseguia, e ficou um minuto, quase, em silêncio. Tiveram que pegar o microfone das mãos dele. E tinha um conhecido apresentador de comício que também exagerava nas doses, e acabava falando mais que os candidatos. Um bom apresentador em Rolândia era o Itamar Grano. Que hoje está residindo em Londrina.
ARNO GIESEN
Aliás, candidato turbinado em campanhas eleitorais era coisa comum em Rolândia. Uns tomavam para criar coragem, outros é porque gostavam mesmo. Duro era quando esqueciam o que queriam falar. Me lembro de um que quis começar o discurso, mas não conseguia, e ficou um minuto, quase, em silêncio. Tiveram que pegar o microfone das mãos dele. E tinha um conhecido apresentador de comício que também exagerava nas doses, e acabava falando mais que os candidatos. Um bom apresentador em Rolândia era o Itamar Grano. Que hoje está residindo em Londrina.
José carlos Farina
Teve um outro candidato que na mesma campanha de 1982, depois de enrolar quase todo o fio do microfone na mão, assim se expressou: - "Se vocês não quiserem votar em mim, não tem problema não; vocês podem votar em um desses outros candidatos que estão aqui em cima". Só que ao mostrar os outros candidatos ele usou o microfone e girou o corpo com muita rapidez fazendo com que os outros companheiros mais próximos tivessem que abaixar para não receber um "microfononada" no rosto. O riso foi geral.
Nesta mesma campanha de 1982 um candidato F.... (hoje falecido) usou da palavra no bairro Ceboleiro e quando lembrou do tempo em que "jogava bola" com Perazolo e outros jogadores no campo ali próximo, começou a chorar literalmente, não conseguindo mais falar nada. Se abraçou com o Perazolo e chorou em seu ombro. No público uns riram e outros choraram também...
José Carlos Farina
Este mesmo candidato F... discursando com emoção no centro da cidade no encerramento assim se pronunciou: - Meu nome é F.... e o meu número é.... pensou um pouco e como não se lembrou perguntou a Perazolo: - qual é mesmo o meu número Perazolo? Perazolo disse que também não sabia, fazendo com que encerrasse a sua participação abruptamente com muitos risos da platéia.
Em uma outra companha (1992) o candidato J... discursava na Vila Operária, se empolgou e passou do tempo de encerrar. Estava "se achando"... O João Dário que estava do seu lado o cutucou por trás para que encerrasse. O candidato muito emocionado e achando que estava atraindo ciume de algum adversário, virou-se abruptamente e gritou no microfone: - "quem está me cutucando? Não gosto que me cutuquem por trás! A gozação foi geral.
Um candidato a vice estava tão acanhado na hora do discurso no centro da cidade que ficou o tempo todo de sua fala com um dos pés em cima do estrado do caminhão. Parecia um Cowboy escolhendo um boi para laçar.
JOSÉ CARLOS FARINA
No mandato que exerci de 1988 a 1992, em uma determinada sessão discutimos durante mais ou menos 30 minutos um determinado projeto de lei. A polêmica envolvia este que vos escreve contra o bloco conhecido como grupão. Depois que os ânimos estavam exaltados o presidente encerrou os debates e passou para a votação. Um vereador, meu companheiro de partido, que estava sentado do meu lado, me cutucou e perguntou: - Como que você quer que eu vote? Eu, irritado, respondi: - Se depois de meia hora de debate você não chegou a nenhuma conclusão, vote do jeito que quiser! Veja o nível de certos vereadores.
Arno Giesen
Quem não conhece o A... em Rolândia ? Que já foi candidato a prefeito e a vereador. Mas foi também membro do MDB (não PMDB), ainda nos tempos difíceis, da ditadura (Perazolo & cia. viriam depois)... Pois é, o A.... sempre foi um pouco folclórico, e se ele ler o que escrevo aqui vai querer brigar comigo. Mas ele tinha uma mania, de aparentar ter Contactos e conhecimentos com gente importante. Quando a gente ia na chácara dele, no escritoriozinho de madeira que ele tinha lá, ele pegava o telefone e começava a falar: "Puxa vida, Delfim Neto (era o Ministro da Fazenda), eu já falei pra você resolver aquele problema da dívida externa, assim não dá, espero que você faça o que combinamos, etc, etc...". E colocava o telefone no gancho. E aí comentava com a gente: "Esse Delfim não tem jeito, mas vou reclamar pro presidente, etc., etc...." Quem ouvia o A...., sempre de terno beje e grava vermelha, ficava impressionado... Menos eu e alguns poucos, que o conhecíamos de outros carnavais, e sabíamos que o telefone já estava cortado há muito tempo por falta de pagamento...
Arno Giesen
E não vou falar o nome, Farina, do ex-vereador (várias vezes) que tinha a mania de "arrumar casos" para advogados, gostava da companhia dos causídicos... A vítima preferencial era o saudoso Dr. Antonio Pincelli, que também era vereador. Uma vez ele "arrumou" um inventário para o Dr. Pincelli, disse que era coisa grande, envolvia várias fazendas, inclusive nas proximidades de Rolândia, e que daria para ganhar uma grana. Mas acrescentou que teriam que ir a S.Paulo, pois a viúva residiria lá. Pois aí, um belo dia, foram para S.Paulo. Parece que até a Santos. E procuraram, e o Dr. Pincelli com endereço na mão, não conseguia localizar o local, parece que não existia o número na rua, ou algo semelhante. E assim ficaram uns 3 dias em S.Paulo e Santos, comendo em bons restaurantes, dormindo em hotéis, tudo por conta do inventário que iria ser feito... O Pincelli voltou, e depois dessa nunca mais quis saber dos casos arrumados pelo tal vereador.
José carlos Farina
Quanto a estória do A.... estou rindo até agora... Quem conhece a figura sabe que tudo isto é verdade. Ele decididamente ficou na história de Rolândia justamente por estas passagens. Lembro-me que ele foi candidato a prefeito em 1988 e a campanha era tão pobre, tão pobre que ele mandou tirar xerox dos santinhos dos seus candidatos a vereador e ainda recomendou que dessem apenas um santinho para cada eleitor. E pior, isto não é mentira. A campanha era tão pobre, tão pobre que ele usava um gravador portátil, super velho, com o cabeçote sujo para gravar para o horário político gratuito. O som era péssimo, "cortava" o tempo todo. Como fundo musical ele usava um disco antigo de vinil gravado há décadas passadas em 78 rotações. Pena que ninguém gravou para a história.
JOSÉ CARLOS FARINA
Um dia o A... marcou uma audiência com o prefeito Perazolo. Tive a honra de participar da mesma. Ele pediu à Perazolo um grande terreno com cerca de 10 alqueires para montar uma industria. Perazolo perguntou que tipo de industria ele queria montar. ele respondeu: - " Estamos montando um conglomerado de industrias no ramo da mandioca. A mandioca chega bruta e vai passando por vários segmentos. No primeiro segmento ela é ralada. no segundo é seca, no terceiro peneirada, no quarto extraímos a farrofa, no quinto a fécula....e por aí afora. Infelizmente o Perazolo não tinha todo o terreno disponível e o empreendimento não saiu até hoje. A ideia não era ruim, só não entendemos onde ele iria conseguir o dinheiro.
José carlos Farina
Além do terno bege e da gravata vermelha A.... gostava muito de um paletó xadrez dos anos 70, super curto, daqueles conhecidos de "c... em pé". Ele também tinha ou tem um pequeno cacoete: pequenos assopros entre uma frase e outra, virando a cabeça de lado. gente boa taí...meu amigo. vamos perguntar a ele se saí candidato novamente.
JOSÉ CARLOS FARINA
A coragem é a maior virtude que um político pode ter. Eu que já fui candidato quatro vezes ganhando duas, posso testemunhar. Não é nada fácil uma eleição. Vocês não imaginam como o povo nos procura para tudo. Aparece gente com contas de água, luz, querem remédio, querem leite em saquinho.. leite em pó.. , querem bujão de gás, querem enterrar parentes que já morreram mais de 10 vezes... Se vc diz que não tem dinheiro o cara sai xingando, dizendo que vai votar para outro candidato... Bom até vc peneirar e saber quem é que de fato vai votar em vc demora... O eleitor te procura de madrugada, pertuba a sua mulher, a sua mãe, o seu irmão... querendo que eles também distribuam brindes que vc não tem...
José carlos Farina
Mas digo pra vocês, vencer duas eleições consecutivas foi uma das alegrias maiores que tive na vida. É inesquecível. Não apenas pelo cargo, pelo salário... mas por você saber que tem 432 (no meu caso) amigos que lhe confiaram o voto, que lhe deram uma procuração em branco para fazer o melhor trabalho possível, para vc falar no lugar deles aquilo que eles têm vontade mas não tiveram oportunidade. E foi sempre pensando neste monte de amigos que procurei ser sempre o vereador mais atuante, o que mais apresentou projetos, o que apresentou denúncias e o que mais discursava na tribuna. Comecei a ser conhecido escrevendo (com o apoio e incentivo do Arno) para o jornal a Tribuna de Rolândia (1978). Nunca confessei isto, mas os meus padrinhos políticos foram o colega Arno, José Tadeu Mota e depois o Perazolo). A "cabo eleitoral" nº 1 minha sempre foi a minha mãe, e depois o meu irmão Paulo Ademir. A família toda gosta de política mas estes dois superam... ia esquecendo o meu sobrinho Paulo Augusto Farina desde pequeninho demonstrava aptidão para a política e já me ajudava ainda pregando as minhas fotos nos postes e distribuindo santinhos. Eu ensina a ele o pouco que sei, sobre postação de voz, sobre como dirigir o olhar e o esquema do discurso. Ele ouvia com atenção e acabou superando o tio. Agora professor mesmo foi sempre o Perazolo. Perazolo tinha defeitos como todos nós temos, mas ele era insuperável no discurso e no "corpo a corpo". Só ele sabia entrar em qualquer casa, seja de pobre ou de rico e ser bem recebido. Ele sabia como abraçar, como beijar uma criança, falar com o idoso, o trabalhador braçal... a dona de casa.. o jovem...o atleta... Carisma como o dele ainda está para aparecer em Rolândia...
José carlos Farina
O Eurides tem o seu jeito próprio de conquistar. Ele aparenta sempre a figura do vovô, com severidade e ao mesmo tempo simpatia. Não é a toa que ele se elegeu três vezes para prefeito.
José carlos Farina
O carisma de Perazolo Indiscutivelmente Perazolo foi o político mais carismático de Rolândia, de todos os tempos. Fui companheiro de Perazolo por mais de 25 anos (nunca mudei de grupo) e posso falar que ele era amado por crianças, jovens, mulheres, homens e idosos. Ele sabia cativar a todos. Ele era muito espontâneo ao abraçar, ao cumprimentar. Sempre tinha uma palavra e um carinho para todos. Ao abraçar ele sempre apertava o rosto da pessoa contra o dele e falava: - "Me ajuda meu irmão. A classe trabalhadora não pode ficar sem um líder Nem que for um cima de um caixote eu jamais deixarei de defender a nossa classe. O voto não se compra, se conquista. Minha mãe branca,. minha mãe preta, fiquei órfão quando era muito jovem, e fiquei responsável por seis irmãos, todos pequenos e sei o quanto é triste uma criança pedir um doce e a gente não ter o dinheiro para comprar. Se nós formos vencedores vocês não terão na prefeitura um prefeito, mas um irmão". Ele sempre tinha uma palavra para o pobre, para o rico, para o jovem, para as mulheres, para os idosos, para as pessoas da cidade e para as pessoas da roça. Ele sabia entrar e sair de qualquer ambiente. Lembro-me que na campanha vitoriosa de 1988, após o último comício na Vila Oliveira fomos comer um lanche na Holandesa Chegando lá o ambiente não nos era favorável. 80% das pessoas que ali estavam eram do grupão. Eu, e outros candidatos à vereador nos sentamos e cumprimentamos apenas os conhecidos. Já Perazolo passou de mesa em mesa e na maior cara de pau, pediu votos pra todos. Só ele mesmo!....Ganhou aquela eleição sem gastar quase nada. Já o adversário mesmo contratando Ronnie Von, Sidney Magal e Trio los Angeles....perdeu é claro.
JOSÉ CARLOS FARINA
No mandato que exerci de 1988 a 1992, em uma determinada sessão discutimos durante mais ou menos 30 minutos um determinado projeto de lei. A polêmica envolvia este que vos escreve contra o bloco conhecido como grupão. Depois que os ânimos estavam exaltados o presidente encerrou os debates e passou para a votação. Um vereador, meu companheiro de partido, que estava sentado do meu lado, me cutucou e perguntou: - Como que você quer que eu vote? Eu, irritado, respondi: - Se depois de meia hora de debate você não chegou a nenhuma conclusão, vote do jeito que quiser! Veja o nível de certos vereadores.
Arno Giesen
Quem não conhece o A... em Rolândia ? Que já foi candidato a prefeito e a vereador. Mas foi também membro do MDB (não PMDB), ainda nos tempos difíceis, da ditadura (Perazolo & cia. viriam depois)... Pois é, o A.... sempre foi um pouco folclórico, e se ele ler o que escrevo aqui vai querer brigar comigo. Mas ele tinha uma mania, de aparentar ter Contactos e conhecimentos com gente importante. Quando a gente ia na chácara dele, no escritoriozinho de madeira que ele tinha lá, ele pegava o telefone e começava a falar: "Puxa vida, Delfim Neto (era o Ministro da Fazenda), eu já falei pra você resolver aquele problema da dívida externa, assim não dá, espero que você faça o que combinamos, etc, etc...". E colocava o telefone no gancho. E aí comentava com a gente: "Esse Delfim não tem jeito, mas vou reclamar pro presidente, etc., etc...." Quem ouvia o A...., sempre de terno beje e grava vermelha, ficava impressionado... Menos eu e alguns poucos, que o conhecíamos de outros carnavais, e sabíamos que o telefone já estava cortado há muito tempo por falta de pagamento...
Arno Giesen
E não vou falar o nome, Farina, do ex-vereador (várias vezes) que tinha a mania de "arrumar casos" para advogados, gostava da companhia dos causídicos... A vítima preferencial era o saudoso Dr. Antonio Pincelli, que também era vereador. Uma vez ele "arrumou" um inventário para o Dr. Pincelli, disse que era coisa grande, envolvia várias fazendas, inclusive nas proximidades de Rolândia, e que daria para ganhar uma grana. Mas acrescentou que teriam que ir a S.Paulo, pois a viúva residiria lá. Pois aí, um belo dia, foram para S.Paulo. Parece que até a Santos. E procuraram, e o Dr. Pincelli com endereço na mão, não conseguia localizar o local, parece que não existia o número na rua, ou algo semelhante. E assim ficaram uns 3 dias em S.Paulo e Santos, comendo em bons restaurantes, dormindo em hotéis, tudo por conta do inventário que iria ser feito... O Pincelli voltou, e depois dessa nunca mais quis saber dos casos arrumados pelo tal vereador.
José carlos Farina
Quanto a estória do A.... estou rindo até agora... Quem conhece a figura sabe que tudo isto é verdade. Ele decididamente ficou na história de Rolândia justamente por estas passagens. Lembro-me que ele foi candidato a prefeito em 1988 e a campanha era tão pobre, tão pobre que ele mandou tirar xerox dos santinhos dos seus candidatos a vereador e ainda recomendou que dessem apenas um santinho para cada eleitor. E pior, isto não é mentira. A campanha era tão pobre, tão pobre que ele usava um gravador portátil, super velho, com o cabeçote sujo para gravar para o horário político gratuito. O som era péssimo, "cortava" o tempo todo. Como fundo musical ele usava um disco antigo de vinil gravado há décadas passadas em 78 rotações. Pena que ninguém gravou para a história.
JOSÉ CARLOS FARINA
Um dia o A... marcou uma audiência com o prefeito Perazolo. Tive a honra de participar da mesma. Ele pediu à Perazolo um grande terreno com cerca de 10 alqueires para montar uma industria. Perazolo perguntou que tipo de industria ele queria montar. ele respondeu: - " Estamos montando um conglomerado de industrias no ramo da mandioca. A mandioca chega bruta e vai passando por vários segmentos. No primeiro segmento ela é ralada. no segundo é seca, no terceiro peneirada, no quarto extraímos a farrofa, no quinto a fécula....e por aí afora. Infelizmente o Perazolo não tinha todo o terreno disponível e o empreendimento não saiu até hoje. A ideia não era ruim, só não entendemos onde ele iria conseguir o dinheiro.
José carlos Farina
Além do terno bege e da gravata vermelha A.... gostava muito de um paletó xadrez dos anos 70, super curto, daqueles conhecidos de "c... em pé". Ele também tinha ou tem um pequeno cacoete: pequenos assopros entre uma frase e outra, virando a cabeça de lado. gente boa taí...meu amigo. vamos perguntar a ele se saí candidato novamente.
JOSÉ CARLOS FARINA
A coragem é a maior virtude que um político pode ter. Eu que já fui candidato quatro vezes ganhando duas, posso testemunhar. Não é nada fácil uma eleição. Vocês não imaginam como o povo nos procura para tudo. Aparece gente com contas de água, luz, querem remédio, querem leite em saquinho.. leite em pó.. , querem bujão de gás, querem enterrar parentes que já morreram mais de 10 vezes... Se vc diz que não tem dinheiro o cara sai xingando, dizendo que vai votar para outro candidato... Bom até vc peneirar e saber quem é que de fato vai votar em vc demora... O eleitor te procura de madrugada, pertuba a sua mulher, a sua mãe, o seu irmão... querendo que eles também distribuam brindes que vc não tem...
José carlos Farina
Mas digo pra vocês, vencer duas eleições consecutivas foi uma das alegrias maiores que tive na vida. É inesquecível. Não apenas pelo cargo, pelo salário... mas por você saber que tem 432 (no meu caso) amigos que lhe confiaram o voto, que lhe deram uma procuração em branco para fazer o melhor trabalho possível, para vc falar no lugar deles aquilo que eles têm vontade mas não tiveram oportunidade. E foi sempre pensando neste monte de amigos que procurei ser sempre o vereador mais atuante, o que mais apresentou projetos, o que apresentou denúncias e o que mais discursava na tribuna. Comecei a ser conhecido escrevendo (com o apoio e incentivo do Arno) para o jornal a Tribuna de Rolândia (1978). Nunca confessei isto, mas os meus padrinhos políticos foram o colega Arno, José Tadeu Mota e depois o Perazolo). A "cabo eleitoral" nº 1 minha sempre foi a minha mãe, e depois o meu irmão Paulo Ademir. A família toda gosta de política mas estes dois superam... ia esquecendo o meu sobrinho Paulo Augusto Farina desde pequeninho demonstrava aptidão para a política e já me ajudava ainda pregando as minhas fotos nos postes e distribuindo santinhos. Eu ensina a ele o pouco que sei, sobre postação de voz, sobre como dirigir o olhar e o esquema do discurso. Ele ouvia com atenção e acabou superando o tio. Agora professor mesmo foi sempre o Perazolo. Perazolo tinha defeitos como todos nós temos, mas ele era insuperável no discurso e no "corpo a corpo". Só ele sabia entrar em qualquer casa, seja de pobre ou de rico e ser bem recebido. Ele sabia como abraçar, como beijar uma criança, falar com o idoso, o trabalhador braçal... a dona de casa.. o jovem...o atleta... Carisma como o dele ainda está para aparecer em Rolândia...
José carlos Farina
O Eurides tem o seu jeito próprio de conquistar. Ele aparenta sempre a figura do vovô, com severidade e ao mesmo tempo simpatia. Não é a toa que ele se elegeu três vezes para prefeito.
José carlos Farina
O carisma de Perazolo Indiscutivelmente Perazolo foi o político mais carismático de Rolândia, de todos os tempos. Fui companheiro de Perazolo por mais de 25 anos (nunca mudei de grupo) e posso falar que ele era amado por crianças, jovens, mulheres, homens e idosos. Ele sabia cativar a todos. Ele era muito espontâneo ao abraçar, ao cumprimentar. Sempre tinha uma palavra e um carinho para todos. Ao abraçar ele sempre apertava o rosto da pessoa contra o dele e falava: - "Me ajuda meu irmão. A classe trabalhadora não pode ficar sem um líder Nem que for um cima de um caixote eu jamais deixarei de defender a nossa classe. O voto não se compra, se conquista. Minha mãe branca,. minha mãe preta, fiquei órfão quando era muito jovem, e fiquei responsável por seis irmãos, todos pequenos e sei o quanto é triste uma criança pedir um doce e a gente não ter o dinheiro para comprar. Se nós formos vencedores vocês não terão na prefeitura um prefeito, mas um irmão". Ele sempre tinha uma palavra para o pobre, para o rico, para o jovem, para as mulheres, para os idosos, para as pessoas da cidade e para as pessoas da roça. Ele sabia entrar e sair de qualquer ambiente. Lembro-me que na campanha vitoriosa de 1988, após o último comício na Vila Oliveira fomos comer um lanche na Holandesa Chegando lá o ambiente não nos era favorável. 80% das pessoas que ali estavam eram do grupão. Eu, e outros candidatos à vereador nos sentamos e cumprimentamos apenas os conhecidos. Já Perazolo passou de mesa em mesa e na maior cara de pau, pediu votos pra todos. Só ele mesmo!....Ganhou aquela eleição sem gastar quase nada. Já o adversário mesmo contratando Ronnie Von, Sidney Magal e Trio los Angeles....perdeu é claro.
MISTÉRIO - BICHO METADE RATO, METADE AVE - MAMA E TEM SONAR
Morcegos
Eles voam com as mãos, enxergam com os ouvidos e dormem de cabeça para baixo. Com você, os morcegos: vampiros alados, raposas-voadoras, mamíferos como nós.
por Beto Guimarães / Marcio Penna
O traço mais remoto da separação da linhagem humana dos demais primatas tem entre 5 e 6 milhões de anos. Os morcegos chegaram bem antes. Dos mamíferos que começaram a ocupar o planeta após a extinção dos grandes lagartos, que dominaram o mundo até 65 milhões de anos atrás, eles estão entre os mais antigos. O fóssil de morcego mais velho já encontrado tem cerca de 50 milhões de anos e mostra que os espécimes atuais se parecem muito com seu antepassado distante.
A capacidade de adaptação desses mamíferos levou-os a quase todos os lugares do planeta. Eles só não vivem em lugares muito frios. No total, são cerca de 1000 espécies identificadas. Ou seja: aproximadamente um em cada quatro mamíferos é morcego. No Brasil, há 138 espécies, espalhadas por todo o país. Há morcegos pequenos e leves, grandes e pesados, pretos, marrons e até vermelhos.
A maior espécie do mundo é a Pteropus giganteus, uma raposa-voadora que vive na Ásia e Oceania e pode chegar a quase 2 metros de envergadura. O menor morcego conhecido é o tailandês Craseonycteris tonglongyaii, que pesa cerca de 2 gramas – menos que uma azeitona – e está entre os menores mamíferos do planeta. No Brasil, a maior espécie é o carnívoro Vampyrum spectrum, encontrado na Amazônia, que atinge 1 metro com as asas abertas.
A maior peculiaridade desses animais, comum a todas as espécies, é sua capacidade de voar. O morcego é o único mamífero que se locomove pelo ar. E para isso ele utiliza as mãos, que a evolução transformou em asas. A estrutura dos ossos da mão do morcego é parecida com a da mão humana. A principal diferença é a proporção. Nos morcegos, as falanges são finas e compridas, quase do tamanho do corpo. Os dedos são unidos por uma membrana elástica, que também é ligada às pernas. Para voar, basta afastar os dedos e mover os braços para cima e para baixo. Mas a operação não é simples. De fato, ela requer muita energia. Para contornar esse problema, o morcego normalmente alça vôo a partir de um ponto mais alto, cai alguns centímetros e, após ganhar velocidade, retoma a altitude.
A membrana lisa e contínua que forma suas asas impede a passagem de ar, ao contrário do que ocorre com as penas das aves, que são aerodinâmicas. Isso, aliado à enorme flexibilidade das asas articuladas, permite manobras radicais. Um leve ajuste nos dedos é capaz de gerar ângulos variáveis, fazendo com que o vôo do morcego seja muito mais dinâmico que o de qualquer ave. Algumas espécies atingem velocidades de até 50 km/h.
Seu jeito de voar ajuda a explicar outra peculiaridade: o hábito de ficar de cabeça para baixo. Pousados dessa forma, os morcegos facilitam o início de seu vôo: basta deixar a gravidade atuar e iniciar o movimento das asas. Sua pelagem é vasta e pesada e eles não possuem as estruturas adaptadas ao vôo que as aves têm – ossos mais leves e penas impermeáveis –, por isso precisam de toda a energia disponível para alçar vôo.
Outra razão para ficarem de ponta-cabeça é que a transformação de seus membros superiores em asas diminuiu-lhes a capacidade de ficarem eretos e suas pernas e pés não têm força para agüentar longos percursos. Além disso, de cabeça para baixo os morcegos têm mais equilíbrio e, fechando as asas, conseguem se proteger melhor. Para dormir nessa posição, eles possuem um eficiente sistema que trava os tendões das patas traseiras na base em que tiverem atracado para tirar uma soneca.
Morcegos são cegos, certo? Errado. Algumas espécies enxergam até dez vezes melhor que os seres humanos. No entanto, a imensa maioria vê o mundo em preto-e-branco, o que não é exatamente um problema para um animal que tem hábitos noturnos. De fato, a visão dos morcegos é perfeitamente adaptada aos ambientes com pouca luminosidade. Além disso, eles contam com uma ajudinha ainda mais sofisticada para se orientar no escuro: a ecolocalização, um sistema que funciona como um biossonar. O morcego emite ondas sonoras em freqüências inaudíveis para o ser humano que, ao encontrar um obstáculo, retornam e são captadas por seu ouvido especial. Pelo sinal reverberado, o morcego consegue medir a que distância está o objeto, qual seu tamanho, velocidade e até detalhes de sua textura.
Das quase 1000 espécies de morcegos, apenas três são hematófagas, isto é, alimentam-se exclusivamente de sangue. Os temidos morcegos-vampiros são pequenos – o maior deles tem apenas 10 centímetros – e vivem na América do Sul, inclusive no Brasil. Ou seja: a maioria dos morcegos come frutas e insetos e nada tem a ver com Bela Lugosi e Christopher Lee. Segundo explica o biólogo Marco Aurélio Ribeiro de Mello, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), duas espécies bebem exclusivamente sangue de aves: Diphylla ecaudata e Diaemus youngii. A terceira espécie – Desmodus rotundus, conhecido como morcego-vampiro comum – alimenta-se do sangue de aves e mamíferos. Ataques a seres humanos não são habituais, contudo tem havido relatos recentes de episódios assim em vilarejos remotos no Pará e no Amazonas. “São regiões onde a natureza foi drasticamente alterada.
Na ausência de presas selvagens ou gado, os hematófagos atacam animais domésticos e seres humanos”, explica o professor Wilson Uieda, biólogo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), reconhecido como uma das maiores autoridades nos morcegos-vampiros da fauna brasileira. Segundo ele, os hematófagos têm especial preferência pelos pés das vítimas: os dedos são o alvo escolhido em 90% dos casos. “Na região de Bacarena (PA), dez pessoas de uma mesma família foram atacadas”, relatou Uieda, poucos dias após voltar da região, onde orienta as comunidades afetadas pela presença do vampiro. Segundo ele, a quantidade diária de sangue consumida pelos morcegos é muito pequena, variando de 15 a 20 mililitros – cerca de duas colheres de sopa. Por isso, os ataques só são perigosos quando o animal está infectado com raiva, a única doença transmitida pelos vampiros. “O último caso de raiva transmitido por um hematófago, na região, foi registrado em 1991 e levou a vítima à morte”, conta o especialista.
O morcego-vampiro consegue perceber o calor da circulação sanguínea sob a pele das vítimas e usa este dom, chamado de termorrecepção, para mapear os vasos mais próximos da pele. Por isso sua mordida é cirúrgica, superficial e quase indolor. Ele usa a língua dobrada como um canudinho para colher o fluido até se saciar.
Totalmente adaptados ao alimento líquido, eles têm menos dentes que outros, com molares e pré-molares pouco desenvolvidos, abrindo espaço para grandes e afiados incisivos e caninos. É comum que os vampiros voltem a atacar a mesma vítima, usando a mesma ferida, para poupar o trabalho da mordida.
Em sua saliva há uma substância anticoagulante, que faz a ferida continuar sangrando além do tempo normal.
Essa substância, a desmoteplase, é atualmente alvo de inúmeras pesquisas justamente por suas propriedades anticoagulantes. De acordo com um artigo publicado em julho na revista inglesa New Scientist, o laboratório alemão Paion, baseado em Berlim, isolou a substância e a está testando no tratamento de coágulos sanguíneos que se formam após ataques cardíacos e derrames em seres humanos. Segundo o artigo, há estudos sendo conduzidos com o objetivo de sintetizar a desmoteplase para lançá-la comercialmente.
As fezes do morcego, quando acumuladas em grande quantidade em locais úmidos e abafados, podem produzir um fungo chamado histoplasma, um pó branco e tóxico que, quando inalado, causa uma doença respiratória grave. A histoplasmose pode ser controlada, mas não tem cura.
A diversidade entre as espécies de morcegos é muito grande, mas há características comuns a todas. A reprodução, por exemplo. A maior parte das fêmeas tem apenas um filhote por ninhada. Os bebês-morcegos nascem sem pêlos e totalmente dependentes da mãe. Mamam por períodos que variam de duas a quatro semanas e daí em diante estão prontos para a vida adulta que pode ser relativamente longa, quando comparada à de outros mamíferos do mesmo porte. Há morcegos que chegam a viver até 30 anos.
Os morcegos costumam ser animais gregários, mas não são fiéis a um único grupo. Quando estão prestes a parir, as fêmeas se concentram em um mesmo abrigo, onde permanecem juntas até seus filhotes estarem aptos a buscar o próprio alimento. Em algumas espécies hematófagas, as fêmeas que não conseguem se alimentar são ajudadas por outras, que trazem comida para elas.
Os hábitos alimentares dos morcegos são os mais diversos dentro de uma única ordem de mamíferos. Há um numeroso contingente de devoradores de insetos (insetívoros), amantes de frutas (frugívoros), apaixonados por néctar (nectarívoros), gourmets de peixes (piscívoros), apreciadores de pequenos vertebrados (carnívoros), glutões que comem de tudo um pouco, como frutos, flores e pequenos vertebrados (onívoros), e os já citados hematófagos. Ah, sim, na luta pela sobrevivência, vale tudo: há morcegos que comem outros morcegos.
Entre seus predadores naturais estão as cobras e os gambás. Mas os gatos domésticos, quem diria, costumam ser seus assassinos mais comuns.
Os morcegos são animais noturnos. Normalmente, saem para se alimentar logo após o pôr-do-sol e se a comilança for boa podem ser vistos ainda ao alvorecer. Moram em árvores, cavernas, grutas e preferem locais quentes e relativamente úmidos. O morcego não constrói ninhos.
As espécies que vivem em lugares mais frios costumam hibernar, quando a oferta de alimentos é pequena. Elas se recolhem aos abrigos e, sempre de cabeça para baixo, são capazes de passar dois ou três meses dormindo. Para economizar energia, reduzem a temperatura corporal para cerca de 12 ºC (o normal é 36 ºC) e seus batimentos cardíacos caem para 25 por minuto – em vôo o coração do morcego chega a bater 1000 vezes por minuto, o equivalente aos motores de 1000 rpm que equipam pequenas lanchas.
Guloso, um único morcego é capaz de ingerir mais de 3000 insetos e aumentar seu peso em até 40%, apó uma boa refeição. Achou pouco? Então que tal isso: os 20 milhões de morcegos-de-cauda-livre do México consomem 250 toneladas de insetos em um único banquete. Esse tremendo apetite é vital para o equilíbrio dos ecossistemas. Os morcegos são os maiores comedores de insetos do planeta, contribuindo para o controle de populações de moscas e mosquitos. Além disso, eles são absolutamente indispensáveis para espalhar sementes e polinizar vegetais. Um estudo do Jardim Botânico de Nova York afirma que sem os morcegos a floresta tropical da Guiana Francesa seria muito diferente do que é hoje.
O desmatamento, a utilização de pesticidas em áreas rurais e a matança indiscriminada são fatores que já ameaçam algumas espécies de extinção. Só no Brasil, segundo o Ibama, nove delas correm risco de desaparecer. Nos Estados Unidos, o panorama é igualmente sombrio. Segundo a Bat Conservation International, organização não-governamental sediada no Texas (EUA), alguns morcegos norte-americanos estão entre os animais que apresentam maior perigo de extinção no mundo, atualmente.
Parece que a espécie humana tem sido injusta com seus primos morcegos. Primeiro, demonizando-os. Agora, varrendo-os do mapa.
JIBOIA VIAJA MAIS DE 1.500 QUILÔMETROS ESCONDIDA EM UM CAMINHÃO
Jiboia percorre dois estados presa em chassi de caminhão
O motorista, que fazia o percurso entre Confresa, no Mato Grosso, e Londrina, só viu a cobra quando parou o veículo para verificar um problema no freio
Jornal de Londrina
O motorista contou à Polícia Militar Ambiental de Londrina que carregou o caminhão com soja em Confresa e, no caminho, parou para verificar um problema no freio em uma das rodas. Ao entrar embaixo da carroceria, viu o animal preso ao chassi.
De acordo com a polícia ambiental, o réptil, que tem aproximadamente dois anos de idade, estava vivo e sem ferimentos. A jiboia pesa cerca de quatro quilos e mede cerca de 1,7 metro. A jiboia é uma serpente não venenosa que chega a atingir cerca de 3 a 4 metros de comprimento. Alguns espécimes chegam a medir até 5 metros.
A cobra foi encaminhada para especialistas que vão analisar as condições de saúde. Se saudável, ela será solta em área de proteção ambiental permanente.
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