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sexta-feira, 24 de maio de 2013

OSUEL TOCA SÓ BLUES NO DIA 02 e 09 DE JUNHO ( ACÚSTICO BLUES TRIO )


Briga entre vizinhos deixa três mortos em condomínio de Alphaville, em São Paulo


Fachada do condomínio onde crime ocorreu (Foto: Marcos Bezerra/ Estadão Conteúdo)
SÃO PAULO - Uma briga entre vizinhos resultou na morte de três pessoas em um condomínio de alto padrão de Alphaville, bairro nobre de Barueri, na Grande São Paulo, na noite desta quinta-feira, de acordo com informações do site G1.

Um casal foi morto a tiros dentro de seu apartamento por um homem que disparou ao menos seis vezes contra os vizinhos e se matou logo depois.
A filha do casal, de apenas 1 ano e meio, estava no apartamento, mas não se feriu.
O agressor era empresário do setor de metalurgia e vivia com a mulher. Segundo a polícia, ele tinha porte de armas e usou um revólver calibre 38 registrado.
Testemunhas disseram que o atirador e as vítimas discutiam sempre por causa de barulho.
O casal e Miriam Cecília Amstalden Baida, 37, e Fábio de Rezende Rubim, 40 (Foto: Reprodução/ Facebook)

SENHORA PLANTOU UMA FLORESTA EM LONDRINA


Gilberto Abelha / Jornal de Londrina
Gilberto Abelha / Jornal de Londrina / Dona Claudina, a direita, com a mãe Lúcia: Qualidade de vida melhorou com a miniflorestaDona Claudina, a direita, com a mãe Lúcia: Qualidade de vida melhorou com a minifloresta

A pequena floresta de dona Claudina

Em seis anos, aposentada transformou 9 mil metros quadrados usados para plantar milho e mandioca em área de preservação
24/05/2013 | 00:01Erika Pelegrino
Um grande exemplo
“A dona Claudina tem o dedo verde. Já fizemos restauração de área em várias propriedades e é difícil obter o desenvolvimento que ela conseguiu”, afirma a bióloga Alba Cavalheiro do Laboratório de Biodiversidade e Restauração de Ecossistemas (Labri) da UEL, que faz a restauração da propriedade de dona Claudina. Em um período de 8 anos, ela já tem árvores com alturas entre 5 metros e 17 metros. Orgulhosa, dona Claudina mostra a mangueira que plantou em 1985 e uma árvore [que ela não sabe o nome] plantada em 2005. Uma ao lado da outra e a mais nova já ultrapassou a altura da mais velha. Para transformar uma área em reserva legal, segundo a bióloga, é preciso plantar árvores nativas da região. O Labri tem o mapeamento destas espécies e na chácara de dona Claudina foram plantadas algumas ameaçadas de extinção, como o jaborandi; frutas silvestres para atrair a fauna entre outras. “Dona Claudina transformou completamente o cenário ali”, diz Alba. O grande impacto é na transformação climática: a temperatura fica amena e mais úmida. “Outro grande benefício é a influencia de dona Claudina sobre outros proprietários. Ela é um grande exemplo. Dizemos que ela existir é o grande benefício.”
O dedo verde de Claudina Scopel transformou uma área degradada pela urbanização em um refúgio para a flora e a fauna na zona leste de Londrina. Onde até 2005 existia plantação de milho e de mandioca, hoje tem uma minifloresta com mais de 1.400 árvores de espécies nativas. À medida que cresciam as mais de 100 espécies foram chegando também os pássaros, gambás, quatis, furões, tatus, cobras e outros pequenos animais que antes estavam sempre de passagem, e agora se instalaram na propriedade.

A senhora de 73 anos e sua mãe, Lúcia, 95 anos, ainda colocam a mão na terra e nos últimos 15 dias plantaram mais 122 mudas. Dona Claudina decidiu transformar sua propriedade de 10,7 mil metros quadrados em reserva legal para melhorar sua qualidade de vida e garantir que a área, localizada ao lado da Milênia, não acabasse sendo utilizada futuramente para outros fins que não o da preservação ambiental.

Ela conta que sofria com dores de cabeça e enjoos e que sentia muito cansaço. “Não tinha energia para fazer nada. E minha mãe sofria com problemas respiratórios”, relata. Ela diz acreditar que os sintomas eram provocados pela poluição do ar. Foi então que resolveu melhorar seu próprio habitat transformando-o em uma reserva legal. De acordo com as determinações legais, para isso bastava que ela reservasse 20% da área de sua propriedade para plantar espécies nativas da região. Dona Claudina foi além e reservou quase 90% de suas terras para realizar o desejo de viver em um lugar saudável. Foi com este sonho que ela comprou a chácara em 1985, já viúva e com os filhos adultos.

Ao visitar o local foi seduzida pelo barulho do Ribeirão Lindóia que passa ao fundo da propriedade. Era o som da infância de quem viveu até os 6 anos em um sítio. “Lá também tinha um rio onde via os peixinhos”, relembra. Dona Claudina se mudou para o local em 1986. Em 2005, começou sua empreitada e, hoje, já tem o parecer técnico da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) que atesta área como reserva legal. “Todos os sintomas que eu e minha mãe tínhamos desapareceram”, conta.

Para isso, ela foi povoando mais de 9 mil metros quadrados com araucária, jaborandi, peroba, pau-marfim, palmito jussara, pau Brasil, jatobá, jequitibá, caviúna, copaíba, ingá feijão, coração negro, aroeira, jabuticabeira, pitangueira, ipê roxo, abacateiro, laranjeira, limoeiro, figueira e muito mais. Com flora veio a fauna.

Dona Claudina diz acreditar que sua pequena floresta também beneficia os moradores mais próximos, com um clima mais agradável e um ar mais puro. “Alguns me disseram que eu transformando a propriedade em reserva legal, estou comprometendo o seu potencial comercial. Mas eu acredito que se não substituirmos a ganância por outros valores, nosso fim será triste”, diz. “O que eu gostaria é que todos os proprietários rurais fizessem sua parte, pelo menos com o mínimo exigido, que são os 20% de reserva legal.”

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Aquecimento global acelera crescimento de ÁRVORES , afirma estudo


Mas pesquisadores dizem que é preciso avaliar melhor o que isso significa.

Artigo foi publicado na revista científica americana PNAS.  BY FRANCE PRESSE
Foto: Jupiterimages via AFP 22-03-2009

E daí? - Cientistas destacam que devem ser realizados estudos mais aprofundados para determinar as consequências do crescimento das árvores (Foto: Jupiterimages via AFP 22-03-2009)


O aquecimento global pode causar um crescimento mais rápido das árvores e aumentar a duração das temporadas propícias a seu desenvolvimento, afirma um estudo publicado nesta semana nos Anais da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).

Para realizar a pesquisa, os cientistas do Centro de Investigações Ambientais Smithsonian (Maryland) reuniram dados coletados em árvores de 55 bosques diferentes do leste dos Estados Unidos, além de informações de 100 anos de medições meteorológicas e de 17 anos de medições de emissões de gás carbônico.

Segundo os resultados, o crescimento recente das árvores "superou os valores esperados", provavelmente por causa das mudanças climáticas.

"Sabe-se que o aumento das temperaturas, da duração do período de crescimento e das emissões de CO2 influenciam a fisiologia das árvores", destaca o estudo.

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Consequentemente, o aquecimento global "tem provavelmente uma grande influência sobre o aumento de crescimento constatado", observa a pesquisa.

Concretamente, as temperaturas mais altas aceleram o metabolismo das árvores, enquanto que o aumento do nível de gás carbônico na atmosfera ajuda seu crescimento, graças a um processo chamado de fertilização carbônica (que favorece a fotossíntese e a produção de biomassa vegetal).

Os cientistas destacam que devem ser realizados estudos mais aprofundados para determinar se esses resultados ocorrem em uma escala maior e também as consequências do crescimento das árvores.

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