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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

terça-feira, 20 de agosto de 2013

VEREADOR ARDIGO CONFIRMA PERDA DE VERBAS PARA O HOSPITAL

20/08 - O vereador  João Manoel Ardigo concedeu entrevista agora pouco no programa do Ted Perez e confirmou  que o hospital São Rafael perdeu uma verba de R$ 300 mil obtida por Reinold Stephanes e outra de R$ 250 mil do deputado Arruda, por falta de Certidão Negativa de débitos. O vereador disse que a pouco tempo o presidente do hospital havia afirmado que a documentação estava em dia. Finalizando o vereador afirmou que vai se reunir com o jurídico da Câmara e convocar a nova direção do Hospital para ver o que pode ser feito para que a entidade não perca estes R$ 550 mil tão necessários para melhorar o atendimento da população. TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA

INVENTARAM A ÁGUA EM PÓ

'Água em pó' pode tornar a seca um problema do passado


'Água em pó' pode tornar a seca um problema do passado
"Foto: Solid Rain"
Enquanto a ONU afirma que a maior parte da água usada no planeta vai para a irrigação, pesquisadores estão desenvolvendo uma série de ideias para fazer render mais a água utilizada na agricultura.
Nas últimas semanas, muitos se empolgaram com um produto que afirmam ter potencial para superar o desafio global de se cultivar em condições áridas.
Denominado 'Chuva Sólida', ele é um pó capaz de absorver enormes quantidades de água e ir liberando o líquido aos poucos, para que as plantas possam sobreviver em meio a uma seca.
Um litro de água pode ser absorvido por apenas 10 gramas do material, que é um tipo de polímero absorvente orginalmente criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
Nos anos 1970, o USDA desenvolveu um produto superabsorvente feito de um tipo de goma. Ele foi usado principalmente na fabricação de fraldas.
Potencial
Mas um engenheiro químico mexicano chamado Sérgio Jesus Rico Velasco via no produto um potencial que ia além de deixar bebês sequinhos.
Ele então desenvolveu e patenteou uma versão diferente da fórmula, que pode ser misturada com o solo para reter a água.
O engenheiro vem vendendo a 'Chuva Sólida' no México há cerca de 10 anos. Sua empresa afirma que o governo mexicano testou o produto e concluiu que a colheita poderia ser ampliada em 300% quando ele era misturado ao solo.
Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, o produto agora vem atraindo um interesse cada vez maior, já que crescem os temores por falta de água.
'Ele funciona encapsulando água e pode durar 8 a 10 anos no solo, dependendo da qualidade da água. Se você usar água pura, ele dura mais.'
A empresa recomenda usar cerca de 50 quilos do produto por hectare (10 mil metros quadrados), mas essa quantia custa cerca de US$ 1.500 (o equivalente a R$ 3.500).
Segundo Gonzalez, a 'Chuva Sólida' é natural e não prejudica o solo, mesmo após ser usada por vários anos. Ele afirma que o produto não é tóxico e que, ao se desintegrar, o pó se torna parte das plantas.
'Sem evidências'
No entanto, nem todos estão convencidos de que a 'Chuva Sólida' é uma solução válida para o problema da seca.
A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, afirma que esses produtos não são novidade. 'E não há evidência científica que sugira que eles armazem água por um ano.', disse ela à BBC.
'Outro problema prático é que esse gel pode também causar problemas. Isso porque à medida que eles secam, ele vai sugando a água ao redor dele mais vigoorosamente. E assim ele desvia a água que iria para a raiz das plantas.'
Segundo ela, usar adubo de lascas de madeira produz o mesmo efeito e é significantemente mais barato.
González, no entanto, tem uma opinião diferente: 'Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas eles não absorvem tanto.'
Apesar do fato de que a ciência ainda não estar totalmente confiante nos benefícios de produtos como esse, González afirma que sua empresa recebeu milhares de pedidos vindos de locais áridos, inluindo Índia e Austrália. Ele também recebeu encomendas da Grã-Bretanha, onde secas não chegam a ser um problema.
BBC Brasil 

REFRIGERANTES SÃO VENENOS

JULIANA CARMONA NA FOLHA DE LONDRINA

THIAGO NASSIF - FOLHA DE LONDRINA

Julliana Carmona concilia a rotina regida por consultas e pelo barulhinho do motor, em sua clínica odontológica, em Maringá, com a carreira de modelo. Em Londrina na última semana, para sessão de fotos com a FOLHA, ela falou com a coluna no intervalo dos cliques. As fotos são de Bruno Ferraro, em produção Cantão assinada por Edoarda Pedalino. A beleza ficou a cargo de Fátima Martins.
VEJA O VÍDEO TAMBÉM

VEREADORA SANDRA GRAÇA É CONDENADA PELA JUSTIÇA

folha web

Vereadora e ex-assessor são condenados por improbidade

Em 2008, servidor teria recebido salário mesmo sem efetivamente trabalhar para pepista; cabe recurso ao TJ
Devanir Parra/CML
Sandra Graça não quis falar sobre a condenação: "Não estou sabendo"
A vereadora Sandra Graça (PP) e seu ex-assessor Salvador Kanehise foram condenados por improbidade administrativa em sentença proferida ontem pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, Emil Tomás Gonçalves. Segundo a decisão, os dois devem ressarcir os cofres do município em R$ 9 mil porque entre abril e dezembro de 2008 Kanehise recebeu normalmente seu salário na Câmara, mas efetivamente não trabalhava para a vereadora, mas, em sua marcenaria e em escolas de artes marciais. 

O magistrado determinou aos réus a suspensão dos direitos políticos por oito anos; o ressarcimento integral do dano; perda da função pública; multa civil equivalente a duas vezes o valor do dano; e proibição de contratar com o poder público por dez anos. As penas valem apenas após não haver mais possibilidade de recursos. Eles podem recorrer ao Tribunal de Justiça. Pelo mesmo fato, os dois réus respondem ação pelo crime de peculato. 

Também constava da ação do Ministério Público, ajuizada em 2010, que o assessor, num período anterior, em 2005, permaneceu um mês no Japão para tratar de assuntos pessoais e, mesmo assim, recebeu integralmente o salário. Ele não estava de férias e tampouco de licença. Neste caso, o juiz considerou que houve improbidade, mas não há motivo para ressarcimento porque voluntariamente, após o início da investigação, o assessor devolveu o dinheiro. 

Quanto ao primeiro fato, a defesa alegou que até 2008 a legislação municipal não exigia o cumprimento de carga horária pelos assessores, que também estavam liberados para executar atividades externas. Afirma ainda que Kanehise cumpria sua função de assessor comunitário "na maioria das vezes, à noite e em finais de semana, junto à comunidade, a fim de servir de elo entre a população e a vereadora, de forma que esta pudesse tomar as proposições cabíveis para atender as reivindicações do eleitorado". 

O magistrado rechaçou a tese. "Não se quer dizer com isso que não pudesse, legitimamente, executar, no exercício de suas funções, quaisquer atividades externas, porém não há dúvidas de que ofende a moralidade administrativa a conduta situada no extremo oposto, como foi comprovada nos autos, de que o réu Salvador não cumpria expediente algum, ou quase nenhum, junto ao gabinete da vereadora ré". 

Sandra Graça não quis falar sobre a condenação. "Não estou sabendo. É com minha advogada." A defensora, Patrícia Ayub Costa Ligmanovski, não foi localizada em seu escritório e tampouco deu retorno ao pedido de entrevista. Os advogados do ex-assessor também não foram localizados.

Loriane Comeli
Reportagem Local

segunda-feira, 19 de agosto de 2013