Assinado contrato de R$ 5,225 milhões para pavimentação em Rolândia

Um projeto que tramitou durante meses teve desfecho favorável na tarde da terça-feira, 30 de dezembro, quando a prefeita interina Sabine Giesen (PMDB) assinou o Contrato de Financiamento relativo à segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no valor de R$ 5.225.000,00 destinados para pavimentação em Rolândia.

Entregue pelo gerente regional da Superintendência da Caixa Econômica Federal (CEF) do Norte do Paraná, Antonio Minuk e o pelo gerente de filial Noel José de Souza ao Executivo, o contrato tem como finalidade atender a população no âmbito do Programa Pró Transporte (programa do governo federal vinculado ao PAC).

A utilização do financiamento fica então definida para a pavimentação de vias, que já foram analisadas pela Secretaria Municipal de Planejamento. A liberação dos valores se dará conforme a execução das obras.

Uma das exigências no contrato é a contrapartida de 5%, totalizando R$ 275.000,00. O material a ser utilizado na pavimentação é o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) e recape nos diversos trechos de ruas da cidade.

Os projetos aprovados nesta primeira etapa serão utilizados para a execução das seguintes obras:

Recapeamento asfáltico da Avenida Aylton Rodrigues Alves (trecho entre a Rodovia BR-369/Avenida Pres. Getúlio Vargas e a rotatória das rodovias PR-170 e PR-323);

Recapeamento asfáltico da Avenida Brasília no trecho entre a Rua Padre José Herions e a Rua Armando Roque Mungo;

Pavimentação asfáltica da Rua Armando Roque Mungo no trecho entre a Avenida Brasília e a Avenida Itamaraty;

Pavimentação asfáltica do prolongamento da Avenida Brasília, nos trechos não pavimentados entre a Rua Poços de Caldas e a Avenida Itamaraty II;

Recapeamento asfáltico da Rua Poços de Caldas, no trecho entre a Avenida Brasília e o Jardim Costa do Sol;

Pavimentação asfáltica da Rua Palmiro Trevizan, no trecho entre a Avenida Brasília à Avenida Itamaraty;

Pavimentação asfáltica do alargamento da Avenida Dr. Júlio Braz Damasceno no trecho entre a rotatória da Rodovia PR-170 e os conjuntos habitacionais José Perazolo, Tomie Nagatani e Ernesto Franceschini. ASSESSORIA

VÍDEO REUNIÃO DE ZÉ DE PAULA COM SECRETÁRIOS E DIRETORES - By FARINA

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Homem esfaqueia três e é contido a tiros

FOLHA DE LONDRINA

Londrina - Policiais militares precisaram efetuar dois disparos (um no abdômen e outro na perna direita) para frear a fúria do servente de pedreiro Wellington Rodrigues Miranda, de 24 anos, na tarde de ontem, na Zona Norte de Londrina. O jovem teria sofrido um surto psicótico em casa e fugido para a rua. Na Avenida Gines Parra, no Conjunto Maria Cecília, ele esfaqueou três pessoas em um ponto de ônibus.

A ocorrência mobilizou diversas viaturas da Polícia Militar, Siate e Samu. A avenida precisou ser bloqueada para que as vítimas fossem socorridas. Miranda mora no bairro com a mulher e um filho pequeno.

De acordo com um policial militar que atuou na contenção de Miranda, que não quis ser identificado, o jovem teria sido baleado por não ter obedecido à ordem para se entregar e por avançar contra a equipe policial. Segundo o policial, mesmo baleado, ainda foi necessário uso de força física para imobilizar Miranda.

Segundo o soldado do Corpo de Bombeiros Edmar Augusto, o jovem ficou consciente durante todo o socorro. Mesmo assim ele precisou ser atendido pelo médico do Samu e foi encaminhado com risco de morte ao Hospital Universitário.

Uma das vítimas atacadas por Miranda foi Roseli Aparecida da Silva, 47 anos. "Ela sofreu ferimentos nos braços, foi socorrida pelo Siate e encaminhada sem gravidade para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Santiago, Zona Oeste", informou o soldado do Siate Maurício de Oliveira. De acordo com ele, as outras duas vítimas foram levadas por terceiros ao Hospital da Zona Norte. "Elas tinham ferimentos no rosto, braços e pernas, mas não corriam risco de morte", completou Oliveira.

O irmão do suspeito, Weverton Ângelo Miranda, afirmou que o rapaz passou a demonstrar comportamento estranho nos últimos três dias, após ter chegado de viagem com a família. "Há dois dias, levamos ele até o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) porque não estava bem. Mas não deixaram ele internado. Quando foi hoje, o Wellington ficou ainda pior e agitado", complementou. "A mulher dele ficou por duas horas pedindo socorro ao Samu, mas não foi atendida. Logo depois meu irmão saiu para a rua com a faca e fez o que fez", apontou Weverton. Vizinhos e familiares de Miranda reforçaram que, até então, Miranda não havia demonstrado agressividade.

"A mulher dele ficou por duas horas pedindo
socorro ao Samu, mas não foi atendida’’

Paulo Monteiro
Equipe NossoDia