JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 24 de maio de 2013

ROLÂNDIA - POLÍCIA PRENDE TRAFICANTE COM 125 QUILOS DE MACONHA

24/05 - A polícia P-2 com o apoio da Rotam prendeu Bruno e mais três na Vila Operária com 125 quilos de maconha. Segundo o relato da polícia Bruno já havia vendido parte da droga para viciados e outros traficantes. Bruno concedeu entrevista para dizer que é carpinteiro e que apenas estava fazendo um favor para um amigo ( que não pode dizer o nome) em troca de R$ 3.500,00. Disse também que já esteve preso por pratica de furto. Inocentou as outras pessoas que estavam com ele por ocasião da prisão. JOSÉ CARLOS FARINA - FOTO ELIANDRO PIVA ( JAPA )

ROLÂNDIA - VENDA DE ÁREAS PÚBLICAS - A HISTÓRIA SE REPETE



27/04/2012 
Pelo que vi na TV agora pouco o 
prefeito Johnny Lehmann pediu para voltar na pauta 
da Câmara de Vereadores a venda de algumas 
praças e áreas públicas de vários bairros da cidade.
 É esperado um grande público para a votação  que 
começa segunda-feira. Pelo que sentimos o povo é
 contra esta venda pois todo morador dos bairros 
pagou por estas praças e áreas institucionais. 
Querem vender  os terrenos dos  bairros para usar no centro da cidade. A pergunta que fazemos: quem vai pagar  a desvalorização dos imóveis destes bairros? É que bairro sem praça e áreas  institucionais se desvaloriza muito....quem vai querer morar um um bairro sem  área verde e área institucional?  TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA.
A "proposta" de venda de 33 áreas públicas pela "administração" Joni Lehmann é uma aberração jurídica! A Lei nº 6.766/79 (Lei de Loteamentos), com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.785/99 estabeleceu em seu artigo 4º, inciso I, que “as áreas institucionais e as áreas livres de uso público (praças e parques), deverão ser proporcionais à densidade de ocupação prevista no Plano Diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem”. Cuida-se, portanto, de norma geral urbanística, com força vinculante para os Municípios. Segundo a lição da Doutrinadora Lúcia Valle Figueiredo, é um “dever do Município o respeito a essa destinação, não lhe cabendo dar (ou vender) áreas que, por força da inscrição do loteamento no Registro de Imóveis, passaram a integrar o patrimônio municipal. Não se insere na competência discricionária da Administração resolver qual a melhor finalidade a ser dada à praças, parques e áreas institucionais. A destinação já foi preliminarmente determinada pela Lei” (Disciplina Urbanística da Propriedade, p. 41, Editora Revista dos Tribunais, 1980). Por sua vez, o eminente Jurista Paulo Affonso Leme Machado em Direito Ambiental Brasileiro, p. 244, Editora Revista dos Tribunais, 1989, leciona que o ente público só poderia se conduzir com discricionariedade nas áreas do loteamento que desapropriasse (ou recebesse em dívidas) e não nas áreas reservadas por força da Lei: “Do contrário, estaria o Município se transformando em Município-Loteador através de verdadeiro confisco de áreas públicas, pois receberia as áreas para uma finalidade e, depois, a seu talante, as destinaria para outros fins.” Também reunimos inúmeros Acórdãos de vários Tribunais contrários à desafetação de Áreas Institucionais: “A Lei 6.766/79 proíbe a alteração da destinação das áreas verdes e institucionais, após a aprovação e registro de loteamentos urbanos (art. 4º, I, parágrafo 1º e 28). Em conseqüência, as áreas verdes e institucionais dos loteamentos em questão são consideradas bens de uso comum do povo e não podem ser objetos de desafetação e alienação" (Apelação Cível nº 201.894-1/8 – TJSP - Rel. Melo Colombi). Fato pacífico, a proposta da "administração" Joni Lehmann é ilegal! Mesmo que aprovada pela Câmara de Vereadores poderá ser impugnada por qualquer cidadão! Vamos aguardar...
RESPOSTA: Muito bem Paulo... Você está corretíssimo.. se esta aberração for aprovada somente no futuro é que surgirá o arrependimento.. Você já pensou se Maringá tivesse um povo assim que pensa em destruir o que os outrios fizeram?  No futuro os prefeitos que virão após terão que desapropriar e pagar caros por terrenos.. é claro que no futuro havera necessidade destas áreas... Espero que os vereadores pensem no futuro de Rolândia e não somente em dar alegria a atual administração... O certo é consultar a população de cada bairro.. se ele assinarem um documento.. por maioria... JOSÉ CARLOS FARINA

GUGU ESTÁ SENDO PESADO PARA A RECORD

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Salário de Gugu na Record é o equivalente a 600 demissões, diz jornal

Apresentador tem 54 anos (Foto: AgNews)
A alta cúpula da Record se reuniu nesta semana e decidiu fazer uma revisão geral dos gastos da emissora. Segundo os cálculos do canal, o dinheiro gasto com o salário de Gugu Liberato seria o equivalente ao montante economizado com 600 demissões de outros funcionários. A informação é da coluna "Outro Canal", do jornal "Folha de S. Paulo", desta sexta-feira (24).

Segundo o jornal, o salário do apresentador é de R$ 3 milhões, o mais alto da emissora. Porém o apresentador segue estagnado no terceiro lugar em audiência, o que reflete negativamente nas contas do seu programa.
O contrato de Gugu com a Record tem validade até 2017 e prevê uma multa por rescisão acima de R$ 100 milhões.
A ordem na emissora é de eliminar os programas que estão no vermelho. O "Programa da Tarde" está na lista das atrações que devem se despedir do canal.

OSUEL TOCA SÓ BLUES NO DIA 02 e 09 DE JUNHO ( ACÚSTICO BLUES TRIO )


Briga entre vizinhos deixa três mortos em condomínio de Alphaville, em São Paulo


Fachada do condomínio onde crime ocorreu (Foto: Marcos Bezerra/ Estadão Conteúdo)
SÃO PAULO - Uma briga entre vizinhos resultou na morte de três pessoas em um condomínio de alto padrão de Alphaville, bairro nobre de Barueri, na Grande São Paulo, na noite desta quinta-feira, de acordo com informações do site G1.

Um casal foi morto a tiros dentro de seu apartamento por um homem que disparou ao menos seis vezes contra os vizinhos e se matou logo depois.
A filha do casal, de apenas 1 ano e meio, estava no apartamento, mas não se feriu.
O agressor era empresário do setor de metalurgia e vivia com a mulher. Segundo a polícia, ele tinha porte de armas e usou um revólver calibre 38 registrado.
Testemunhas disseram que o atirador e as vítimas discutiam sempre por causa de barulho.
O casal e Miriam Cecília Amstalden Baida, 37, e Fábio de Rezende Rubim, 40 (Foto: Reprodução/ Facebook)

SENHORA PLANTOU UMA FLORESTA EM LONDRINA


Gilberto Abelha / Jornal de Londrina
Gilberto Abelha / Jornal de Londrina / Dona Claudina, a direita, com a mãe Lúcia: Qualidade de vida melhorou com a miniflorestaDona Claudina, a direita, com a mãe Lúcia: Qualidade de vida melhorou com a minifloresta

A pequena floresta de dona Claudina

Em seis anos, aposentada transformou 9 mil metros quadrados usados para plantar milho e mandioca em área de preservação
24/05/2013 | 00:01Erika Pelegrino
Um grande exemplo
“A dona Claudina tem o dedo verde. Já fizemos restauração de área em várias propriedades e é difícil obter o desenvolvimento que ela conseguiu”, afirma a bióloga Alba Cavalheiro do Laboratório de Biodiversidade e Restauração de Ecossistemas (Labri) da UEL, que faz a restauração da propriedade de dona Claudina. Em um período de 8 anos, ela já tem árvores com alturas entre 5 metros e 17 metros. Orgulhosa, dona Claudina mostra a mangueira que plantou em 1985 e uma árvore [que ela não sabe o nome] plantada em 2005. Uma ao lado da outra e a mais nova já ultrapassou a altura da mais velha. Para transformar uma área em reserva legal, segundo a bióloga, é preciso plantar árvores nativas da região. O Labri tem o mapeamento destas espécies e na chácara de dona Claudina foram plantadas algumas ameaçadas de extinção, como o jaborandi; frutas silvestres para atrair a fauna entre outras. “Dona Claudina transformou completamente o cenário ali”, diz Alba. O grande impacto é na transformação climática: a temperatura fica amena e mais úmida. “Outro grande benefício é a influencia de dona Claudina sobre outros proprietários. Ela é um grande exemplo. Dizemos que ela existir é o grande benefício.”
O dedo verde de Claudina Scopel transformou uma área degradada pela urbanização em um refúgio para a flora e a fauna na zona leste de Londrina. Onde até 2005 existia plantação de milho e de mandioca, hoje tem uma minifloresta com mais de 1.400 árvores de espécies nativas. À medida que cresciam as mais de 100 espécies foram chegando também os pássaros, gambás, quatis, furões, tatus, cobras e outros pequenos animais que antes estavam sempre de passagem, e agora se instalaram na propriedade.

A senhora de 73 anos e sua mãe, Lúcia, 95 anos, ainda colocam a mão na terra e nos últimos 15 dias plantaram mais 122 mudas. Dona Claudina decidiu transformar sua propriedade de 10,7 mil metros quadrados em reserva legal para melhorar sua qualidade de vida e garantir que a área, localizada ao lado da Milênia, não acabasse sendo utilizada futuramente para outros fins que não o da preservação ambiental.

Ela conta que sofria com dores de cabeça e enjoos e que sentia muito cansaço. “Não tinha energia para fazer nada. E minha mãe sofria com problemas respiratórios”, relata. Ela diz acreditar que os sintomas eram provocados pela poluição do ar. Foi então que resolveu melhorar seu próprio habitat transformando-o em uma reserva legal. De acordo com as determinações legais, para isso bastava que ela reservasse 20% da área de sua propriedade para plantar espécies nativas da região. Dona Claudina foi além e reservou quase 90% de suas terras para realizar o desejo de viver em um lugar saudável. Foi com este sonho que ela comprou a chácara em 1985, já viúva e com os filhos adultos.

Ao visitar o local foi seduzida pelo barulho do Ribeirão Lindóia que passa ao fundo da propriedade. Era o som da infância de quem viveu até os 6 anos em um sítio. “Lá também tinha um rio onde via os peixinhos”, relembra. Dona Claudina se mudou para o local em 1986. Em 2005, começou sua empreitada e, hoje, já tem o parecer técnico da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) que atesta área como reserva legal. “Todos os sintomas que eu e minha mãe tínhamos desapareceram”, conta.

Para isso, ela foi povoando mais de 9 mil metros quadrados com araucária, jaborandi, peroba, pau-marfim, palmito jussara, pau Brasil, jatobá, jequitibá, caviúna, copaíba, ingá feijão, coração negro, aroeira, jabuticabeira, pitangueira, ipê roxo, abacateiro, laranjeira, limoeiro, figueira e muito mais. Com flora veio a fauna.

Dona Claudina diz acreditar que sua pequena floresta também beneficia os moradores mais próximos, com um clima mais agradável e um ar mais puro. “Alguns me disseram que eu transformando a propriedade em reserva legal, estou comprometendo o seu potencial comercial. Mas eu acredito que se não substituirmos a ganância por outros valores, nosso fim será triste”, diz. “O que eu gostaria é que todos os proprietários rurais fizessem sua parte, pelo menos com o mínimo exigido, que são os 20% de reserva legal.”