Os problemas com alto número de acidentes e a longa espera de motoristas por conta da passagem de composições do trem em Rolândia (27 km de Londrina) estão próximos de chegar ao fim. Com processo licitatório finalizado, a empresa Legnet Engenharia, de São José dos Pinhais, aguarda apenas o aval do Departamento Nacional de Infaestrutura de Transportes (Dnit) para o início da construção de uma trincheira na BR-369 no município. O investimento é estimado em R$ 7.137.620,27.
A transposição interligará as avenidas Castro Alves e Ailton Rodrigues Alves, na região central da cidade, e desta forma, permitirá a fluidez do trânsito. O equipamento vai garantir a movimentação dos trens da América Latina Logística (ALL) concomitantemente com o fluxo contínuo dos veículos. Com isso, visa ainda dar um pouco mais de segurança para a circulação de pedestres na região, embora o projeto ainda não contemple uma passarela.
O prefeito reforçou que a proposta de transposição é uma antiga reivindicação da cidade. "É um meio de solucionar um problema de pelo menos 30 anos. Assim como em todos os lugares em que a linha férrea divide a cidade, os moradores ficam isolados enquanto passa o trem. Sem contar que também temos dificuldades com situações de emergência, como no caso da passagem interrompida para ambulâncias e carros de polícia", destacou.
Segundo ele, ainda estão projetadas outras três trincheiras e uma passarela de pedestres. Porém, por ora somente uma das propostas será executada. "Demos prioridade. São obras muitos caras e precisávamos ver o que era mais pontual. Depois disso vamos tentar a passarela", ressaltou o prefeito. Além disso, o município se mobiliza na esfera federal para a retirada do pátio de manobras da região central da cidade.
Desde 8 de julho, o superintendente regional do Dnit no Paraná, José da Silva Tiago, aguarda manifestação da Diretoria de Infraestrutura Ferroviária do órgão, em Brasília, sobre a solicitação oficial para implantação de empenho para assinatura de contrato com a Legnet. Porém, até esta quinta-feira (24) não havia resposta sobre o começo do serviço, bem como não haviam detalhes sobre as despropriações de áreas necessárias para a construção da trincheira. Todo o trabalho será desapropriação de áreas necessárias à construção da trincheira.