JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Senadores brasileiros são recebidos a pedradas na Venezuela
18/06/2015
Isabella Souto , Marcelo Ernesto /
O senador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou, na tarde desta quinta-feira (18/6), por telefone, que a comitiva de senadores que viajou à Venezuela está sitiada a um quilômetro do aeroporto de Caracas. “Manifestantes pró-governo venezuelano estão obstruindo toda a pista. É realmente de uma petulância e prepotência. Pior que qualquer ditadura da África”, contou. Segundo ele, foram arremessadas pedras no ônibus em que os senadores estão.
A comitiva dos senadores está na Venezuela para prestar solidariedade aos políticos de oposição presos pelo governo do presidente Nicolás Maduro. Caiado contou que o embaixador do Brasil naquele país, Ruy Pereira, recebeu os senadores no aeroporto, mas foi embora.
O senador Aécio Neves também relatou o episódio. “Estamos em Caracas, sitiados em uma via pública. Nossa van foi atacada por manifestantes”, afirmou em seu perfil no twitter. “Estamos aqui para defender a democracia e até agora o governo venezuelano tem demonstrado pouco apreço por ela”, completou.
“Não conseguimos sair do aeroporto. Sitiaram nosso ônibus, bateram, tentaram quebrá-lo. Estou tentando falar com o presidente Renan”, disse Caiado, referindo-se ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Além de Ronaldo Caiado (DEM), participam da comitiva os senadores Aécio Neves (PSDB), José Agripino (DEM) e Aloísio Nunes Ferreira (PSDB).
Segundo o senador Aloísio Nunes Ferreira cerca de 200 pessoas atacaram o ônibus. “Jogaram pedras, deram pontapés no ônibus”, contou. Ele afirmou que apesar das agressões, ninguém está ferido e a polícia está garantindo a segurança dos parlamentares. Ainda segundo Nunes, o embaixador do Brasil já está ciente do episódio e entrou em contato com o governo venezuelano para garantir a integridade deles.
"Nunca na nossa história uma missão oficial havia sido tratada dessa maneira. É revoltante”, disse María Corina Machado, dirigente da oposição venezuelana em entrevista a imprensa local, sobre o episódio envolvendo os parlaVEJAM O VÍDEO DA GLOBOmentares brasileiro
ROLANDENSE CAI COM 50 QUILOS DE MACONHA
ELIANDRO PIVA
Em um trabalho conjunto da P2 de Rolândia, Toledo e PF de Guaíra/PR, realizavam diligencias de rotina em Terra Roxa quando na tarde de ontem (16), por volta das 15h, deram ordem de parada a um veículo táxi com placas de Maringá. Ao verificar o que estava sendo transportado no porta malas, os PFs encontraram dois volumes lacrados, que após abertos, continham vários tabletes de maconha, totalizando 50 kg. O Rolandense Alison Rodrigues da Silva, conhecido como "Porquinho" morador do Conj. Santiago assumiu a propriedade da droga. Diante dos fatos ficou constatado que o taxista Valter Araujo de Oliveira também estava envolvido, e os dois acabaram presos por tráfico de drogas. Eles revelaram que levariam a “erva” até Maringá, onde receberiam R$ 2 mil pelo transporte.
Veículo Renault/Logan, cor prata, placas AUL-3994 de Maringá/PR, drogas e presos, foram encaminhados para a Polícia Federal de Guaíra.
SIMBAL ROLÂNDIA DEMITE E É MATÉRIA DA FOLHA DE LONDRINA
FOLHA DE LONDRINA
Crise chega à indústria moveleira e gera demissões
Empresa demitiu 105 funcionários ontem na região; sindicato patronal do polo de Arapongas aponta queda de ao menos 5% no número de vagas devido ao cenário econômico
Segundo sindicato, redução nas vendas do setor moveleiro está estimada entre 25% e 30% somente em junho
A crise econômica começou a atingir mais fortemente a indústria moveleira do polo de Arapongas e começou a afetar os empregos. O Grupo Simbal, que tem aproximadamente 1,350 mil funcionários distribuídos em cinco unidades, demitiu ontem cerca de 105 trabalhadores, a maior parte na fábrica de Rolândia. Movimento que atinge outras empresas do setor e que já afetou ao menos 5% dos postos de trabalho na região, segundo estimativa do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima).
A Simbal demitiu ontem 85 pessoas em Rolândia, 43% dos cerca de 200 funcionários da unidade, e outras 30 em Arapongas, informou a assessoria da empresa. A justificativa foi a crise do mercado e adequações em vagas temporárias. De acordo com a Simbal, demitir é sempre o último recurso da empresa e existe a expectativa de reverter a perda de postos de trabalho entre 60 e 90 dias, desde que o setor de móveis se recupere.
Quadro que não é diferente do apresentado em outras empresas do polo. O presidente do Sima, Nelson Poliseli, afirma que boa parte das fábricas colocaram os funcionários em férias coletivas em algum momento deste semestre, mas uma redução nas vendas do setor estimada pela entidade entre 25% e 30% somente em junho, na comparação com o mesmo mês de 2014, começou a prejudicar o mercado de trabalho. "Está complicado, as empresas estão diminuindo. Infelizmente, é hora de adequar as empresas, reduzir custos e enxugar", diz.
As vendas industriais da atividade móveis e indústrias diversas caíram, em relação ao mesmo período do ano anterior, 4,51% em janeiro, 14,30% em fevereiro e 12,94% em março, segundo o último levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em maio. Poliseli considera que o mau momento econômico na atividade moveleira, aliado aos dois reajustes na tarifa de energia elétrica neste ano e ao aumento da carga tributária estadual e federal, castigaram todo o setor. "Normalmente, o segundo semestre costuma ser melhor do que o primeiro, mas, esta vez, não vemos perspectivas de melhora."
Mesmo a alta da cotação do dólar, que poderia contribuir para um setor que conta com poucos insumos importados, não ajuda o polo araponguense. "As fábricas da região exportam no máximo 5% e não se muda isso tão rapidamente", diz o presidente do Sima.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Arapongas foi procurado ontem para comentar as demissões, mas não havia diretores disponíveis ontem para comentar o caso.
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