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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 19 de março de 2014

DANIEL STEIDLE NA FOLHA DE LONDRINA - GUARDIÃO DA FLORESTA EM ROLÂNDIA

DANIEL STEIDLE
NA CAPA DA FOLHA DE LONDRINA
AS FLORESTAS DE ROLÂNDIA COLOCADAS COMO TESOUROS A CÉU ABERTO... SERÁ QUE AGORA OS GUARDIÕES DESTES TESOUROS FINALMENTE  VÃO GANHAR O MERECIDO RECONHECIMENTO E A POSSIBILIDADE  DE TAMBÉM PODEREM SOBREVIVER COM ESTES TESOUROS? TEM MAIS 4 MIL HECTARES DE “TESOUROS A CÉU ABERTO” EM ROLÂNDIA AGUARDANDO SER UMA FONTE DE RENDA PARA OS SEUS GUARDIÕES / AGRICULTORES.

IMAGINEM QUANTOS LUCROS PARA TODO MUNDO!

ROLÂNDIA - ADRIAN e URSULA SAEGESSER - POUSADA MARABU - AMBIENTALISTAS - FOLHA

ILSE DIETRICH - SÍTIO CAIOBI - ROLÂNDIA - PR. - AMBIENTALISTA

FOLHA DE LONDRINA








Muitas famílias que na primeira metade do século passado escaparam do nazismo na Alemanha emigraram para o Norte do Paraná e, ao longo de décadas, construíram uma história de respeito e devoção ao meio ambiente. Em Rolândia, várias propriedades rurais guardam um legado impressionante: verdadeiros jardins botânicos informais que, assim como os oficiais, abrigam uma flora exuberante e diversificada. 


São áreas que, além da riqueza ambiental, contam a vida de pessoas e revelam a maneira com que elas lidam com a natureza. Na visão do educador ambiental Daniel Steidle, trata-se de "tesouros" que precisam ser preservados não só pelo banco genético ali existente, mas também para que possam vir a funcionar como "escolas a céu aberto" e como espaços de estudos para botânicos e biólogos. 

"As coleções de plantas têm função estratégica para a sobrevivência do homem. Esses jardins, muitos com espécies ainda não catalogadas, são cuidados por senhoras com mais de 80 anos de idade. O segredo da longevidade e do bom humor parece ter relação direta com eles", afirma Steidle. 

É uma tese que encontra respaldo no Sítio Caiobí, onde mora Ilse Dietrich, que chegou à Rolândia com os pais e dois irmãos em 1934. Dos 20 alqueires originais, quatro ainda são de mata virgem, que circundam a casa erguida com vigamentos de toras brutas e em cujo porão ainda há a oficina da qual saíram todos os móveis da família. Próximo de um babaçu trazido do Mato Grosso e de pitangueiras de 15 metros de altura fica um sombrete que protege boa parte das três mil orquídeas existentes no local. Perobas, mandacarus e figueiras dividem espaço com arbustos e frutíferas que os pais trouxeram de vários lugares do Brasil. 

"Lidar com jardins é herança dos meus antepassados. Meu pai gostava muito, e eu peguei a mania dele." 

Nos primeiros dez anos na nova morada, até o plantio do café, a rotina da família Dietrich no Sítio Caiobí era trabalhar pela subsistência. Plantava-se basicamente feijão e milho, e criava-se frangos, porcos e algum gado. 

"Fui criada assim. Gosto de mexer com plantas. Não me vejo na cidade, em apartamento. Gosto mesmo do ambiente natural, simples. Não tenho medo dos bichinhos que o pessoal da cidade não gosta. Não mato eles, nem mosquito." 



Hoje, Ilse Dietrich se dedica mais às orquídeas que, quando floridas, ela arrasta pra dentro de casa. "Elas ocupam meu tempo. Passo a tarde junto delas, adubando, pulverizando, replantando", relata. "Não tenho mais forças para fazer o que eu fazia no passado. Mas tenho alegria", diz Ilse, que revela um antigo costume: lá, visitantes que trazem uma muda levam outra de volta. 

















ROLÂNDIA - ANNELI JUNG - FAZENDA ÁGUA DO CANYON - AMBIENTALISTA

FOLHA DE LONDRINA


19/03/2014 

Jardins botânicos informais

Em Rolândia, áreas cultivadas por imigrantes alemães ao longo de décadas são consideradas verdadeiros tesouros genéticos de biodiversidade

Paixão 

Na Fazenda Água do Canyon, a poucos quilômetros do Sítio Caiobí, Annelise Köhrmann Jung, de 99 anos, recebe visitas, com simpatia e boa vontade, na varanda alicerçada com troncos de peroba rosa lavrados no machado. A sala da casa dela contém um pequeno jardim de inverno, com algumas folhagens plantadas à beira da janela principal – um exagero, para quem pode desfrutar, do sofá, de uma paisagem deslumbrante: milhares de metros quadrados de um grande jardim que, de um lado, oferece trilhas calçadas com pedras mauá que levam a um emaranhado de folhagens em meio a árvores imensas. Do outro, ribanceira abaixo, o jardim alcança as margens do rio que dá nome à propriedade, unindo-se a um grande fragmento de mata original.  

Ao lado da casa, equipada com uma estufa e um orquidário, há também magnólias vindas de Ourinhos (SP) e folhagens e palmeiras de Faxinal (PR). "Meu marido pegou mudas em todo canto. Ele viajava muito e trazia plantas, era a paixão dele", brinca ela, que se recorda dos tempos na Alemanha. "Lá não há essa diversidade toda, essa exuberância. No Brasil, é como entrar numa loja cheia de doces", compara. "Você quer ter seu paraíso até dentro de casa." 

Da varanda, apoiada em uma bengala, olhos claros e os cabelos muito brancos, Anneli exibe um sorriso largo e a dentição perfeita quando fala das suas plantas e da vida que leva na zona rural de Rolândia. "Tenho grande sorte em viver aqui, com minhas companheiras". 

Imagens Ricardo Chicarelli

ROLÂNDIA - SERÁ INAUGURADO HOJE A TORRE E OS SINOS DA IGREJA MATRIZ



Nesta  quarta-feira 19 será  feriado municipal. Às 18:30 horas acontecerá uma missa solene, presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom Orlando Brandes, com a participação do Cardeal Arcebispo Dom Geraldo Majela Agnelo, do Arcebispo Emérito Dom Albano B. Cavallin e outros sacerdotes. Participação dos corais “União” e “Santa Cecília”, da Catedral de Londrina. “Às 20 horas serão inaugurados a torre e os sinos com uma cantata da sacada externa com os dois Corais presidido pelo  Arcebispo e pelo Padre Zé com queima de fogos.  TEXTO e FOTO By  JOSÉ CARLOS FARINA

ROLÂNDIA NA FOLHA - CORTE DE 2.600 ÁRVORES

Uma reportagem na Folha de Londrina de hoje ( 19/03/14) está confirmando o que eu previ a poucos dias. Se o COMDEMA  e a Câmara aprovar o Plano de Arborização encomendado pela prefeitura vão cortar nada mais, nada menos do que 2.600 árvores. Nos últimos 5 anos da atual administração foi confessado o corte de mais de 650 árvores.... e quase nada foi replantado... fiz uma reportagem ( em vídeo ) mostrando falhas em  toda a cidade... Se este plano for aprovado tenho certeza que o problema se agravará. A prefeitura não tem funcionários para replantar estas árvores. Corremos o risco de termos um clima de deserto aqui em Rolândia. Se eu fosse do COMDEMA e se eu fosse vereador não aprovava este Plano que custou R$ 30 mil. TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA
VEJAM O PLANO DE ARBORIZAÇÃO DE FARINA
VÍDEO