A
2.ª Vara de Fazenda Pública de Londrina acatou pedido do Ministério
Público (MP) e bloqueou os bens de 40 pessoas físicas e jurídicas
suspeitas de integrarem um suposto esquema de enriquecimento ilícito de
auditores da Receita Estadual. A Justiça também quebrou os sigilos
fiscal e bancário dos envolvidos. O caso está sendo apurado pela
Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Londrina desde o dia 15 de
janeiro, quando o Gaeco apreendeu veículos e objetos de luxo na casa do auditor Luiz Antônio de Souza, que havia sido preso dois dias antes em um conhecido motel da cidade na companhia de uma adolescente de 15 anos.
A apuração relacionada ao enriquecimento ilícito é um desdobramento da investigação de uma rede de exploração sexual de adolescentes na cidade. Além de Souza, são investigados pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público outros cinco auditores da Receita Estadual: José Luiz Favoreto e Orlando Aranda, já presos por envolvimento no esquema de exploração sexual, além de Márcio Albuquerque Lima, Marco Antônio Bueno e Antônio Carlos Lovatto.
De acordo com as investigações, os suspeitos mantinham empresas em nomes de "laranjas" e teriam usado um esquema de cobrança de propina para enriquecer de forma ilícita.
O Gaeco cumpriu 54 mandados de busca e apreensão em Londrina e outros diversos em Curitiba, Apucarana, Porecatu, Sabáudia, Rolândia e Alvorada do Sul nesta quinta-feira. Os agentes visitaram a Receita Estadual, escritórios de contabilidade, empresas - muitas de fachada - e residências. Participaram da "operação" 60 policiais militares, auditores do Ministério Público e oficiais de Justiça, além de integrantes do Gaeco de Curitiba.
A apuração relacionada ao enriquecimento ilícito é um desdobramento da investigação de uma rede de exploração sexual de adolescentes na cidade. Além de Souza, são investigados pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público outros cinco auditores da Receita Estadual: José Luiz Favoreto e Orlando Aranda, já presos por envolvimento no esquema de exploração sexual, além de Márcio Albuquerque Lima, Marco Antônio Bueno e Antônio Carlos Lovatto.
De acordo com as investigações, os suspeitos mantinham empresas em nomes de "laranjas" e teriam usado um esquema de cobrança de propina para enriquecer de forma ilícita.
O Gaeco cumpriu 54 mandados de busca e apreensão em Londrina e outros diversos em Curitiba, Apucarana, Porecatu, Sabáudia, Rolândia e Alvorada do Sul nesta quinta-feira. Os agentes visitaram a Receita Estadual, escritórios de contabilidade, empresas - muitas de fachada - e residências. Participaram da "operação" 60 policiais militares, auditores do Ministério Público e oficiais de Justiça, além de integrantes do Gaeco de Curitiba.
Ricardo Chicarelli/Equipe Folha
Foram apreendidos documentos e computadores, que devem passar por análise e perícia na sede do MP em Londrina. Ninguém havia sido preso até as 15h30 desta quinta-feira. (com informações da repórter Viviani Costa, da Folha de Londrina).